Golpista faz leilão virtual em grupos de WhatsApp e não entrega produtos no litoral de SP
Suposta vendedora nunca entregou os produtos às vítimas de Iguape e Ilha Comprida (SP), que registraram boletim de ocorrência como estelionato. Golpista fez vítimas com 'falso leilão' de air fryer, cafeteira e outros produtos em grupos de vendas no litoral de SP
Redes Sociais e Reprodução
Uma mulher aplicou golpes em grupos de Whatsapp com moradores de Iguape e Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, a mulher realizava uma espécie de leilão virtual. Ela oferecia diversos produtos com um preço mínimo para que os participantes dessem lance por eles, prometendo entregá-los após os pagamentos via PIX, mas isso não aconteceu.
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A suposta vendedora chamada Valdete anunciava os produtos no grupo 'Leilão Ilha Comprida' a partir de R$ 1. Após 30 minutos, quem tinha feito o maior lance, seria o comprador. Porém, os produtos nunca foram entregues.
Ao menos três pessoas registraram boletins de ocorrência (BO) de estelionato por terem sido alvo da falsa vendedora. A moradora de Ilha Comprida, Marcia Aparecida Camargo, de 60 anos, foi uma das vítimas.
Ela contou ao g1 que teve um prejuízo de R$ 228 no golpe do leilão, sendo que fez três transferências para a golpista nos valores de R$ 140, R$ 20 e R$ 68. A conta bancária estava em nome de um homem.
Marcia explicou que, como não tem acesso a grandes lojas, muitas vezes compra pela internet. "Fazíamos parte de um grupo e essa pessoa chamada Valdete entrou e começou a postar coisas".
A suposta vendedora afirmava às vítimas que tinha um fornecedor que vendia barato e o lucro dela era pequeno. Marcia disse que, a princípio, não tinha como desconfiar que a mulher não entregaria os produtos. Ela comprou um kit de cozinha de silicone, uma air fryer e uma cafeteira.
No entanto, os produtos não foram entregues conforme o combinado e a golpista passou a dar desculpas. Quando Marcia reclamou e avisou para as outras pessoas do grupo que não estava recebendo as compras, ela foi removida da conversa.
"A gente sabe que isso foi um belo de um golpe, bem dado. Quando você não tem na sua cabeça a coisa de "isso pode ser golpe" porque você não é acostumado a lidar com isso, fica difícil você olhar e perceber que foi golpe", disse Marcia.
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Outras vítimas
Golpista fez vítimas com 'falso leilão' de air fryer, cafeteira e outros produtos em grupos de vendas em Iguape e Ilha Comprida, SP
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O g1 teve acesso a um boletim de ocorrência de uma vítima de 36 anos, moradora do bairro Rocio, em Iguape. Assim como Marcia, a mulher recebeu o convite do grupo supostamente destinado à venda e leilão de produtos.
Acreditando que a vendedora era idônea, a vítima fez uma compra em 6 de maio no valor de R$ 7. Em seguida, ela adquiriu novos produtos por R$ 37 (09/05) e R$ 6 (11/05). Os pagamentos foram realizados via PIX na conta de um homem.
De acordo com o registro policial, após o pagamento, a vítima observou que várias pessoas passaram a reclamar no grupo que efetuaram compras, mas não receberam os produtos. Ela notou que quem estava se queixando era imediatamente removido da conversa.
Uma mulher de 42 anos, moradora do bairro Enseada em Iguape, também foi vítima do golpe. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo g1, inicialmente ela comprou um pano de prato, um barbante e fios de malha por R$ 74.
Após o pagamento, a golpista ofereceu o novo grupo à vítima, que fez o lance em dois jogos de panela, uma air fryer, uma panela elétrica e um conjunto de lingerie. Ao todo, o prejuízo foi de R$ 360.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), informou que os casos são investigados e que as autoridades policiais prosseguem com as diligências visando esclarecer todos os fatos. "Demais detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial".
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
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Uma mulher aplicou golpes em grupos de Whatsapp com moradores de Iguape e Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, a mulher realizava uma espécie de leilão virtual. Ela oferecia diversos produtos com um preço mínimo para que os participantes dessem lance por eles, prometendo entregá-los após os pagamentos via PIX, mas isso não aconteceu.
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A suposta vendedora chamada Valdete anunciava os produtos no grupo 'Leilão Ilha Comprida' a partir de R$ 1. Após 30 minutos, quem tinha feito o maior lance, seria o comprador. Porém, os produtos nunca foram entregues.
Ao menos três pessoas registraram boletins de ocorrência (BO) de estelionato por terem sido alvo da falsa vendedora. A moradora de Ilha Comprida, Marcia Aparecida Camargo, de 60 anos, foi uma das vítimas.
Ela contou ao g1 que teve um prejuízo de R$ 228 no golpe do leilão, sendo que fez três transferências para a golpista nos valores de R$ 140, R$ 20 e R$ 68. A conta bancária estava em nome de um homem.
Marcia explicou que, como não tem acesso a grandes lojas, muitas vezes compra pela internet. "Fazíamos parte de um grupo e essa pessoa chamada Valdete entrou e começou a postar coisas".
A suposta vendedora afirmava às vítimas que tinha um fornecedor que vendia barato e o lucro dela era pequeno. Marcia disse que, a princípio, não tinha como desconfiar que a mulher não entregaria os produtos. Ela comprou um kit de cozinha de silicone, uma air fryer e uma cafeteira.
No entanto, os produtos não foram entregues conforme o combinado e a golpista passou a dar desculpas. Quando Marcia reclamou e avisou para as outras pessoas do grupo que não estava recebendo as compras, ela foi removida da conversa.
"A gente sabe que isso foi um belo de um golpe, bem dado. Quando você não tem na sua cabeça a coisa de "isso pode ser golpe" porque você não é acostumado a lidar com isso, fica difícil você olhar e perceber que foi golpe", disse Marcia.
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Acreditando que a vendedora era idônea, a vítima fez uma compra em 6 de maio no valor de R$ 7. Em seguida, ela adquiriu novos produtos por R$ 37 (09/05) e R$ 6 (11/05). Os pagamentos foram realizados via PIX na conta de um homem.
De acordo com o registro policial, após o pagamento, a vítima observou que várias pessoas passaram a reclamar no grupo que efetuaram compras, mas não receberam os produtos. Ela notou que quem estava se queixando era imediatamente removido da conversa.
Uma mulher de 42 anos, moradora do bairro Enseada em Iguape, também foi vítima do golpe. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo g1, inicialmente ela comprou um pano de prato, um barbante e fios de malha por R$ 74.
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