Treze alunos de escola de Duque de Caxias são diagnosticados com hepatite A

Treze alunos de escola de Duque de Caxias são diagnosticados com hepatite A
Treze alunos da Escola Municipal Olga Teixeira de Oliveira, localizada no bairro Parque Lafaiete, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, passaram mal nos últimos dias e foram diagnosticados com hepatite A. Um adolescente de 16 anos está internado na UTI.
A doença, que causa inflamação no fígado, é transmitida entre pessoas ou por meio de alimentos e água contaminados pelo vírus.
Pais de alunos estão preocupados com a possibilidade de novos casos. Enquanto isso, a unidade escolar segue funcionando normalmente.
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“As pessoas estão banalizando a hepatite, gente. É dentro de uma escola, onde achamos que nossos filhos estão seguros, mas eles estão correndo risco de vida”, relata a dona de casa Suelen Vasconcelos.
Escola Municipal Olga Teixeira de Oliveira fica no bairro Parque Lafaiete
Reprodução/TV Globo
O filho do aposentado Luiz Carlos Carmo, também com 16 anos, está internado em estado grave após complicações hepáticas.
“Ele começou com vômito, dor abdominal, urina escura e febre muito alta. Agora está na UTI”, afirma o pai.
Dois filhos da cabeleireira Alessandra Ferreira também foram diagnosticados com a doença.
“Começou com vômito, depois a barriga passou a doer muito. À noite, ele teve febre de 37ºC e ficou muito molinho. Notei que os olhos estavam muito amarelos”, conta Alessandra.
Tentativa de evitar o alastramento da doença
Medidas emergenciais foram tomadas pela escola. Os bebedouros foram lacrados, as caixas d’água passaram a receber água diretamente da rua, e a cisterna — que pode ter causado o problema — foi desativada.
Cisterna da escola está quase vazia
Reprodução/TV Globo
“A cisterna está imunda. Fica em nível baixo, próximo ao solo. Quando chove, alaga tudo e a água entra na escola. A água da caixa acaba sendo contaminada. Ali atrás tem um valão”, denuncia Suelen.
Nesta quarta-feira (13), um representante da Águas do Rio esteve na escola para colher amostras e realizar testes de qualidade da água.
Em mensagem enviada aos pais, a direção da escola informou que comprou água mineral para alunos e funcionários. Quando o estoque acabar, será fornecida água fervida.
O comunicado também menciona que os banheiros do andar superior estão fechados e que, nos do térreo, funcionários estão orientando as crianças a lavarem as mãos com sabonete. A escola pediu ainda que os alunos evitem compartilhar talheres e copos.
Mensagem da escola enviada aos pais e responsáveis
Reprodução/TV Globo
O horário de algumas turmas foi reduzido.
“Imaginem uma escola com mais de mil crianças. Como separar todas ou evitar que se contaminem?”, questiona Alessandra.
“Distribuir água mineral e interditar o bebedouro não é suficiente. Não adianta. O correto seria fechar a escola e tomar medidas cabíveis para que nossas crianças não sofram tanto”, conclui Suelen Vasconcelos.
O que diz a Prefeitura de Duque de Caxias
Por nota, a Prefeitura de Duque de Caxias informou que a Secretaria Municipal de Saúde está acompanhando o caso e que todas as providências necessárias foram tomadas.
Caminhão-pipa abastece escola após surto de hepatite A
Reprodução/TV Globo
Segundo o município, a Vigilância Sanitária esteve na escola e as recomendações dos profissionais estão sendo seguidas.
Ainda de acordo com o comunicado, a água, a cisterna e a caixa d’água são monitoradas mensalmente por meio de testes de qualidade realizados por uma empresa independente contratada pela secretaria.
A Secretaria Municipal de Educação informou que está distribuindo água mineral em copo para alunos e funcionários, além de álcool em gel para higienização.
Treze alunos da Escola Municipal Olga Teixeira de Oliveira, localizada no bairro Parque Lafaiete, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, passaram mal nos últimos dias e foram diagnosticados com hepatite A. Um adolescente de 16 anos está internado na UTI.
A doença, que causa inflamação no fígado, é transmitida entre pessoas ou por meio de alimentos e água contaminados pelo vírus.
Pais de alunos estão preocupados com a possibilidade de novos casos. Enquanto isso, a unidade escolar segue funcionando normalmente.
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“As pessoas estão banalizando a hepatite, gente. É dentro de uma escola, onde achamos que nossos filhos estão seguros, mas eles estão correndo risco de vida”, relata a dona de casa Suelen Vasconcelos.
Escola Municipal Olga Teixeira de Oliveira fica no bairro Parque Lafaiete
Reprodução/TV Globo
O filho do aposentado Luiz Carlos Carmo, também com 16 anos, está internado em estado grave após complicações hepáticas.
“Ele começou com vômito, dor abdominal, urina escura e febre muito alta. Agora está na UTI”, afirma o pai.
Dois filhos da cabeleireira Alessandra Ferreira também foram diagnosticados com a doença.
“Começou com vômito, depois a barriga passou a doer muito. À noite, ele teve febre de 37ºC e ficou muito molinho. Notei que os olhos estavam muito amarelos”, conta Alessandra.
Tentativa de evitar o alastramento da doença
Medidas emergenciais foram tomadas pela escola. Os bebedouros foram lacrados, as caixas d’água passaram a receber água diretamente da rua, e a cisterna — que pode ter causado o problema — foi desativada.
Cisterna da escola está quase vazia
Reprodução/TV Globo
“A cisterna está imunda. Fica em nível baixo, próximo ao solo. Quando chove, alaga tudo e a água entra na escola. A água da caixa acaba sendo contaminada. Ali atrás tem um valão”, denuncia Suelen.
Nesta quarta-feira (13), um representante da Águas do Rio esteve na escola para colher amostras e realizar testes de qualidade da água.
Em mensagem enviada aos pais, a direção da escola informou que comprou água mineral para alunos e funcionários. Quando o estoque acabar, será fornecida água fervida.
O comunicado também menciona que os banheiros do andar superior estão fechados e que, nos do térreo, funcionários estão orientando as crianças a lavarem as mãos com sabonete. A escola pediu ainda que os alunos evitem compartilhar talheres e copos.
Mensagem da escola enviada aos pais e responsáveis
Reprodução/TV Globo
O horário de algumas turmas foi reduzido.
“Imaginem uma escola com mais de mil crianças. Como separar todas ou evitar que se contaminem?”, questiona Alessandra.
“Distribuir água mineral e interditar o bebedouro não é suficiente. Não adianta. O correto seria fechar a escola e tomar medidas cabíveis para que nossas crianças não sofram tanto”, conclui Suelen Vasconcelos.
O que diz a Prefeitura de Duque de Caxias
Por nota, a Prefeitura de Duque de Caxias informou que a Secretaria Municipal de Saúde está acompanhando o caso e que todas as providências necessárias foram tomadas.
Caminhão-pipa abastece escola após surto de hepatite A
Reprodução/TV Globo
Segundo o município, a Vigilância Sanitária esteve na escola e as recomendações dos profissionais estão sendo seguidas.
Ainda de acordo com o comunicado, a água, a cisterna e a caixa d’água são monitoradas mensalmente por meio de testes de qualidade realizados por uma empresa independente contratada pela secretaria.
A Secretaria Municipal de Educação informou que está distribuindo água mineral em copo para alunos e funcionários, além de álcool em gel para higienização.
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