Trump diz que 9 de julho não é data fixa e que pode encurtar prazo final para negociação de tarifas

Presidente norte-americano afirmou que os EUA podem tanto aumentar quanto encurtar o período de negociações. Trump conversa com Xi Jinping sobre tarifaço: 'conclusão muito positiva para ambos os países'
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (27) que a data final para negociações das chamadas "tarifas recíprocas" ainda não está completamente definida e disse que gostaria de encurtar o prazo. (Entenda mais abaixo)
"A data de 9 de julho não é fixa, podemos fazer o que quisermos. Podemos estender [o prazo], podemos encurtar. Eu gostaria de encurtar", afirmou durante entrevista a jornalistas.
Em abril, pouco tempo após o anúncio do tarifaço, o republicano voltou atrás e anunciou a suspensão das taxas por 90 dias — prazo que deveria terminar em 9 de julho. Desde então, os Estados Unidos têm tentado firmar acordos com vários de seus parceiros comerciais, mas sem sucesso.
Até o momento, apenas dois acordos foram firmados: um com o Reino Unido e um com a China, que ainda precisa do aval de Trump e do presidente chinês, Xi Jinping.
Nesse último caso, a última atualização acontecer na quinta-feira (26), quando os EUA anunciaram que chegaram a um consenso com a China para acelerar o envio de terras raras produzidas no país asiático.
Mais cedo, durante entrevista à Fox News, o chefe do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, havia feito uma afirmação completamente oposta à de Trump. Segundo ele, a data poderia ser estendida para que os acordos conseguissem ser concluídos, indicando que os tratados poderiam ser finalizados até o Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que acontece em 1º de setembro.
Ainda nesta sexta-feira, o republicano voltou a afirmar que planeja enviar informando aos países qual será a tarifa que eles precisarão pagar para fazer negócios com os Estados Unidos, reiterando que estava em negociação com diversos países, incluindo a Índia.
"Em algum momento na próxima semana enviaremos uma carta para vários países, falando o que eles precisam pagar para negociar com os Estados Unidos", afirmou, indicando que as negociações se desenrolariam rapidamente a partir desse momento.
"Temos várias conversas boas acontecendo com vários países, mas alguns ficarão desapontados porque precisarão pagar tarifas", completou Trump.
O presidente norte-americano ainda reforçou que o país conseguiu arrecadar "centenas de bilhões de dólares" com as taxas impostas e que não houve aumento da inflação no país, como é amplamente esperado pelos mercados financeiros.
"O único problema é que temos um cara no Fed [banco central dos EUA] que não entende o que está acontecendo. Seria ótimo se ele reduzisse as taxas de juros", disse o republicano, em referência ao presidente da instituição, Jerome Powell.
Trump tem feito repetidas críticas contra Powell, pressionando por cortes nas taxas de juros do país. Em sua última reunião, o Fed decidiu manter, pela quarta vez seguida, o referencial na faixa inalterado de 4,25% a 4,50% ao ano.
"Deveríamos estar pelo menos dois a três pontos abaixo", afirmou Trump em uma publicação recente nas redes sociais, chamando o banqueiro central de "burro" e "teimoso".
Powell por sua vez, reafirmou recentemente que os cortes das taxas de juros podem esperar até que os efeitos do tarifaço nos preços norte-americanos sejam mais claros. "Não acho que precisamos ter pressa", declarou.
O presidente dos EUA, Donald Trump
Ken Cedeno/Reuters
*Com informações da agência de notícias Reuters.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (27) que a data final para negociações das chamadas "tarifas recíprocas" ainda não está completamente definida e disse que gostaria de encurtar o prazo. (Entenda mais abaixo)
"A data de 9 de julho não é fixa, podemos fazer o que quisermos. Podemos estender [o prazo], podemos encurtar. Eu gostaria de encurtar", afirmou durante entrevista a jornalistas.
Em abril, pouco tempo após o anúncio do tarifaço, o republicano voltou atrás e anunciou a suspensão das taxas por 90 dias — prazo que deveria terminar em 9 de julho. Desde então, os Estados Unidos têm tentado firmar acordos com vários de seus parceiros comerciais, mas sem sucesso.
Até o momento, apenas dois acordos foram firmados: um com o Reino Unido e um com a China, que ainda precisa do aval de Trump e do presidente chinês, Xi Jinping.
Nesse último caso, a última atualização acontecer na quinta-feira (26), quando os EUA anunciaram que chegaram a um consenso com a China para acelerar o envio de terras raras produzidas no país asiático.
Mais cedo, durante entrevista à Fox News, o chefe do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, havia feito uma afirmação completamente oposta à de Trump. Segundo ele, a data poderia ser estendida para que os acordos conseguissem ser concluídos, indicando que os tratados poderiam ser finalizados até o Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que acontece em 1º de setembro.
Ainda nesta sexta-feira, o republicano voltou a afirmar que planeja enviar informando aos países qual será a tarifa que eles precisarão pagar para fazer negócios com os Estados Unidos, reiterando que estava em negociação com diversos países, incluindo a Índia.
"Em algum momento na próxima semana enviaremos uma carta para vários países, falando o que eles precisam pagar para negociar com os Estados Unidos", afirmou, indicando que as negociações se desenrolariam rapidamente a partir desse momento.
"Temos várias conversas boas acontecendo com vários países, mas alguns ficarão desapontados porque precisarão pagar tarifas", completou Trump.
O presidente norte-americano ainda reforçou que o país conseguiu arrecadar "centenas de bilhões de dólares" com as taxas impostas e que não houve aumento da inflação no país, como é amplamente esperado pelos mercados financeiros.
"O único problema é que temos um cara no Fed [banco central dos EUA] que não entende o que está acontecendo. Seria ótimo se ele reduzisse as taxas de juros", disse o republicano, em referência ao presidente da instituição, Jerome Powell.
Trump tem feito repetidas críticas contra Powell, pressionando por cortes nas taxas de juros do país. Em sua última reunião, o Fed decidiu manter, pela quarta vez seguida, o referencial na faixa inalterado de 4,25% a 4,50% ao ano.
"Deveríamos estar pelo menos dois a três pontos abaixo", afirmou Trump em uma publicação recente nas redes sociais, chamando o banqueiro central de "burro" e "teimoso".
Powell por sua vez, reafirmou recentemente que os cortes das taxas de juros podem esperar até que os efeitos do tarifaço nos preços norte-americanos sejam mais claros. "Não acho que precisamos ter pressa", declarou.
O presidente dos EUA, Donald Trump
Ken Cedeno/Reuters
*Com informações da agência de notícias Reuters.
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