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Estudante da rede pública do AP leva projeto que usa insumos da Amazônia para feira nos EUA 

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Estudante da rede pública do AP leva projeto que usa insumos da Amazônia para feira nos EUA 
Ana Clara Souza desenvolveu o fertilizante orgânico à base da carcaça do caranguejo-uçá para auxiliar a produção em comunidades isoladas. Pesquisa foi apresentada na Mostratec do RS, e agora embarca para Columbia, em Ohio.  Fertilizante com carcaça de caranguejo-uçá será apresentado em Novo Hamburgo (RS)
Ana Clara Rodrigues/Arquivo Pessoal
A estudante da rede pública do Amapá Ana Clara Souza, vai apresentar na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec Liberato), em Columbia (Ohio), nos Estados Unidos, o projeto que criou em Macapá a partir do uso de carcaças de caranguejo-uçá como fertilizante para plantações de soja.
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A pesquisa, considerada uma inovação para o setor, nasceu dentro do laboratório da Escola Estadual Irmã Santina Rioli, onde Ana estudava. O projeto ganha o mundo após conquistar o 1º lugar na categoria “Ciências Animais e das Plantas”, na Mostratec de 2024, no Rio Grande do Sul. 
Ana Clara deve compor a delegação do Brasil na feira internacional. Com ela participaram outros estudantes que também usam a ciência para melhorar o cotidiano.
Na bagagem, a jovem leva à expectativa de novas premiações. Ela relembra o caminho percorrido até o evento e o potencial de crescimento do seu projeto.
“É a maior feira do mundo. Ela é considerada o Oscar da educação básica, então, representar o país e meu estado na delegação brasileira com várias pessoas e competindo de igual para igual é algo muito gratificante, pois olhando para o começo, lá em 2022, nós crescemos bastante na questão de pesquisa", disse Ana. 
Pesquisa desenvolve fertilizante orgânico a base da carcaça de caranguejo-uçá
A ideia recebeu orientação do professor Giovanne Tavares Ferreira e coorientação do professor Aldeni Melo, que devem acompanhar a estudante em mais essa etapa. Melo destaca que o projeto afirma a importância do investimento em pesquisa na rede pública de ensino.
“É saber que a gente pode estar sonhando com uma educação diferenciada, de qualidade, pois estamos chegando com mais um aluno da rede pública na maior feira do mundo”, disse. 
Sobre o projeto
Adubo orgânico foi criado com resíduos de caranguejo-uçá em 2023
Rafael Aleixo/g1
O projeto recebeu o nome de “K+: análise da farinha do processamento da carcaça do caranguejo-uçá, como uso orgânico para fertilizantes na sojicultura”.
Para a produção da farinha do caranguejo-uçá, a aluna coletou carcaças e triturou no laboratório da escola. Foram realizados testes químicos e de amostragem de solo com o cultivo de alface e soja para analisar a biomassa produzida e a eficiência da farinha.
A proposta é criar uma alternativa inovadora para o melhoramento da produção de grãos como fonte de renda para moradores de comunidades do interior do estado.
Para testar a proposta, a aluna introduziu a agricultura da soja em uma comunidade com limitações de acesso.
Adubo orgânico com resíduos de caranguejo-uçá
Aldeni Melo/Arquivo Pessoal
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