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Polícia faz operação em 13 cidades de SP contra quadrilha suspeita de extorsão em bairro de Campinas planejado para prostituição

Polícia faz operação em 13 cidades de SP contra quadrilha suspeita de extorsão em bairro de Campinas planejado para prostituição
11 pessoas são presas por extorsão no bairro Itatinga em Campinas
A Polícia Civil fez, na manhã desta terça-feira (15), uma operação contra uma organização criminosa suspeita de praticar crimes de extorsão em Campinas (SP), principalmente no Jardim Itatinga, único bairro do país planejado para prostituição.
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De acordo a corporação, que tem apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a quadrilha movimentou R$ 1,2 milhão em um ano. Foram identificados pelo menos 27 integrantes.
No total, foram expedidos 25 mandados de prisão temporária, sendo que 12 foram cumpridos, além de dois de internação provisória de adolescentes e 30 de busca e apreensão em 13 cidades do estado de São Paulo:
Campinas;
Indaiatuba (SP);
Itupeva (SP);
Monte Mor (SP)
Sumaré (SP)
Hortolândia (SP)
Araras (SP)
Santos (SP)
Catanduva (SP)
Praia Grande (SP)
São Vicente (SP)
Suzano (SP)
São Paulo (SP)
Como o grupo agia?
A prática de extorsão na região do Jardim Itatinga já é tradicional e conhecida das forças policiais. De acordo com a Divisão de Investigações Criminais de Campinas (Deic), os suspeitos obrigavam as pessoas que compareciam nas boates do bairro a realizar pagamentos de quantias exorbitantes. Se não pagassem, não eram liberados pelos criminosos e continuavam mantidos como reféns.
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A Justiça autorizou o bloqueio de valores de 96 alvos identificados como recebedores dos valores obtidos pelo grupo.
No total, aproximadamente 40 pessoas registraram boletins de ocorrência, mas o número de vítimas pode ser maior. Parte dos presos que tiveram os mandados expedidos já estavam na cadeia, inclusive por conta do crime de extorsão. Entre as apreensões, estão máquinas de cartões de crédito.
A operação recebeu o nome de Illudere, que tem o significado de "ludibriar", e tem relação com o método usado pela quadrilha de enganar as vítimas antes de extorqui-las. Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos são perigosos e integram à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Operação prendeu suspeitos de extorsão em bairro de Campinas planejado para prostituição
Divulgação/Polícia Civil
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