'Leão 14 é o papa da Amazônia', define embaixador brasileiro que quer convidar pontífice para COP no Brasil

Precisa de dar um Up em suas redes sociais?
Chame no Whatsapp temos os melhores planos para cuidar de suas redes sociais
BID Midia Patrocinado

As relações diplomáticas entre Santa Sé e o Brasil são anteriores à própria criação do Vaticano O Papa Leão XIV aperta a mão de uma pessoa, no dia de uma audiência com representantes da mídia no salão Paulo VI, no Vaticano, em 12 de maio de 2025.
REUTERS/Eloisa Lopez
No tabuleiro de xadrez da geopolítica mundial, transições de governo sempre são acompanhadas com atenção pelos titulares das embaixadas. Experiente, o diplomata brasileiro Everton Vieira Vargas diz que avalia convidar o novo papa, Leão 14, para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, que ocorrerá em Belém no mês de novembro.
Vargas é embaixador do Brasil junto à Santa Sé desde 2023. Em entrevista à BBC News Brasil, ele diz que está na mesa a ideia de formalizar o convite. "Vejamos se ele poderá aceitar", pondera.
"A presença dele seria importante, pois não só o papa Francisco alçou a mudança do clima ao topo da agenda da Igreja, mas também porque o Peru [onde Leão 14 atuou] é o maior país da Amazônia após o Brasil. A preservação da região amazônica é muito importante nos esforços globais para mitigar a mudança do clima", frisa Vargas.
Em conversa de mais de uma hora com a reportagem na última segunda (12), o embaixador ressaltou a expectativa de que Leão 14 represente uma continuidade das preocupações trazidas por seu antecessor, papa Francisco (1936-2025), e valorizou o caráter amazônico da trajetória do norte-americano Robert Francis Prevost.
Desmatamento no Brasil recua, mas Cerrado concentra maior área e mais de 50% das perdas, aponta Mapbiomas
"Acho que, a partir da carreira dele, é mais um bispo sulamericano e amazônico. Este é um ponto importante. Ele atuou em outra realidade e acho que isso é extremamente importante que tenhamos em mente, sobretudo essa dimensão amazônica dele que até agora eu praticamente não vi [ninguém trazendo ao debate]", comenta Vargas.
Papa Leão XIV reabre apartamento papal no Vaticano
Embora seja nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost viveu boa parte da vida no Peru. Ele atuou lá como missionário nos anos 1990 e, de 2014 a 2023 ele foi bispo da diocese de Chiclayo, na região norte do país vizinho ao Brasil.
Um dos oito países amazônicos, o Peru detém a segunda maior área da floresta, atrás apenas do Brasil, com mais de 70 milhões de hectares que ocupam quase 60% de seu território. "Chiclayo fica exatamente no comecinho da Amazônia peruana", frisa Vargas. O extremo leste da região abrangida pela diocese é limítrofe à transição para a área considerada de selva.
"Claro que ele deve ter opiniões sobre a Amazônia e sobre questões como a mudança do clima, sobre a questão ambiental, etc. Acho que vamos ter muito diálogo para fazer com ele, se a agenda permitir", vislumbra o embaixador.
Na próxima sexta-feira (16), o embaixador brasileiro deve se reunir com o novo papa, em encontro previsto com os corpos diplomáticos que atuam na Santa Sé. Considerado o "primeiro cardeal da Amazônia", o cardeal arcebispo de Manaus, Leonardo Ulrich Steiner, também fez convite semelhante ao seu colega recém-eleito para comandar a Igreja Católica.
O vice-presidente Geraldo Alckmin deve representar o governo brasileiro na missa de inauguração do papado de Leão 14, cerimônia chamada de entronização. Ele também pretende fazer o convite para que o papa faça uma visita oficial ao país, que tem o maior contingente de católicos do planeta e foi o endereço da primeira viagem apostólica do papa Francisco, em 2013.
Trump
Sobre a transição entre os pontificados, Vargas avalia que o norte-americano Prevost já era por ele visto como "um homem que tem todas as qualidades e experiências esperadas de um papa nos dias de hoje".
"Traz uma experiência administrativa significativa, uma experiência pastoral […] e é um homem que estudou muito, já que os agostinianos [ordem religiosa à qual ele pertence] estão entre os mais preparados da Igreja Católica", afirma o embaixador. "E como superior geral de sua ordem [cargo que ele ocupou por dois mandatos, de 2001 a 2013] ele viajou o mundo todo."
"Claro que ele é discreto. Não é uma pessoa que andava circulando aqui no Vaticano, fazendo visita, visitando todo mundo", comenta. "Eu o conhecia apenas de vista."
Diante do fato de que muitos analistas esperam do papa uma posição incisiva a respeito de alguns temas da política de seu país natal, governado pelo republicano Donald Trump, o embaixador diz que "não seria prudente" e "não seria honesto" comentar no momento, "ficar elaborando aqui sobre um tema onde o meu conhecimento é muito superficial".
Mas ele recordou que, recentemente, o religioso "escreveu tuítes na internet criticando posições, coisas pontuais, […] em relação à questão das deportações" — na rede social X, antigo Twitter, o então cardeal Prevost compartilhou algumas vezes conteúdos contrários à política migratória do governo Trump.
"Não conheço qual é o pensamento dele especificamente em relação à política americana, de modo particular à política americana atual", acrescenta Vargas.
Igreja e Brasil
Segundo o embaixador, o peso global que o Brasil tem no âmbito do catolicismo torna as relações diplomáticas com a Santa Sé mais estreitas. "E, nos últimos anos se intensificaram muito porque havia uma relação muito próxima entre o papa Francisco e o presidente Lula", recorda.
"Isso se intensificou com a condenação, felizmente revertida, do presidente Lula. Na prisão [onde ele ficou por 580 dias a partir de abril de 2018], o papa Francisco escreveu cartas de conforto ao presidente. E quando ele foi libertado, a primeira viagem internacional que fez foi ao Vaticano, e foi recebido pelo papa, tiveram uma conversa animada", relata o embaixador.
Vargas também lembrou que ao longo do terceiro mandato presidencial, Lula esteve com Francisco em 2023 e 2024. E, no ano passado, o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal italiano Pietro Parolin, visitou o Brasil duas vezes.
"Todos os assuntos são de interesse à Santa Sé", comenta. "Não há assunto relevante na política internacional que não atraia a atenção do Vaticano." Vargas destacou o discurso de apresentação de Leão 14, ocorrido na última quinta, no qual ele pediu paz no mundo. O embaixador lembrou ainda que temas como direitos humanos, combate à fome e à pobreza, a questão da justiça social e, mais recentemente, "a mudança do clima", também estão sempre no radar da Igreja.
Questionado se a alta cúpula do Vaticano o procura para tratar de temas considerados "espinhosos" dentro da moral cristã, como debates atuais sobre flexibilizar a legislação do aborto no Brasil ou mesmo discussões acerca de direitos LGBTQIA+, ele tergiversa. "Não, não… A Igreja tem o melhor serviço de informações. Não há país que tenha um serviço de informações assim", diz. "Claro que é uma imagem um pouco caricata, mas você tem um padre em cada esquina. Esse cara sabe de tudo. Não precisa da embaixada [para saber]: basta perguntar ao padre da paróquia. E ao lado do padre você tem uma conferência nacional de bispos [a CNBB], e você sabe que o Brasil é o país que tem o maior episcopado do mundo."
Vargas lembra que "todos os anos a CNBB" visita o Vaticano "para discutir temas de interesse da Igreja". "E lógico que essas visitas sempre incluem uma conversa com o Santo Padre", comenta.
"Eles podem pedir uma opinião [para mim], o que nunca aconteceu nesses dois anos em que estou aqui. Nunca aconteceu de chegarem aqui, 'ah, embaixador, como está a questão do aborto, como está a questão das uniões homoafetivas'", garante. "Sempre me procuraram por outros assuntos, sobre a questão do combate à pobreza, sobre a questão do clima, a questão indígena: são temas que interessam à Igreja."
Ele afirma que também existe um interesse genuíno por parte do governo brasileiro acerca dos posicionamentos da Igreja. "Porque o Vaticano é um observador permanente nas Nações Unidas, está em praticamente todos os grandes organismos internacionais", explica. "Há, sim, interesse em conhecer a posição do Vaticano. O Vaticano tem o melhor serviço de informações do mundo e resta saber como essas informações são processadas, já que são informações múltiplas e diversas, que vêm de diferentes locais, têm diferentes pontos de vista."
Ocupante do posto desde 2023, Everton Vargas tem 70 anos e é gaúcho de Santo Ângelo. Antes, ele foi embaixador do Brasil em Berlim e em Buenos Aires. De 2016 a 2019 o embaixador atuou em Bruxelas como o representante brasileiro junto à União Europeia.
Histórico
As relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Brasil são anteriores à própria criação do Vaticano — Estado instituído em 1929 pelo Tratado de Latrão. Pouco após a independência (1822), o Império do Brasil enviou o religioso Francisco Corrêa Vidigal para Roma, a fim de que ele pleiteasse o reconhecimento da nova nação junto à Igreja.
Na época, pelo regime do padroado, o funcionalismo católico do Brasil era então subordinado à Coroa Portuguesa. Era de interesse de Pedro 1º (1797-1834) transferir esse controle para si.
Vidigal foi bem-sucedido e, a partir de 1826, os dois poderes passaram a manter relações diplomáticas oficiais. "Depois de França, Espanha e Portugal, o Brasil é o quarto país com mais tempo de relações ininterruptas com a Santa Sé", frisa o embaixador Vargas. "O primeiro dentre os de fora da Europa."
Papa Leão XIV: “a guerra nunca é inevitável”
REUTERS/Eloisa Lopez
No tabuleiro de xadrez da geopolítica mundial, transições de governo sempre são acompanhadas com atenção pelos titulares das embaixadas. Experiente, o diplomata brasileiro Everton Vieira Vargas diz que avalia convidar o novo papa, Leão 14, para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, que ocorrerá em Belém no mês de novembro.
Vargas é embaixador do Brasil junto à Santa Sé desde 2023. Em entrevista à BBC News Brasil, ele diz que está na mesa a ideia de formalizar o convite. "Vejamos se ele poderá aceitar", pondera.
"A presença dele seria importante, pois não só o papa Francisco alçou a mudança do clima ao topo da agenda da Igreja, mas também porque o Peru [onde Leão 14 atuou] é o maior país da Amazônia após o Brasil. A preservação da região amazônica é muito importante nos esforços globais para mitigar a mudança do clima", frisa Vargas.
Em conversa de mais de uma hora com a reportagem na última segunda (12), o embaixador ressaltou a expectativa de que Leão 14 represente uma continuidade das preocupações trazidas por seu antecessor, papa Francisco (1936-2025), e valorizou o caráter amazônico da trajetória do norte-americano Robert Francis Prevost.
Desmatamento no Brasil recua, mas Cerrado concentra maior área e mais de 50% das perdas, aponta Mapbiomas
"Acho que, a partir da carreira dele, é mais um bispo sulamericano e amazônico. Este é um ponto importante. Ele atuou em outra realidade e acho que isso é extremamente importante que tenhamos em mente, sobretudo essa dimensão amazônica dele que até agora eu praticamente não vi [ninguém trazendo ao debate]", comenta Vargas.
Papa Leão XIV reabre apartamento papal no Vaticano
Embora seja nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost viveu boa parte da vida no Peru. Ele atuou lá como missionário nos anos 1990 e, de 2014 a 2023 ele foi bispo da diocese de Chiclayo, na região norte do país vizinho ao Brasil.
Um dos oito países amazônicos, o Peru detém a segunda maior área da floresta, atrás apenas do Brasil, com mais de 70 milhões de hectares que ocupam quase 60% de seu território. "Chiclayo fica exatamente no comecinho da Amazônia peruana", frisa Vargas. O extremo leste da região abrangida pela diocese é limítrofe à transição para a área considerada de selva.
"Claro que ele deve ter opiniões sobre a Amazônia e sobre questões como a mudança do clima, sobre a questão ambiental, etc. Acho que vamos ter muito diálogo para fazer com ele, se a agenda permitir", vislumbra o embaixador.
Na próxima sexta-feira (16), o embaixador brasileiro deve se reunir com o novo papa, em encontro previsto com os corpos diplomáticos que atuam na Santa Sé. Considerado o "primeiro cardeal da Amazônia", o cardeal arcebispo de Manaus, Leonardo Ulrich Steiner, também fez convite semelhante ao seu colega recém-eleito para comandar a Igreja Católica.
O vice-presidente Geraldo Alckmin deve representar o governo brasileiro na missa de inauguração do papado de Leão 14, cerimônia chamada de entronização. Ele também pretende fazer o convite para que o papa faça uma visita oficial ao país, que tem o maior contingente de católicos do planeta e foi o endereço da primeira viagem apostólica do papa Francisco, em 2013.
Trump
Sobre a transição entre os pontificados, Vargas avalia que o norte-americano Prevost já era por ele visto como "um homem que tem todas as qualidades e experiências esperadas de um papa nos dias de hoje".
"Traz uma experiência administrativa significativa, uma experiência pastoral […] e é um homem que estudou muito, já que os agostinianos [ordem religiosa à qual ele pertence] estão entre os mais preparados da Igreja Católica", afirma o embaixador. "E como superior geral de sua ordem [cargo que ele ocupou por dois mandatos, de 2001 a 2013] ele viajou o mundo todo."
"Claro que ele é discreto. Não é uma pessoa que andava circulando aqui no Vaticano, fazendo visita, visitando todo mundo", comenta. "Eu o conhecia apenas de vista."
Diante do fato de que muitos analistas esperam do papa uma posição incisiva a respeito de alguns temas da política de seu país natal, governado pelo republicano Donald Trump, o embaixador diz que "não seria prudente" e "não seria honesto" comentar no momento, "ficar elaborando aqui sobre um tema onde o meu conhecimento é muito superficial".
Mas ele recordou que, recentemente, o religioso "escreveu tuítes na internet criticando posições, coisas pontuais, […] em relação à questão das deportações" — na rede social X, antigo Twitter, o então cardeal Prevost compartilhou algumas vezes conteúdos contrários à política migratória do governo Trump.
"Não conheço qual é o pensamento dele especificamente em relação à política americana, de modo particular à política americana atual", acrescenta Vargas.
Igreja e Brasil
Segundo o embaixador, o peso global que o Brasil tem no âmbito do catolicismo torna as relações diplomáticas com a Santa Sé mais estreitas. "E, nos últimos anos se intensificaram muito porque havia uma relação muito próxima entre o papa Francisco e o presidente Lula", recorda.
"Isso se intensificou com a condenação, felizmente revertida, do presidente Lula. Na prisão [onde ele ficou por 580 dias a partir de abril de 2018], o papa Francisco escreveu cartas de conforto ao presidente. E quando ele foi libertado, a primeira viagem internacional que fez foi ao Vaticano, e foi recebido pelo papa, tiveram uma conversa animada", relata o embaixador.
Vargas também lembrou que ao longo do terceiro mandato presidencial, Lula esteve com Francisco em 2023 e 2024. E, no ano passado, o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal italiano Pietro Parolin, visitou o Brasil duas vezes.
"Todos os assuntos são de interesse à Santa Sé", comenta. "Não há assunto relevante na política internacional que não atraia a atenção do Vaticano." Vargas destacou o discurso de apresentação de Leão 14, ocorrido na última quinta, no qual ele pediu paz no mundo. O embaixador lembrou ainda que temas como direitos humanos, combate à fome e à pobreza, a questão da justiça social e, mais recentemente, "a mudança do clima", também estão sempre no radar da Igreja.
Questionado se a alta cúpula do Vaticano o procura para tratar de temas considerados "espinhosos" dentro da moral cristã, como debates atuais sobre flexibilizar a legislação do aborto no Brasil ou mesmo discussões acerca de direitos LGBTQIA+, ele tergiversa. "Não, não… A Igreja tem o melhor serviço de informações. Não há país que tenha um serviço de informações assim", diz. "Claro que é uma imagem um pouco caricata, mas você tem um padre em cada esquina. Esse cara sabe de tudo. Não precisa da embaixada [para saber]: basta perguntar ao padre da paróquia. E ao lado do padre você tem uma conferência nacional de bispos [a CNBB], e você sabe que o Brasil é o país que tem o maior episcopado do mundo."
Vargas lembra que "todos os anos a CNBB" visita o Vaticano "para discutir temas de interesse da Igreja". "E lógico que essas visitas sempre incluem uma conversa com o Santo Padre", comenta.
"Eles podem pedir uma opinião [para mim], o que nunca aconteceu nesses dois anos em que estou aqui. Nunca aconteceu de chegarem aqui, 'ah, embaixador, como está a questão do aborto, como está a questão das uniões homoafetivas'", garante. "Sempre me procuraram por outros assuntos, sobre a questão do combate à pobreza, sobre a questão do clima, a questão indígena: são temas que interessam à Igreja."
Ele afirma que também existe um interesse genuíno por parte do governo brasileiro acerca dos posicionamentos da Igreja. "Porque o Vaticano é um observador permanente nas Nações Unidas, está em praticamente todos os grandes organismos internacionais", explica. "Há, sim, interesse em conhecer a posição do Vaticano. O Vaticano tem o melhor serviço de informações do mundo e resta saber como essas informações são processadas, já que são informações múltiplas e diversas, que vêm de diferentes locais, têm diferentes pontos de vista."
Ocupante do posto desde 2023, Everton Vargas tem 70 anos e é gaúcho de Santo Ângelo. Antes, ele foi embaixador do Brasil em Berlim e em Buenos Aires. De 2016 a 2019 o embaixador atuou em Bruxelas como o representante brasileiro junto à União Europeia.
Histórico
As relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Brasil são anteriores à própria criação do Vaticano — Estado instituído em 1929 pelo Tratado de Latrão. Pouco após a independência (1822), o Império do Brasil enviou o religioso Francisco Corrêa Vidigal para Roma, a fim de que ele pleiteasse o reconhecimento da nova nação junto à Igreja.
Na época, pelo regime do padroado, o funcionalismo católico do Brasil era então subordinado à Coroa Portuguesa. Era de interesse de Pedro 1º (1797-1834) transferir esse controle para si.
Vidigal foi bem-sucedido e, a partir de 1826, os dois poderes passaram a manter relações diplomáticas oficiais. "Depois de França, Espanha e Portugal, o Brasil é o quarto país com mais tempo de relações ininterruptas com a Santa Sé", frisa o embaixador Vargas. "O primeiro dentre os de fora da Europa."
Papa Leão XIV: “a guerra nunca é inevitável”
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0