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Após quase 4 horas de protesto, vias bloqueadas e bombas de gás na região de Paraisópolis, na Zona Sul, situação é normalizada

Após quase 4 horas de protesto, vias bloqueadas e bombas de gás na região de Paraisópolis, na Zona Sul, situação é normalizada
Moradores dizem que protesto foi motivado por morte de jovem após operação da PM no sábado (10). SSP informa que circunstâncias da morte estão sendo investigadas. Situação foi normalizada por volta das 22h, com desobstrução de vias, mas polícia segue no local. Em protesto, grupo bloqueia Giovanni Gronchi e ateia fogo em objetos perto de Paraisópolis
Um grupo de manifestantes bloqueou, por volta das 18h desta segunda-feira (12), trechos das avenidas Giovanni Gronchi e Hebe Camargo na região de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista. Eles fizeram barricadas e queimaram madeiras e pneus. O Batalhão de Choque foi enviado para o local.
Por volta das 21h30, parte da Tropa de Choque e o helicóptero da Polícia Militar deixaram a região, e a situação seguiu para um processo de normalização com a desobstrução das vias.
Mais cedo, as autoridades usaram bombas de gás e de efeito moral para conter os manifestantes. Por volta das 22h, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o policiamento seguirá intensificado na área "para garantir a manutenção da ordem".
O órgão disse que, apesar do tumulto, não houve registro de feridos.
Oito ônibus chegaram a ficar atravessados nas ruas da região. Segundo a CET, os dois sentidos da Avenida Hebe Camargo ficaram ocupados. "Manifestantes atearam fogo a objetos na via", disse o órgão.
Segundo relatos de moradores de Paraisópolis, o motivo para a manifestação é a morte de Nicolas Alexandre, de 19 anos, que era da comunidade e teria sido morto no sábado (10), durante uma ação da PM.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as circunstâncias da morte do jovem estão sendo investigadas (leia a íntegra mais abaixo).
Nicolas Alexandre, que morreu durante uma ação da PM em Paraisópolis
Arquivo pessoal
Segundo o capitão Simões, da PM, o protesto está avançando comunidade adentro e, com essa dinâmica, "a situação não tem previsão para ser controlada".
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a PM "acompanha uma manifestação em andamento na tarde desta segunda-feira (12) na região de Paraisópolis. Manifestantes atearam fogo e interditaram vias. Equipes do 16º BPM/M atuam na dispersão dos focos, com apoio do 3º Batalhão de Choque, acionado para reforçar o policiamento na área".
A SSP também informou que "as polícias Civil e Militar investigam a morte de um rapaz de 19 anos, ocorrida na noite do último sábado (10), na Rua Ernest Renan, em Paraisópolis. Na ocasião, policiais militares faziam patrulhamento e flagraram um grupo traficando drogas. Ao se aproximarem para iniciar o procedimento de abordagem, eles fugiram. Porém, um deles resistiu e houve intervenção da equipe. O jovem foi socorrido ao Hospital Campo Limpo, onde morreu. Com ele foram apreendidas drogas, dinheiro, celulares, faca, mochilas e cadernos de contabilidade do tráfico. Todo material, além das armas dos PMs foram encaminhadas à perícia. O caso segue sob investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)".
Polícia acompanha protestos na região de Paraisópolis
Manifestantes atearam fogo a objetos na via
Reprodução/TV Globo
Protesto na região de Paraisópolis bloqueia via da Zona Sul
O Batalhão de Choque foi enviado para o local, e o helicóptero da Polícia Militar sobrevoa a área.
Reprodução / TV Globo

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