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Putin não deve ir para a Turquia discutir acordo de paz entre Rússia e Ucrânia com Zelensky, segundo Kremlin

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Putin não deve ir para a Turquia discutir acordo de paz entre Rússia e Ucrânia com Zelensky, segundo Kremlin
Nome do presidente russo não consta na lista de autoridades que se encontrarão com a delegação de Kiev na rodada de negociações desta quinta-feira (15). Zelensky, que havia confirmado presença no encontro, afirmou que só comparecerá se Putin também for. Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (à esquerda), e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
REUTERS/Alina Smutko/File Photo/Maxim Shemetov
O nome do presidente da Rússia, Vladimir Putin, não consta na lista das autoridades do país que irão para a Turquia para negociações de paz na guerra com a Ucrânia. O documento foi divulgado nesta quarta (14) pelo Kremlin.
O encontro das delegações dos dois países, ocorrerá na quinta-feira (15). Para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que confirmou sua presença sob a condição de se encontrar com Putin, o líder russo estaria "com medo".
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A presença de Zelensky em Istambul, com isso, não é mais dada como certa.
Em um telefonema nesta quarta, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, havia pedido para que Putin fosse a Istambul.
Em um comunicado divulgado pelo Kremlin, o governo russo afirmou que estarão presentes em Istambul um assessor-sênior da presidência, Vladimir Medinsky, e o vice-ministro da Defesa, Alexander Fomin, que participou das últimas negociações realizadas entre as duas partes em 2022, poucas semanas após a invasão da Ucrânia pelas forças russas.
Também foi nomeado como parte da delegação Igor Kostyukov, diretor da Diretoria Principal de Inteligência do GRU, a Agência de Inteligência Militar Estrangeira da Rússia.
Conversas diretas
Putin propôs no domingo conversas diretas com a Ucrânia para tratar do conflito. Zelensky não apenas disse que participaria, mas também que Putin também deveria estar presente pessoalmente. O presidente ucraniano também disse nesta terça que convidou o presidente dos EUA, Donald Trump, para o encontro, que tambémnão deverá comparecer.
"Se Vladimir Putin se recusar a viajar à Turquia, será o sinal definitivo de que a Rússia não quer acabar com esta guerra, de que a Rússia não quer, nem está preparada, para nenhuma negociação", afirmou em um comunicado o chefe do gabinete da presidência ucraniana, Andrii Yermak.
Desde que Trump passou a pressionar pelo final da guerra da Ucrânia, tanto a Rússia quanto a Ucrânia têm tentado mostrar que estão trabalhando em direção à paz. No entanto, as movimentações ainda estão confusas e por vezes ficam apenas no âmbito da provocação ao rival.
O vice-ministro das Relações Exteriores russo afirmou nesta terça que a Rússia está pronta para negociações sérias sobre a guerras, mas duvida que a Ucrânia esteja disposta a negociar.
Negociações pelo fim da guerra na Ucrânia
Zelensky diz estar disposto a conversar pessoalmente com Putin
Negociações diretas entre russos e ucranianos não ocorrem desde os primeiros meses da guerra, ainda em 2022. A Turquia, que integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sediou a última reunião direta entre os dois países. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que Istambul "está pronta para sediar negociações que levem a uma solução permanente".
O presidente russo afirmou que as negociações pelo fim da guerra poderiam ser abertas "sem quaisquer pré-condições" como contraproposta à iniciativa do Reino Unido, Alemanha, Polônia e França de pressionar por uma trégua plena e incondicional de 30 dias a partir de segunda-feira —que não aconteceu. A Rússia afirmou na segunda-feira que não aceitará nenhum "ultimato" sobre cessar-fogo na guerra.
Ao comentar a exigência de Zelensky por um cessar-fogo de 30 dias, Trump disse no domingo que Putin "quer ser encontrar" em Istambul, deixando no ar uma possível ida do russo. O presidente americano, que está viajando pelo Oriente Médio para encontros com líderes do Golfo Pérsico, afirmou na segunda-feira que talvez vá à Turquia para participar pessoalmente do encontro.
A oferta de Putin para novas negociações ocorreu após líderes europeus ameaçarem impor novas sanções à Rússia caso não haja uma trégua de 30 dias na Ucrânia.

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