Linnpy

G
G1
12h

Eis 84 gravações que elevaram Nana Caymmi em 84 anos de vida dedicada a cantar a melhor música do Brasil

Serviço de trafego pago para o setor imobiliário
Serviço de trafego pago para o setor imobiliário
Profissionais qualificados para oferecer um serviço trafego pago para imobiliária
BID Midia Patrocinado
Eis 84 gravações que elevaram Nana Caymmi em 84 anos de vida dedicada a cantar a melhor música do Brasil
Nana Caymmi em foto promocional do álbum 'Sem poupar coração', de 2009
Lívio Campos / Divulgação
♫ ANÁLISE
♪ Salta aos ouvidos a coerência com que Nana Caymmi (29 de abril de 1941 – 1º de maio de 2025) conduziu a discografia ao longo de 65 anos de carreira e 84 de vida encerrada na noite de ontem. A coesão da obra da cantora carioca dificulta a feitura de listas com gravações ou discos mais expressivos da artista, uma vez que Nana manteve alto padrão de qualidade ao longo da trajetória profissional iniciada em 1960, gravando os maiores compositores da MPB.
Ainda assim, o Blog do Mauro Ferreira se arrisca e aponta 84 gravações em que Nana Caymmi se elevou mais do que o habitual.
Homenagem do colunista e crítico musical a essa grande cantora que viveu para dar voz e alma à melhor música feita no Brasil, a relação das 84 gravações reproduz quase que inteiramente – com adições e uma ou outra alteração – a lista publicada em 29 de abril de 2021 para celebrar os então 80 anos de vida festejados por Nana naquela data.
Ao revitalizar a lista, o colunista possibilita a feitura de playlist e reitera a grandeza eterna do canto de Nana Caymmi.
♪ Eis, em ordem cronológica, 84 gravações de Nana Caymmi, lançadas entre 1960 e 2024:
1. Acalanto (Dorival Caymmi) – Dueto com o pai no registro fonográfico inaugural de 1960.
2. Morrer de amor (Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini) – Drama na gravação de 1965 que abre o primeiro álbum da cantora.
3. Saveiros (Dori Caymmi e Nelson Motta) – Vaias injustas em festival de 1966.
4. Atrás da porta (Francis Hime e Chico Buarque) – Gravação de álbum feito para a Argentina em 1973.
5. Pra você (Silvio Cesar) – Romantismo suave em faixa do mesmo álbum argentino de 1973.
6. Ahiê (João Donato e Eumir Deodato) – Incursão pela leveza refinada da obra de Donato no mesmo disco de 1973.
7. Ponta de areia (Milton Nascimento e Fernando Brant) – Passeio por Minas na companhia de Milton em gravação de 1975.
8. Beijo partido (Toninho Horta) – Registro emblemático no mesmo álbum de 1975.
9. Passarela (Carlos Dafé) – Samba do então desconhecido soulman Dafé no disco de 1975.
10. Mãos de afeto (Ivan Lins e Vitor Martins) – Primeira abordagem da obra de Ivan em álbum de 1976.
11. Boca a boca (Milton Nascimento e Fernando Brant) – Outra dobradinha com Milton, feita com a adesão do irmão Dori Caymmi, nesse álbum de 1976.
12. Dupla traição (Djavan) – Incursão pelo cancioneiro do então emergente Djavan no mesmo disco de 1976.
13. Milagre (Dorival Caymmi) – Presente do pai Dorival Caymmi para o álbum de 1977
14. Se queres saber (Peter Pan) – O bolero de 1947 ressurge com Nana após 30 anos.
15. Fingidor (Sueli Costa) – Ainda em 1977, a primeira incursão pelo cancioneiro da compositora Sueli Costa.
16. Cais (Milton Nascimento e Fernando Brant) – No porto seguro da obra de Milton em disco de 1977.
17. Palavras (Gonzaguinha) – Grande interpretação do álbum de 1979.
18. Contrato de separação (Dominguinhos e Anástácia) – Um clássico desse disco de 1979.
19. Clube da esquina nº 2 (Milton Nascimento, Lô Borges e Marcio Borges) – Outra conexão com a turma mineira no mesmo álbum de 1979 em gravação que apresentou a letra da canção.
20. Denúncia vazia (João Bosco e Aldir Blanc) – Ainda em 1979, primeira incursão pela obra de Bosco e Blanc.
21. Mudança dos ventos (Ivan Lins e Vitor Martins) – Ar sensual na faixa-título do álbum de 1980.
22. Canção da manhã feliz (Haroldo Barbosa e Luiz Reis) – Mergulho no repertório de Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no mesmo disco de 1980.
23. Meu bem querer (Djavan) – Grande gravação com Boca Livre no álbum de 1980.
24. Pérola (Sueli Costa) – Joia da compositora mineira no LP de 1980.
25. Meu silêncio (Cláudio Nucci e Luiz Fernando Gonçalves) – Sublime expiação da saudade no disco de 1980.
26. Sentinela (Milton Nascimento e Fernando Brant) – Longe, longe, sempre ouviremos essa voz em gravação feita para disco de Milton Nascimento.
27. Mas quem disse que eu te esqueço (Ivone Lara e Hermínio Bello de Carvalho) – Gravação original do samba no álbum de 1981.
28. Rastro de perfume (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro) – O cheiro da dor de amor no disco de 1981.
29. Café com pão (João Donato e Lysias Ênio) – O banquete matinal do amor servido em gravação do LP de 1981.
30. Voz e suor (Sueli Costa e Abel Silva) – Música-título do antológico álbum de 1983 dividido com César Camargo Mariano.
31. Velho piano (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) – Uma cantora e um pianista em total harmonia no disco de 1983.
32. Fruta boa (Milton Nascimento e Fernando Brant) – A colheita saborosa do amor no LP de voz e piano de 1983.
33. Chora brasileira (Fátima Guedes, Rosane Lessa e Djalma) – Faixa-título do álbum de 1985.
34. Não me conte (Fátima Guedes) – Outra pérola de Fátima Guedes no disco de 1985.
35. Último desejo (Noel Rosa) – Em 1985, o revival do samba-canção de 1937.
36. Deixa eu cantar (Dudu Falcão) – Apresentação de Dudu na faixa que abre o álbum de 1988.
37. Aquário (Moacyr Luz e Aldir Blanc) – Incursão pela obra do então emergente Moacyr Luz no mesmo LP de 1988.
38. Velha cicatriz (Ivor Lancellotti e Delcio Carvalho) – Samba que põe fé na massa, novidade do álbum de 1988.
39. Desacostumei de carinho (Fátima Guedes) – Ainda em 1988, outro mergulho fundo no universo particular de Fátima Guedes.
40. Só louco (Dorival Caymmi) – O samba-canção do pai com o toque do piano de Wagner Tiso em disco ao vivo de 1989.
41. Medo de amar (Vinicius de Moraes) – Letra e música do poeta no mesmo álbum de 1989.
42. Sabe de mim (Sueli Costa) – Bolero brasileiro entre os standards planetários do disco de 1993 dedicado ao gênero.
43. Tu me acostumbraste (Frank Domínguez) – Em espanhol, um bolero clássico na abertura do álbum de 1993.
44. Ternura antiga (Dolores Duran e Ribamar) – Nana se afina com Dolores Duran (1930 – 1959) em disco de 1994 dedicado ao cancioneiro da compositora.
45. Por causa de você (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran) – Um encontro com Tom Jobim (1927 – 1994) no tributo a Dolores.
46. Novo amor (Chico Buarque) – A cantora cai no samba de Chico em álbum de 1996.
47. A noite é meu ópio (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos) – Súplicas noturnas no disco de 1996.
48. Não posso me esquecer do adeus (Caetano Veloso) – No mesmo álbum de 1996, um samba-canção de compositor bissexto na discografia de Nana.
49. Sorri (Smile) (Charles Chaplin, Geoffrey Parsons e John Turner em versão de João de Barro) – Instante sublime de disco ao vivo de 1997.
50. Folha morta (Ary Barroso) – O apego ao samba-canção no mesmo álbum ao vivo de 1997.
51. Resposta ao tempo (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) – O bolero arrebatador que batizou o disco de 1998.
52. Não se esqueça de mim (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) – Aquela canção do Roberto, mas em dueto com Erasmo, no álbum de 1998.
53. Doralinda (João Donato e Cazuza) – No mesmo disco de 1998, um encontro cheio de bossa com o amigo Emilio Santiago (1946 – 2013).
54. Até pensei (Chico Buarque) – A modinha de Chico em dueto com o compositor no grande álbum de 1998.
55. Minha Nossa Senhora (Fátima Guedes) – Outra forte conexão com a obra de Fátima Guedes no disco de 1998.
56. Amor de mis amores (Agustín Lara) – O sangue da alma jorra em outra incursão pelo bolero em álbum de 2000, com citação de tema de Debussy (1862 – 1918).
57. Solamente una vez (Agustín Lara) – Do mesmo álbum de 2000, outra gravação em espanhol da cantora que dominava a língua do bolero.
58. Tarde triste (Maysa) – A melancolia de Maysa em grande gravação feita para a novela O clone, em 2001.
59. Saudade de amar (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) – Joia que abre o álbum Desejo, de 2001.
60. Vou ver Juliana (Dorival Caymmi) – Caindo no samba do pai, com Zeca Pagodinho, no disco de 2001.
61. Seus olhos (Juliana Caymmi) – Em familia no álbum de 2001, Nana grava Juliana e apresenta a sobrinha Alice Caymmi.
62. Vinho guardado (Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós) – Abrindo a janela para a vida no disco de 2001.
63. Saudade de Itapoã (Dorival Caymmi) – Um disco de 2002 no mar e no tempo de Dorival.
64. Morena do mar (Dorival Caymmi) – Outro mergulho no cancioneiro do pai para o álbum de 2002.
65. Nem eu (Dorival Caymmi) – Em 2007, outro disco dedicado ao repertório de Dorival, com foco nos sambas-canção.
66. Adeus (Dorival Caymmi) – Samba-canção de despedida no álbum de 2007.
67. Sem poupar coração (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) – Faixa-título do álbum de 2009, o último de Nana com repertório inédito.
68. Senhorinha (Guinga e Paulo César Pinheiro) – Modinha em gravação sublime do disco de 2009.
69. Caju em flor (João Donato e Ronaldo Bastos) – Nana faz desabrocha a parceria de dois grandes compositores no álbum de 2009.
70. Fora de hora (Dori Caymmi e Chico Buarque) – Sempre é tempo de gravar, no CD de 2009, a parceria do irmão com Chico.
71. Flor da noite (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos) – Momento sublime da cantora em participação em disco lançado por Celso Fonseca e Ronaldo Bastos em 2011.
72. A mãe d’água e a menina (Dorival Caymmi) – Emerge bela interpretação em tributo a Dorival lançado em 2013.
73. Sargaço mar (Dorival Caymmi) – Mergulho fundo no disco coletivo que celebrou o centenário do pai em 2014.
74. Chove lá fora (Tito Madi) – Nana valsa no tributo de 2019 ao compositor e pianista Tito Madi (1929 – 2018)
75. Cansei de ilusões (Tito Madi) – O sopro do trompete de Jessé Sadoc acentua a melancolia do samba-canção no álbum de 2019.
76. Balanço zona sul (Tito Madi) – Quem disse que Nana não tem bossa no canto?
77. Carinho e amor (Tito Madi) – A beleza macia da Tito Madi no canto de Nana no disco de 2019.
78. Quero-te assim (Tito Madi) – Outro destaque do álbum de 2019 em que a cantora celebra a paixão musical por Tito Madi.
79. Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Nana rola na cama orquestral de Dori Caymmi ao cantar Tom & Vinicius em disco de 2020.
80. Modinha (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Choro com a voz dentro do coração no álbum de 2020.
81. Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Celebração dos compositores em tons suaves.
82. Canção do amor demais (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – O desespero interiorizado em outro grande momento do tributo a Tom & Vinicius.
83. Soneto de separação (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) – Faz-se o drama encarado por Nana Caymmi, grande cantora do Brasil.
84. A lua e eu (Cassiano e Paulo Zdanowski) – O canto de cisne com a alma serena ao lado de Renato Braz e do pianista Cristovão Bastos.

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar