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Hospital do Mandaqui é o primeiro do SUS a usar vapor de água no tratamento da próstata, diz Secretaria da Saúde de SP

Hospital do Mandaqui é o primeiro do SUS a usar vapor de água no tratamento da próstata, diz Secretaria da Saúde de SP
Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na Zona Norte da capital paulista
Reprodução/Governo do Estado de São Paulo
O Complexo Hospitalar do Mandaqui foi o primeiro hospital público do país a oferecer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a cirurgia de próstata com uso do equipamento Rezum, tecnologia minimamente invasiva voltada ao tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que reduz o tempo de internação e preserva a função sexual.
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, a técnica, conhecida como “cirurgia eletiva de próstata”, consiste na aplicação de vapor de água diretamente no tecido prostático aumentado, reduzindo seu volume e aliviando os sintomas urinários associados à HPB.
O procedimento é eletivo, realizado com sedação semelhante à usada em endoscopias digestivas, e o paciente permanece na unidade por menos de quatro horas. Uma alternativa às cirurgias tradicionais, que podem levar até cinco dias de internação.
Consagrada em centros médicos particulares no Brasil e no exterior, a técnica passou a ser oferecida gratuitamente pelo SUS por meio de um projeto-piloto realizado em parceria entre o Conjunto Hospitalar do Mandaqui e a Associação Saúde, Direitos e Deveres a Todos (ADETODOS).
“O vapor destrói apenas o tecido em excesso da próstata, o que torna a técnica bastante segura”, explicou Fábio Pardal, urologista chefe do Complexo Hospitalar do Mandaqui, em nota divulgada ao g1.
Além da agilidade e da recuperação rápida, a tecnologia apresenta vantagens clínicas importantes, como a preservação da ejaculação e da função sexual masculina.
Ainda conforme a pasta, o projeto piloto foi viabilizado por meio de emenda parlamentar no valor de cerca de R$ 70 mil, o que permitiu a habilitação inicial de três procedimentos que foram realizados na última quinta-feira (10).
“A adoção dessa técnica representa uma grande oportunidade de redução das filas de cirurgias da próstata no SUS, já que dispensa a necessidade de internações prolongadas”, afirma o Vanderlei Almeida Rosa, diretor do hospital.
A expectativa é de que, com os resultados positivos, a iniciativa seja ampliada para outros serviços da rede estadual.

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