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Açaí industrializado mantém propriedades do fruto fresco, aponta pesquisa da Ueap

Açaí industrializado mantém propriedades do fruto fresco, aponta pesquisa da Ueap
Artigo que envolve pesquisadores de diversas instituições, mostra também que o açaí pode combater doenças cardiovasculares e hepáticas, sendo um forte aliado à saúde. Pesquisa mostra que açaí industrializado mantém benefícios do fruto fresco
Reprodução/Internet
Um estudo liderado pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap) comprovou que o açaí industrializado mantém as propriedades do fruto fresco e pode ser um grande aliado da saúde. A pesquisa mostrou que após processamento, os componentes benéficos continuam ativos.
Participaram da pesquisa cientistas da Ueap, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade de San Sebastián, no Chile.
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O produto com as mudanças industriais é o de consumo fora da Amazônia, comercializado como um sorvete.
O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) por meio do Programa Pesquisa Para o SUS (PPSUS), pelo projeto Economias Comunitárias Inclusivas, do Fundo JBS pela Amazônia e pela cooperativa Amazonbai.
Resultados da pesquisa
Fruto do açaí
Reprodução/Agência Pará
Foram investigados os efeitos antioxidantes do açaí processado industrialmente e concluiu-se que o extrato manteve os compostos bioativos, mesmo após passar pelas mudanças.
O resultado mostrou os efeitos protetores contra o estresse oxidativo em células cardíacas, ou cardio protetor, e no fígado de ratos, o hepatoprotetor.
Resultado mostrou efeitos hepatoprotetores no fígado de ratos
Divulgação/Gabriel Araújo
O pesquisador Jefferson Romáryo Duarte da Luz contou que a análise foi realizada durante o estágio pós-doutoral.
"Investigamos os efeitos do açaí industrializado em um modelo celular de estresse oxidativo, utilizando uma linhagem de células cardíacas. Induzimos o estresse nessas células e, em seguida, aplicamos o extrato de açaí processado. Os resultados foram muito positivos: observamos uma redução significativa do estresse oxidativo nas células tratadas em comparação com as não tratadas", explicou.
Pesquisador Jefferson desenvolveu o projeto
Divulgação/Gabriel Araújo
O pesquisador explicou também que, além disso, foi feita uma análise do perfil químico do açaí industrializado. A etapa apontou bioativos importantes com potencial terapêutico em combate a doenças cardiovasculares.
"Outro ponto essencial foi que não identificamos efeitos adversos sobre o metabolismo hepático em ratos, o que reforça o potencial hepatoprotetor do açaí frente ao estresse oxidativo", completou.
Pesquisa foi realizada por pesquisadores do Amapá
Divulgação/Gabriel Araújo
Jefferson contou ainda que os achados são relevantes, mantendo propriedades importantes e sendo um aliado natural na prevenção de doenças crônicas.
"Isso valoriza um produto típico da nossa região, com forte impacto cultural, econômico e científico, e reforça a importância de investir em pesquisa na Amazônia e no Amapá", completou.
Outro pesquisador presente no artigo é o professor Gabriel Araújo, da Ueap. Ele destacou a riqueza natural amazônica.
"A pesquisa agrega valor a um produto local e culturalmente vinculado ao dia a dia da Amazônia. Além de um alimento saboroso, uma reafirmação da cultura e do poder das florestas", disse Gabriel.
Professor da Ueap Gabriel Araújo foi um dos pesquisadores do projeto
Divulgação/Gabriel Araújo
Café de açaí do Amapá está tendo ampla comercialização fora do estado
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