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CPI do Transporte: diretor alega rombo de mais de R$ 380 milhões em Consórcio Guaicurus

CPI do Transporte: diretor alega rombo de mais de R$ 380 milhões em Consórcio Guaicurus
Durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito, o diretor presidente da empresa, Themis de Oliveira, afirmou que seriam necessários R$ 170 milhões em financiamento, para substituir cerca de 200 ônibus. Além disso, apontou desequilíbrio financeiro e necessidade de apoio do poder público. Diretor presidente do Consórcio Guaicurus foi ouvido nesta quarta-feira (18).
David Melo/TV Morena
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades no transporte coletivo de Campo Grande (MS), operado pelo Consórcio Guaicurus, ouviu nesta quarta-feira (18) o atual diretor presidente da empresa, Themis de Oliveira.
O sócio proprietário Paulo Constantino, também convocado para prestar depoimento, não compareceu, alegando problemas de saúde e apresentando atestado oftalmológico.
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Durante a audiência, Themis afirmou que o consórcio enfrenta uma grave crise financeira e acumula um desequilíbrio superior a R$ 380 milhões. Segundo ele, os acionistas vêm utilizando recursos próprios para manter a operação do sistema. Reuniões mensais estão sendo realizadas com os sócios para buscar alternativas de enfrentamento da situação.
“Existe um desequilíbrio, ele é real e muito grande. Nas nossas contas, passa dos R$ 380 milhões com folga”, declarou.
De acordo com o diretor, a renovação da frota é inviável sem o apoio do poder público, que, segundo ele, também tem responsabilidades previstas em contrato com o consórcio. Themis estima que seriam necessários R$ 170 milhões em financiamento para substituir cerca de 200 ônibus.
“É possível fazer [a renovação], mas sem o poder público, que é nosso contratante e tem obrigações com o consórcio também, isso não é possível”, explicou.
Além da renovação da frota, ele destacou a importância de infraestrutura adequada para o transporte público, como corredores exclusivos.
“Ônibus novo é bom, melhora, sem dúvida. Mas se não vierem os corredores, não resolve. Tem alguns lugares que dizem que é o caminho do ônibus, mas se você quiser parar na calçada você para", destacou.
Sobre a climatização dos veículos, Themis reconheceu a necessidade de instalar ar-condicionado nos novos ônibus, mas afirmou que isso só pode ser feito mediante previsão contratual. Segundo ele, a instalação de ar condicionado nos ônibus custaria, em média, R$ 50 mil por veículo.
"Não é possível colocar ar-condicionado nos ônibus que já estão aqui, porque isso implicaria em obras dentro do ônibus. Então é praticamente impossível isso acontecer. No meu ponto de vista, é necessário uma decisão da prefeitura. Se o meu contratante determinar que a partir de agora os ônibus devem ter ar-condicionado, isso não estava no contrato original, mas uma determinação contratual eu tenho que cumprir", concluiu.
Diretor presidente do Consórcio Guaicurus, Themis de Oliveira,
David Melo/TV Morena
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