Suspeito de amarrar companheira pelos punhos e jogá-la em rio é preso em Santana

Mulher foi resgatada da água por populares. Após os fatos, o homem continuava a ameaçar a vítima, segundo a polícia. Delegacia de Polícia de Santana, no Amapá
Lucas Brito/Polícia Civil
Um homem de 30 anos acusado de tentar matar a companheira afogada em março deste ano foi preso na quarta-feira (11), no município de Santana. O caso foi divulgado pela Polícia Civil nesta sexta-feira (13).
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Na volta de um balneário, o homem jogou a companheira no rio com as mãos amarradas, com a ciência de que ela não sabia nadar. O fato aconteceu na frente de um adolescente de 13 anos e de uma criança de 5, segundo a polícia.
A prisão aconteceu por meio da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) de Santana, com o apoio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) do município, após a mulher procurar medidas legais devido a ameaças constantes do suspeito após o episódio.
Homem é preso por tentativa de feminicídio
Divulgação/Polícia Civil
A mulher relatou o fato e outros episódios de agressão. Após a denúncia, as investigações iniciaram e o homem foi localizado.
A delegada Ellen Viegas explicou que o crime aconteceu no dia 31 de março. Os dois estavam voltando de um balneário. O homem se enfureceu com a companheira, pois não queria voltar para casa. Sob efeito de álcool, ele começou a agredir a vítima.
"Ele passou a se irritar pelo fato de ela insistir em retornar pra casa e passou a agredir ela com diversos golpes, tapas e empurrões e também a agrediu com o remo da embarcação e desferiu diversos golpes pelo corpo dela", contou a delegada.
Ainda no momento da agressão, o homem jogou os pertences da mulher no rio, incluindo o celular. Em seguida, ele amarrou os punhos dela com a corda, a jogou no rio e tentou consumar o crime a afogando com um remo.
"O crime só não se consumou porque populares no local conseguiram resgatar a vítima de dentro do rio. Os populares tentaram conter ele, mas ele conseguiu fugir", completou a delegada.
O preso foi encaminhado à audiência de custódia e segue à disposição da Justiça.
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