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Caso Paula Gomes: acusado de matar ex na frente da filha vai a júri popular, decide Justiça

Caso Paula Gomes: acusado de matar ex na frente da filha vai a júri popular, decide Justiça
Decisão foi publicada no domingo (15) e Jairton Silveira Bezerra, de 45 anos, deve responder por feminicídio. Crime ocorreu em outubro do ano passado e, segundo testemunhas, réu praticou o crime na frente da filha e do pai dele em via pública em Rio Branco. Jairton Silveira Bezerra é suspeito de matar a ex-mulher na frente da filha e do pai dele no Acre
Arquivo pessoal
Após o adiamento da audiência de instrução, o motoboy Jairton Silveira Bezerra, de 45 anos, réu pelo assassinato de Paula Gomes da Costa, de 33 anos, foi pronunciado a júri popular em decisão publicada nesse domingo (15) e assinada pelo juiz Alesson Braz, da Segunda Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. A defesa de Jairton Bezerra não costuma se manifestar sobre o caso.
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Jairton responde por homicídio simples, classificado como feminicídio, qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima na presença de descendente e em descumprimento de medida protetiva, com animus necandi (intenção de matar), em contexto de violência doméstica.
Depois da sessão prevista para o dia 12 de maio ser adiada, Jairton passou por audiência de instrução, que é o momento do processo em que as partes - acusação e defesa - são ouvidas pelo juiz. Ainda não há data prevista para o julgamento.
Caso Paula
Paula foi brutalmente esfaqueada na frente da filha de 6 anos em via pública de Rio Branco, em outubro do ano passado. Em janeiro deste ano, a Justiça recebeu denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC) e, com isso, ele virou réu no processo.
Segundo as evidências apresentadas pela polícia e destacadas pelo MP-AC na denúncia, a condição de sexo feminino da vítima foi determinante no crime e, por isso deve ser caracterizado como feminicídio.
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Reprodução/Instagram
Jairton, que era gerente em uma loja de tintas da capital acreana, fugiu após o crime. Ele foi casado com Paula por 13 anos e não aceitava o fim do relacionamento. O ex-marido também já tinha agredido a vítima em outras ocasiões, o que fez com ela tivesse conseguido uma medida protetiva contra ele.
O acusado se entregou à polícia no dia 6 de novembro na Delegacia de Flagrantes (Defla), em Rio Branco, 10 dias após o crime. Logo em seguida, foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para prestar depoimento. Na mesma manhã, houve a audiência de custódia.
Ele teve um pedido de liberdade ou substituição de prisão por medidas cautelares negado em dezembro de 2024.
No início de abril deste ano, Bezerra teve negado outro pedido de benefício da Justiça gratuita e exclusão no processo da agravante de que o crime foi cometido na frente da filha do casal.
No pedido, a defesa alegou ausência dos requisitos legais para manutenção da prisão. O suspeito também utilizou a filha como argumento, mesmo sendo apontado como o culpado por tirar a vida da mãe dela e fazer com que testemunhasse o crime.
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A PM do Acre disponibiliza os seguintes números para denunciar casos de violência contra a mulher:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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