Operação “Amigo do Amigo” apura fraude que favoreceu 50 pessoas em concurso público em Delta

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Grupo é suspeito de fraudar prova realizada em 2023 e direcionar vagas a parentes e aliados do ex-prefeito e vereadores da cidade. Operação "Amigo do Amigo" investiga fraude em concurso público para beneficiar parentes e amigos de políticos de Delta.
Google Maps/Reprodução
O Ministério Público Estadual, a Polícia Civil e a Receita Estadual deflagraram, nesta terça-feira (6), a Operação “Amigo do Amigo”, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido em um esquema de fraudes de um processo licitatório e concurso público na cidade de Delta, no Triângulo Mineiro.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Nova Lima e Belo Horizonte, onde funcionam duas sedes comerciais de empresas que participaram do Concurso Público 01/2023. As residências das sócias administradoras dessas entidades também são alvos da operação.
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Fraudes para beneficiar parentes e amigos
Segundo as autoridades, a investigação teve início após o recebimento de diversas denúncias feitas por moradores de Delta, que relataram possíveis irregularidades no Concurso Público 01/2023. As apurações indicam que cerca de 30% das questões da prova foram anuladas e que, ao menos, 50 candidatos teriam sido favorecidos.
As sócias administradoras das empresas envolvidas teriam se associado a agentes públicos para direcionar vagas do concurso a parentes, amigos e aliados políticos de vereadores e do então prefeito de Delta, Marco Roberto Estevam. O g1 tenta contato com o ex-prefeito e aguarda a resposta.
O objetivo das buscas é reunir mais provas físicas e evidências digitais relacionadas à fraude no concurso e ao direcionamento do Processo Licitatório nº 44/2022.
A operação recebeu o nome “Amigo do Amigo” em alusão ao favorecimento informal de pessoas próximas ao poder, em prejuízo de candidatos que disputavam as vagas com base no mérito.
Crimes sob investigação
Estão sendo investigados os crimes de associação criminosa, fraude à licitação, fraude em concurso público e inserção de dados falsos em sistema de informações.
As investigações estão sob responsabilidade da 15ª Promotoria de Justiça de Uberaba e da Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, também sediada em Uberaba.
LEIA TAMBÉM:
Ex-prefeito é investigado por ocultação de patrimônio, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro em MG
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Novas buscas são feitas em casas de investigados por desvios de verbas da Saúde
Desdobramento de outras operações
A Operação “Amigo do Amigo” é um desdobramento de investigações anteriores da Polícia Civil, que já resultaram nas operações Cisvalegran e Limpidus. Esta última levou à prisão em flagrante do prefeito Marco Roberto, acusado de peculato. Na ocasião, ele foi liberado no mesmo dia após audiência de custódia e pagamento de fiança.
As operações anteriores revelaram crimes cometidos na Prefeitura de Delta e no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Grande, entre os anos de 2020 e 2024.
Prefeito de Delta é preso por peculato durante operação da Polícia Civil
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VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Google Maps/Reprodução
O Ministério Público Estadual, a Polícia Civil e a Receita Estadual deflagraram, nesta terça-feira (6), a Operação “Amigo do Amigo”, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido em um esquema de fraudes de um processo licitatório e concurso público na cidade de Delta, no Triângulo Mineiro.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Nova Lima e Belo Horizonte, onde funcionam duas sedes comerciais de empresas que participaram do Concurso Público 01/2023. As residências das sócias administradoras dessas entidades também são alvos da operação.
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Fraudes para beneficiar parentes e amigos
Segundo as autoridades, a investigação teve início após o recebimento de diversas denúncias feitas por moradores de Delta, que relataram possíveis irregularidades no Concurso Público 01/2023. As apurações indicam que cerca de 30% das questões da prova foram anuladas e que, ao menos, 50 candidatos teriam sido favorecidos.
As sócias administradoras das empresas envolvidas teriam se associado a agentes públicos para direcionar vagas do concurso a parentes, amigos e aliados políticos de vereadores e do então prefeito de Delta, Marco Roberto Estevam. O g1 tenta contato com o ex-prefeito e aguarda a resposta.
O objetivo das buscas é reunir mais provas físicas e evidências digitais relacionadas à fraude no concurso e ao direcionamento do Processo Licitatório nº 44/2022.
A operação recebeu o nome “Amigo do Amigo” em alusão ao favorecimento informal de pessoas próximas ao poder, em prejuízo de candidatos que disputavam as vagas com base no mérito.
Crimes sob investigação
Estão sendo investigados os crimes de associação criminosa, fraude à licitação, fraude em concurso público e inserção de dados falsos em sistema de informações.
As investigações estão sob responsabilidade da 15ª Promotoria de Justiça de Uberaba e da Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, também sediada em Uberaba.
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A Operação “Amigo do Amigo” é um desdobramento de investigações anteriores da Polícia Civil, que já resultaram nas operações Cisvalegran e Limpidus. Esta última levou à prisão em flagrante do prefeito Marco Roberto, acusado de peculato. Na ocasião, ele foi liberado no mesmo dia após audiência de custódia e pagamento de fiança.
As operações anteriores revelaram crimes cometidos na Prefeitura de Delta e no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Grande, entre os anos de 2020 e 2024.
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