Grande SP tem ao menos 14 ataques a ônibus nesta terça

Onda de ataques a ônibus em São Paulo completa um mês ainda sem solução
Ao menos 14 ônibus foram alvos de ataques nesta terça-feira (15) em diferentes pontos da Grande São Paulo. Os atos de vandalismo ocorreram em cidades como Osasco, Itapevi, Cotia e nas zonas Oeste e Sul da capital.
Em são Paulo, seis ônibus foram atingidos na Avenida Cupecê, na Zona Sul. Segundo testemunhas, homens em duas motos arremessaram pedras contra os veículos em movimento.
Em Osasco, três veículos da EMTU foram depredados na Avenida General Pedro Pinho.
Já em Itapevi, dois ônibus foram atingidos na Avenida Feres Nacif Chaluppe, próximo à estação de trem: um da EMTU e outro da empresa BB Transportes e Turismo.
Na altura do km 15 da Rodovia Raposo Tavares, no sentido interior, entre a Zona Oeste de São Paulo e Osasco, dois ônibus foram vistos com janelas do lado esquerdo trincadas.
Em Cotia, um coletivo da EMTU também foi atacado.
Locais dos ataques confirmados nesta terça (15):
Osasco: 3 ônibus
Itapevi: 2 ônibus
Rodovia Raposo Tavares (km 15): 2 ônibus
Cotia: 1 ônibus
São Paulo: 6 ônibus
Ataque a ônibus da Rod. Raposo Tavares
Reprodução/Aconteceu em Cotia
Ataque a ônibus em Cotia
Reprodução
Ataque a ônibus na Av. Cupecê, na Zona Sul de SP
Reprodução
Recorde no domingo
No domingo (13), a cidade de São Paulo registrou 47 ataques, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans. Foi o segundo dia mais violento desde o início da onda de depredações, há cerca de um mês. O pico foi no dia 7 de julho, com 59 casos em um único dia.
As empresas operadoras relataram que, no total, 421 veículos foram depredados na capital desde o 12 de junho, aterrorizando motoristas e passageiros.
A onde de ataques atinge municípios da Grande São Paulo e da Baixada Santista, totalizando mais de 600 incidentes.
A polícia tem intensificado as investigações e prisões para conter a série de depredações. Até o momento, sete suspeitos foram detidos.
Em uma crítica à Polícia Civil, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse na segunda-feira (14), em entrevista à GloboNews, que considera que a investigação "está demorando" para descobrir quem está por trás da onda de ataques.
As três principais linhas de investigação são:
ligação dos responsáveis com o PCC;
desafios de internet;
empresas ou indivíduos que atuam no ramo de transporte urbano coletivo - essa é a hipótese mais provável.
A teoria é que eles estariam "descontentes com algum tipo de tratamento que eles vêm recebendo de empresas que, de alguma forma, se apresentam como rivais", afirma o delegado Fernando José Góes Santiago.
Em nota, a SPTrans reforçou a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais.
Em caso de depredação, a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção e substituí-lo por outro da reserva técnica. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.
Vans também são alvo
A violência não poupa sequer vans que transportam pessoas com deficiência, como mostram registros recentes. Na última quinta-feira (10), uma dessas vans foi atacada. Outro veículo que presta o mesmo serviço já havia sido apedrejado dez dias antes.
Um dos detidos foi Júlio César da Silva. Ele aparece em imagens momentos antes de atirar uma pedra e foi contido por um motorista logo após o ataque. Apesar de aparentar um surto mental, a polícia não descarta sua participação em um ataque orquestrado. Questionado, ele admitiu: "Eu taquei, mano". A defesa dele não foi localizada.
Outro suspeito preso é Everton de Paiva Balbino. Investigações apontam que ele é o motorista de um carro vermelho que, em 27 de junho, perto do aeroporto de Congonhas, entra na frente de um ônibus e freia bruscamente.
Após o incidente de trânsito, Everton segue viagem, e o ônibus continua seu trajeto. Três minutos depois, o carro vermelho estaciona com o pisca alerta ligado. Quando o ônibus passa, Everton atira a pedra, que acerta em cheio o rosto de uma passageira.
A pedra "causou inúmeras fraturas no rosto da vítima e poderia inclusive levá-la ao resultado morte".
Ele foi identificado e preso por causa do carro e indiciado por tentativa de homicídio, sendo este o ataque "que teve o resultado mais gravoso até o momento", esclarece o delegado. A defesa de Everton também não foi localizada.
Passageira ficou ferida após ataque com pedra a ônibus em São Paulo. Suspeito foi preso
Reprodução
Ao menos 14 ônibus foram alvos de ataques nesta terça-feira (15) em diferentes pontos da Grande São Paulo. Os atos de vandalismo ocorreram em cidades como Osasco, Itapevi, Cotia e nas zonas Oeste e Sul da capital.
Em são Paulo, seis ônibus foram atingidos na Avenida Cupecê, na Zona Sul. Segundo testemunhas, homens em duas motos arremessaram pedras contra os veículos em movimento.
Em Osasco, três veículos da EMTU foram depredados na Avenida General Pedro Pinho.
Já em Itapevi, dois ônibus foram atingidos na Avenida Feres Nacif Chaluppe, próximo à estação de trem: um da EMTU e outro da empresa BB Transportes e Turismo.
Na altura do km 15 da Rodovia Raposo Tavares, no sentido interior, entre a Zona Oeste de São Paulo e Osasco, dois ônibus foram vistos com janelas do lado esquerdo trincadas.
Em Cotia, um coletivo da EMTU também foi atacado.
Locais dos ataques confirmados nesta terça (15):
Osasco: 3 ônibus
Itapevi: 2 ônibus
Rodovia Raposo Tavares (km 15): 2 ônibus
Cotia: 1 ônibus
São Paulo: 6 ônibus
Ataque a ônibus da Rod. Raposo Tavares
Reprodução/Aconteceu em Cotia
Ataque a ônibus em Cotia
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Ataque a ônibus na Av. Cupecê, na Zona Sul de SP
Reprodução
Recorde no domingo
No domingo (13), a cidade de São Paulo registrou 47 ataques, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans. Foi o segundo dia mais violento desde o início da onda de depredações, há cerca de um mês. O pico foi no dia 7 de julho, com 59 casos em um único dia.
As empresas operadoras relataram que, no total, 421 veículos foram depredados na capital desde o 12 de junho, aterrorizando motoristas e passageiros.
A onde de ataques atinge municípios da Grande São Paulo e da Baixada Santista, totalizando mais de 600 incidentes.
A polícia tem intensificado as investigações e prisões para conter a série de depredações. Até o momento, sete suspeitos foram detidos.
Em uma crítica à Polícia Civil, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse na segunda-feira (14), em entrevista à GloboNews, que considera que a investigação "está demorando" para descobrir quem está por trás da onda de ataques.
As três principais linhas de investigação são:
ligação dos responsáveis com o PCC;
desafios de internet;
empresas ou indivíduos que atuam no ramo de transporte urbano coletivo - essa é a hipótese mais provável.
A teoria é que eles estariam "descontentes com algum tipo de tratamento que eles vêm recebendo de empresas que, de alguma forma, se apresentam como rivais", afirma o delegado Fernando José Góes Santiago.
Em nota, a SPTrans reforçou a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais.
Em caso de depredação, a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção e substituí-lo por outro da reserva técnica. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.
Vans também são alvo
A violência não poupa sequer vans que transportam pessoas com deficiência, como mostram registros recentes. Na última quinta-feira (10), uma dessas vans foi atacada. Outro veículo que presta o mesmo serviço já havia sido apedrejado dez dias antes.
Um dos detidos foi Júlio César da Silva. Ele aparece em imagens momentos antes de atirar uma pedra e foi contido por um motorista logo após o ataque. Apesar de aparentar um surto mental, a polícia não descarta sua participação em um ataque orquestrado. Questionado, ele admitiu: "Eu taquei, mano". A defesa dele não foi localizada.
Outro suspeito preso é Everton de Paiva Balbino. Investigações apontam que ele é o motorista de um carro vermelho que, em 27 de junho, perto do aeroporto de Congonhas, entra na frente de um ônibus e freia bruscamente.
Após o incidente de trânsito, Everton segue viagem, e o ônibus continua seu trajeto. Três minutos depois, o carro vermelho estaciona com o pisca alerta ligado. Quando o ônibus passa, Everton atira a pedra, que acerta em cheio o rosto de uma passageira.
A pedra "causou inúmeras fraturas no rosto da vítima e poderia inclusive levá-la ao resultado morte".
Ele foi identificado e preso por causa do carro e indiciado por tentativa de homicídio, sendo este o ataque "que teve o resultado mais gravoso até o momento", esclarece o delegado. A defesa de Everton também não foi localizada.
Passageira ficou ferida após ataque com pedra a ônibus em São Paulo. Suspeito foi preso
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