Sede da CIA sofre tentativa de invasão nos EUA; TV diz que suspeito foi baleado

Porta-voz da agência de Inteligência americana não confirma a informação, mas diz que sua equipe de segurança "abordou uma pessoa" do lado de fora dos portões principais e que ela agora está sob custódia. A sede da CIA, a agência de Inteligência dos Estados Unidos, em Langley, na Virgínia, sofreu uma tentativa de invasão na madrugada desta quinta-feira (22).
A notícia foi dada em primeira mão pela rede de TV americana NBC, que afirma que o suspeito foi baleado, mas que o tiroteio não foi fatal.
O porta-voz da agência não confirma a informação, mas informou que sua equipe de segurança realmente "abordou uma pessoa" do lado de fora dos portões principais e que, agora, ela está sob custódia.
O incidente ocorreu por volta das 4h do horário local, afirmou um porta-voz da polícia de Fairfax à ABC News, e a CIA fechou o portão principal do seu complexo e orientou os funcionários a procurar rotas alternativas.
Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos morreram baleados na noite desta quarta-feira (21) perto do Museu Judaico de Washington D.C.. O governo dos EUA afirmou tratar-se de um crime de antissemitismo.
As vítimas foram identificadas como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky e eram um casal (leia mais abaixo). Os dois haviam acabado de sair de um evento que ocorria dentro do museu quando foram alvejados na rua, de acordo com a polícia local.
2 funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington
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Um homem identificado como Elias Rodríguez foi preso minutos depois do crime, suspeito de ser o autor dos disparos. Ao ser detido, ele gritou "Palestina livre". Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodríguez chegou a entrar no local após o crime sem armas e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros.
"Ele disse: 'Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza'", afirmou a designer Katie Kalisher, de 29 anos, que participava do evento.
Onde foi o ataque a tiros em Washington, que matou dois funcionários da Embaixada de Israel
Arte/g1
O criminoso, que segundo a polícia não tem antecedentes criminais, foi então detido por policiais que estavam no local, e ficará preso enquanto caso é investigado. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o crime.
O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o caso e afirmou que o crime foi motivado pelo antissemitismo. "Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA", disse Trump.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se disse "chocado com os assassinatos antissemitas". O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso". Outros líderes mundiais também condenaram o crime.
Vítimas iam casar
Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, funcionários da embaixada israelense em Washington, nos EUA, mortos a tiros em 22 de maio de 2025.
Embaixada de Israel nos Estados Unidos
O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, as vítimas eram um casal jovem que estava planejando oficializar o noivado em breve. "O jovem (Yaron) comprou um anel esta semana com a intenção de fazer o pedido de casamento na semana que vem, em Jerusalém", disse Leiter. "Eles estavam no auge de suas vidas".
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, confirmou os nomes. Leia mais aqui sobre o casal.
O evento que acontecia no momento do assassinato no Museu Judaico de Washington havia sido organizado pelo Comitê Judaico Americano, uma das organizações judaicas mais antigas dos EUA, dedicada a combater o antissemitismo.
"Estamos devastados por um ato de violência indescritível ter ocorrido do lado de fora do local", disse o CEO do comitê.
O assassinato ocorre em um momento em que as críticas da comunidade internacional contra o governo de Israel cresceram por conta do impedimento de entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde Israel e o grupo terrorista Hamas se enfrentam em uma guerra que já dura mais de um ano e meio.
A falta de alimentos causada pelo bloqueio vem gerando uma crise de fome extrema e desnutrição no território palestino. A ONU afirmou à rede britânica BBC que cerca de 14 mil crianças correm risco de morrer de fome em Gaza, e, nesta quinta, o ministro da Saúde palestino afirmou que 29 delas já morreram nos últimos dias por falta de comida.
Em paralelo, em uma nova escalada da guerra que o premiê israelense disse que seria intensa, Israel vem bombardeando Gaza desde março, interrompendo uma trégua que havia entrado em vigor em janeiro. O governo de Israel alega que a nova fase da guerra tem por objetivo sufocar o Hamas e obrigar o grupo a devolver os reféns ainda sob poder dos terroristas.
Já nos Estados Unidos, uma onda de protesto eclodiu após o governo de Donald Trump prender um estudante palestino, que pretendia deportar. O estudante acabou solto após uma decisão da Justiça.
A Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a Procuradora Interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local pouco após o incidente.
O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da organização, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio.
"Enquanto trabalhamos com o Departamento de Polícia Metropolitana para responder e entender mais sobre o ocorrido, por ora, por favor, orem pelas vítimas e suas famílias", escreveu ele no X.
Polícia trabalha no local depois que dois funcionários da embaixada de Israel em Washington foram baleados e mortos
Rod Lamkey, Jr./AP
Dois funcionários da embaixada de Israel morreram baleados do lado de fora de evento no Museu Judaico da Capital, em Washington, nos Estados Unidos
Reuters via WJLA
A notícia foi dada em primeira mão pela rede de TV americana NBC, que afirma que o suspeito foi baleado, mas que o tiroteio não foi fatal.
O porta-voz da agência não confirma a informação, mas informou que sua equipe de segurança realmente "abordou uma pessoa" do lado de fora dos portões principais e que, agora, ela está sob custódia.
O incidente ocorreu por volta das 4h do horário local, afirmou um porta-voz da polícia de Fairfax à ABC News, e a CIA fechou o portão principal do seu complexo e orientou os funcionários a procurar rotas alternativas.
Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos morreram baleados na noite desta quarta-feira (21) perto do Museu Judaico de Washington D.C.. O governo dos EUA afirmou tratar-se de um crime de antissemitismo.
As vítimas foram identificadas como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky e eram um casal (leia mais abaixo). Os dois haviam acabado de sair de um evento que ocorria dentro do museu quando foram alvejados na rua, de acordo com a polícia local.
2 funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington
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Um homem identificado como Elias Rodríguez foi preso minutos depois do crime, suspeito de ser o autor dos disparos. Ao ser detido, ele gritou "Palestina livre". Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodríguez chegou a entrar no local após o crime sem armas e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros.
"Ele disse: 'Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza'", afirmou a designer Katie Kalisher, de 29 anos, que participava do evento.
Onde foi o ataque a tiros em Washington, que matou dois funcionários da Embaixada de Israel
Arte/g1
O criminoso, que segundo a polícia não tem antecedentes criminais, foi então detido por policiais que estavam no local, e ficará preso enquanto caso é investigado. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o crime.
O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o caso e afirmou que o crime foi motivado pelo antissemitismo. "Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA", disse Trump.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se disse "chocado com os assassinatos antissemitas". O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso". Outros líderes mundiais também condenaram o crime.
Vítimas iam casar
Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, funcionários da embaixada israelense em Washington, nos EUA, mortos a tiros em 22 de maio de 2025.
Embaixada de Israel nos Estados Unidos
O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, as vítimas eram um casal jovem que estava planejando oficializar o noivado em breve. "O jovem (Yaron) comprou um anel esta semana com a intenção de fazer o pedido de casamento na semana que vem, em Jerusalém", disse Leiter. "Eles estavam no auge de suas vidas".
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, confirmou os nomes. Leia mais aqui sobre o casal.
O evento que acontecia no momento do assassinato no Museu Judaico de Washington havia sido organizado pelo Comitê Judaico Americano, uma das organizações judaicas mais antigas dos EUA, dedicada a combater o antissemitismo.
"Estamos devastados por um ato de violência indescritível ter ocorrido do lado de fora do local", disse o CEO do comitê.
O assassinato ocorre em um momento em que as críticas da comunidade internacional contra o governo de Israel cresceram por conta do impedimento de entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde Israel e o grupo terrorista Hamas se enfrentam em uma guerra que já dura mais de um ano e meio.
A falta de alimentos causada pelo bloqueio vem gerando uma crise de fome extrema e desnutrição no território palestino. A ONU afirmou à rede britânica BBC que cerca de 14 mil crianças correm risco de morrer de fome em Gaza, e, nesta quinta, o ministro da Saúde palestino afirmou que 29 delas já morreram nos últimos dias por falta de comida.
Em paralelo, em uma nova escalada da guerra que o premiê israelense disse que seria intensa, Israel vem bombardeando Gaza desde março, interrompendo uma trégua que havia entrado em vigor em janeiro. O governo de Israel alega que a nova fase da guerra tem por objetivo sufocar o Hamas e obrigar o grupo a devolver os reféns ainda sob poder dos terroristas.
Já nos Estados Unidos, uma onda de protesto eclodiu após o governo de Donald Trump prender um estudante palestino, que pretendia deportar. O estudante acabou solto após uma decisão da Justiça.
A Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a Procuradora Interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local pouco após o incidente.
O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da organização, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio.
"Enquanto trabalhamos com o Departamento de Polícia Metropolitana para responder e entender mais sobre o ocorrido, por ora, por favor, orem pelas vítimas e suas famílias", escreveu ele no X.
Polícia trabalha no local depois que dois funcionários da embaixada de Israel em Washington foram baleados e mortos
Rod Lamkey, Jr./AP
Dois funcionários da embaixada de Israel morreram baleados do lado de fora de evento no Museu Judaico da Capital, em Washington, nos Estados Unidos
Reuters via WJLA
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