Linnpy

G
G1
6h

Centros humanitários que acolheram desabrigados da enchente no RS devem ser fechados até o fim do mês

Centros humanitários que acolheram desabrigados da enchente no RS devem ser fechados até o fim do mês
Três estruturas foram mobilizadas para abrigar os atingidos pela cheia. Uma foi desativada no ano passado, outra deve ser encerrada no sábado (24) e a terceira, no fim do mês. Abrigados deixam Centros Humanitários e vão para moradias provisórias
O processo de fechamento dos Centro Humanitários de Acolhimento (CHA), montados para abrigar pessoas que perderam suas casas pelas enchentes do ano passado, deve ser concluído no fim do mês, conforme previsão da prefeitura de Canoas.
? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp
Três centros foram criados em julho do ano passado pelo governo do estado, em conjunto com as prefeituras e a Fecomércio, sob coordenação a Agência da ONU para Migrações. As estruturas foram projetadas em conjunto com as prefeituras e empresas que fizeram doações de maquinários, brinquedos e outros itens para dar mais conforto aos acolhidos.
Em dezembro, o CHA Recomeço, em Canoas, encerrou suas atividades. Já o CHA Esperança, em Canoas, que chegou a receber 850 pessoas, deve ser o último a ser desativado, na semana que vem, conforme previsão da prefeitura. O local abriga menos de 50 pessoas atualmente. No próximo sábado (24), deve fechar as portas o CHA Vida, em Porto Alegre, onde ainda estão 100 pessoas.
A dona de casa Maria Elmira Vidal de Negreiros, de 56 anos, é uma das moradoras que conseguiu sair do Centro, encaminhada para uma casa temporária em Canoas.
"É muita emoção. Entrei no portão com o pé direito. Já entrei, levantou a mão pro céu agradecendo a Deus que a gente ia ter um lar", diz.
Maria Elmira Vidal de Negreiros, de 56 anos
Reprodução/ RBS TV
As casas temporárias são feitas de aço e concreto. O governo gaúcho investiu R$ 83,3 milhões na compra das 625 estruturas que são chamadas de módulos habitacionais transportáveis e poderão ser usadas em outros atendimentos emergenciais de habitação.
O Secretário Estadual de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, diz que a transferência "devolve a dignidade para as famílias".
"A velocidade da resposta do governo pelas amarras a uma catástrofe jamais será na velocidade da destruição da enchente. Mesmo assim, o estado foi ágil, pensou, projetou e está individualizando o acolhimento dentro dos módulos habitacionais", comenta Gomes.
A montagem das 58 casas criou um condomínio formado pelas famílias que só compartilharam histórias de perdas no último ano, em Canoas. Agora, elas comemoram as pequenas conquistas.
"É provisório, mas é com a família né? Um cantinho muito especial", relata Maria Elmira, enquanto via a chegada de mais um caminhão.
A transferência para as moradias definitivas ainda não tem data prevista. Antonio Muniz, que durante a enchente fugiu do bairro Mathias Velho com água pelo pescoço, já vê uma luz no fim do túnel.
"Aos poucos, vamos nos arrumando, nos ajeitando. Com fé em Deus a gente vai esquecer a tristeza que passou. Agora é só a alegria, né?", diz Muniz.
Centro Humanitário de Acolhimento "Vida", em Porto Alegre, ainda tem 100 moradores, que devem sair do local ainda em maio
Reprodução/RBS TV
VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar