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Caso Gilson Cruz: entenda a cronologia do assassinato de professor em Campina Grande

Caso Gilson Cruz: entenda a cronologia do assassinato de professor em Campina Grande
Professor foi morto em casa, enterrado em Massaranduba e teve sumiço inventado pelo suspeito, que confessou o crime seis dias depois. Professor aposentado Gilson Cruz Nunes foi morto dentro de casa, em Campina Grande
Arquivo Pessoal
Suspeito de matar professor em é preso após fingir desaparecimento em João Pessoa
O professor aposentado Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, foi assassinado dentro de casa, em Campina Grande, e enterrado na zona rural de Massaranduba, na Paraíba.
A Polícia Civil detalhou a linha do tempo do crime, que começou na madrugada do domingo (4) e foi elucidado após a confissão do suspeito, no sábado (10).
Crime aconteceu dentro da casa do professor
O delegado Ramirez São Pedro explicou que o assassinato ocorreu por volta das 5h45 do domingo (4), na casa do professor, no bairro dos Cuités, em Campina Grande. Gilson foi atingido por um golpe de faca e depois estrangulado com fios no pescoço.
Após cometer o homicídio, o suspeito, que se apresentava como companheiro da vítima, enrolou o corpo em lençóis.
“Investigação bastante complexa. Após assassinar a vítima, ele o enrolou em lençóis e se dirigiu ao orquidário, em Massaranduba, onde enterrou o corpo”, disse o delegado.
Corpo foi enterrado em orquidário da vítima
Após o assassinato, o destino foi o orquidário que pertencia ao professor, na zona rural de Massaranduba. Durante o percurso, o suspeito gravou vídeos dentro do carro usando o celular de Gilson, que já estava morto. Ele enviou os registros para pessoas próximas, se passando pela vítima.
Depois de enterrar o corpo no local, o homem foi até João Pessoa e deu início à falsa versão de que o professor havia desaparecido no mar.
Toda essa dinâmica aconteceu ainda no domingo (4).
Suspeito criou farsa sobre desaparecimento
Ainda no domingo, o suspeito acionou os Bombeiros e afirmou que Gilson havia desaparecido após entrar no mar, na Praia da Penha, em João Pessoa.
Já na quarta-feira (7), ele também registrou um boletim de ocorrência em Campina Grande.
A versão, no entanto, começou a ser questionada após a análise das câmeras da área, que não mostraram o professor entrando na praia.
“Ouvimos testemunhas, fizemos várias análises de imagens, análise de percurso do veículo. Na quinta-feira fechamos questão de que não havia hipótese desse afogamento, desse desaparecimento”, explicou o delegado.
Confissão levou polícia ao corpo
Com o avanço das investigações, a polícia descartou a hipótese de desaparecimento e passou a tratar o caso como homicídio. O homem foi localizado no sábado (10), interrogado e confessou o crime.
“Conseguimos localizar o suspeito, que foi questionado, confrontado com todos esses dados, e acabou confessando o crime e nos levou até o local que tinha enterrado Gilson”, afirmou o delegado Ramirez.
O corpo estava concretado e foi retirado com apoio do Corpo de Bombeiros. A perícia foi realizada pelo Instituto de Polícia Científica de Campina Grande.
O suspeito foi preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A Polícia Civil também apura se há elementos para indiciá-lo por falsidade ideológica.
Segundo o delegado, a investigação aponta para uma execução planejada. “Em relação à premeditação do crime, fica evidenciado. Foram muitos detalhes em pouco espaço de tempo para ele orquestrar todas essas circunstâncias. A gente acredita que tudo isso foi com premeditação ou de uma frieza bastante alta”, concluiu.
Sepultamento
O professor foi sepultado no domingo (11), em Alagoa Grande. Por conta do avançado estado de decomposição do corpo, não houve velório.
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