Vereador filho de Gilson Machado joga Constituição no chão e chama Moraes de 'ditador' na Câmara do Recife

Parlamentar fez discurso criticando prisão do pai, que foi detido na sexta (13) suspeito de articular passaporte português para delator Mauro Cid. Vereador filho de Gilson Machado joga Constituição no chão e chama Moraes de 'ditador'
O vereador Gilson Machado Filho (PL) subiu à tribuna da Câmara Municipal do Recife, jogou um exemplar da Constituição Brasileira no chão e chamou de "ditador" o ministro Alexandre de Moraes (veja vídeo acima), do Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar fez um discurso criticando a prisão do próprio pai, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, detido por suspeita de tentar obter passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
? Siga o perfil do NE2 no Instagram
O discurso foi feito durante a 35ª reunião ordinária da Câmara, na segunda-feira (16). Gilson Machado, o pai, foi preso na sexta-feira (13) e, por determinação de Moraes, foi solto no mesmo dia. Ele negou envolvimento no caso e disse que tentou obter passaporte para o próprio pai, e não para Cid.
Durante o discurso, Gilson Filho disse que o pai foi vítima de perseguição política e afirmou que nem os advogados do pai tiveram acesso ao processo que determinou a prisão. Ao jogar a Constituição no chão, ele acusou Moraes de buscar "todos os aliados de Bolsonaro para tentar incriminar".
"A realidade, vereadores, é que a gente tem esse texto aqui, mas eu poderia jogar a Constituição. É isso que o ministro Alexandre de Moraes faz no nosso país. Ele pega a Constituição Brasileira e rasga. Ele, hoje, está se achando o ditador do Brasil. E eu, como filho, como quem está sofrendo com as decisões do ministro Alexandre de Moraes, fico muito triste", afirmou o vereador.
Gilson Machado Filho jogando exemplar da Constituição, na Câmara do Recife
Reprodução/Instagram
Em seu discurso, ele também mostrou uma foto do pai com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
"Uma perseguição desesperada. A narrativa de Mauro Cid caiu, ele mentiu no julgamento, e agora o ministro Alexandre de Moraes está buscando todos os aliados de Bolsonaro para tentar incriminar. Mas mexeram com o cara errado. Esse aqui, olha, é um homem íntegro, de bem, que é conhecido pelo seu trabalho não só no Brasil, mas mundo afora", disse o parlamentar.
Por fim, Gilson Filho criticou as medidas cautelares aplicadas ao pai, em alternativa à prisão. O ex-ministro do Turismo não pode sair do país, nem da comarca em que mora; teve o passaporte cancelado, bem como foi proibido de obter um novo; e terá que se apresentar quinzenalmente à Justiça.
"Ele não pode sair do Recife. Detalhe, meu pai mora em Jaboatão dos Guararapes. Ele não pode ir para o show da banda dele, e ele é empresário do setor de forró. A gente está no São João, ele tem mais de 10 shows marcados. Ele não pode falar com o presidente Bolsonaro, retiraram o passaporte dele sem ter cometido um crime sequer. Para Alexandre de Moraes, primeiro se prende, depois se investiga", declarou Gilson Filho.
Ao deixar a tribuna, ele agradeceu pelo apoio dos colegas parlamentares, e foi aplaudido. O presidente da Câmara Municipal, vereador Romerinho Jatobá (PSB), tomou a palavra e demonstrou solidariedade.
"Quero deixar registrado que, independente das diferenças partidárias ou de ideologia política, conte com minha solidariedade, conte com meu apoio. Acho que pude lhe dizer isso na sexta-feira, mas que fique público isso, conte com nossa solidariedade e com nosso apoio", afirmou o presidente.
VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
O vereador Gilson Machado Filho (PL) subiu à tribuna da Câmara Municipal do Recife, jogou um exemplar da Constituição Brasileira no chão e chamou de "ditador" o ministro Alexandre de Moraes (veja vídeo acima), do Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar fez um discurso criticando a prisão do próprio pai, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, detido por suspeita de tentar obter passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
? Siga o perfil do NE2 no Instagram
O discurso foi feito durante a 35ª reunião ordinária da Câmara, na segunda-feira (16). Gilson Machado, o pai, foi preso na sexta-feira (13) e, por determinação de Moraes, foi solto no mesmo dia. Ele negou envolvimento no caso e disse que tentou obter passaporte para o próprio pai, e não para Cid.
Durante o discurso, Gilson Filho disse que o pai foi vítima de perseguição política e afirmou que nem os advogados do pai tiveram acesso ao processo que determinou a prisão. Ao jogar a Constituição no chão, ele acusou Moraes de buscar "todos os aliados de Bolsonaro para tentar incriminar".
"A realidade, vereadores, é que a gente tem esse texto aqui, mas eu poderia jogar a Constituição. É isso que o ministro Alexandre de Moraes faz no nosso país. Ele pega a Constituição Brasileira e rasga. Ele, hoje, está se achando o ditador do Brasil. E eu, como filho, como quem está sofrendo com as decisões do ministro Alexandre de Moraes, fico muito triste", afirmou o vereador.
Gilson Machado Filho jogando exemplar da Constituição, na Câmara do Recife
Reprodução/Instagram
Em seu discurso, ele também mostrou uma foto do pai com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
"Uma perseguição desesperada. A narrativa de Mauro Cid caiu, ele mentiu no julgamento, e agora o ministro Alexandre de Moraes está buscando todos os aliados de Bolsonaro para tentar incriminar. Mas mexeram com o cara errado. Esse aqui, olha, é um homem íntegro, de bem, que é conhecido pelo seu trabalho não só no Brasil, mas mundo afora", disse o parlamentar.
Por fim, Gilson Filho criticou as medidas cautelares aplicadas ao pai, em alternativa à prisão. O ex-ministro do Turismo não pode sair do país, nem da comarca em que mora; teve o passaporte cancelado, bem como foi proibido de obter um novo; e terá que se apresentar quinzenalmente à Justiça.
"Ele não pode sair do Recife. Detalhe, meu pai mora em Jaboatão dos Guararapes. Ele não pode ir para o show da banda dele, e ele é empresário do setor de forró. A gente está no São João, ele tem mais de 10 shows marcados. Ele não pode falar com o presidente Bolsonaro, retiraram o passaporte dele sem ter cometido um crime sequer. Para Alexandre de Moraes, primeiro se prende, depois se investiga", declarou Gilson Filho.
Ao deixar a tribuna, ele agradeceu pelo apoio dos colegas parlamentares, e foi aplaudido. O presidente da Câmara Municipal, vereador Romerinho Jatobá (PSB), tomou a palavra e demonstrou solidariedade.
"Quero deixar registrado que, independente das diferenças partidárias ou de ideologia política, conte com minha solidariedade, conte com meu apoio. Acho que pude lhe dizer isso na sexta-feira, mas que fique público isso, conte com nossa solidariedade e com nosso apoio", afirmou o presidente.
VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0