Caso Paula Gomes: audiência de instrução do acusado de matar ex na frente da filha é adiada no AC

Segunda Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar atendeu pedido da defesa de Jairton Silveira Bezerra e optou por uma nova data para a sessão. Nesta fase do processo, testemunhas, advogados e promotoria são ouvidos pelo magistrado. Jairton Silveira Bezerra é suspeito de matar a ex-mulher na frente da filha e do pai no Acre
Arquivo pessoal
A audiência de instrução de Jairton Silveira Bezerra, de 45 anos, réu pelo assassinato de Paula Gomes da Costa, de 33 anos, foi remarcada pela 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco. O procedimento estava previsto para ocorrer nesta segunda-feira (12).
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A pedido da defesa, o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) optou por fazer a sessão no dia 9 de junho, na Vara da Auditoria Militar, em Rio Branco. A informação foi confirmada pela Rede Amazônica Acre. A defesa de Jairton Bezerra não costuma se manifestar sobre o caso.
? A audiência de custódia é o momento do processo em que as partes - acusação e defesa - são ouvidas pelo juiz.
Jairton responde por homicídio simples, classificado como feminicídio, qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima na presença de descendente e em descumprimento de medida protetiva, com animus necandi (intenção de matar), em contexto de violência doméstica.
O caso
Paula foi brutalmente esfaqueada na frente da filha de 6 anos em via pública de Rio Branco, em outubro do ano passado. Em janeiro deste ano, a Justiça recebeu denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC) e, com isso, ele virou réu no processo.
Segundo as evidências apresentadas pela polícia e destacadas pelo MP-AC na denúncia, a condição de sexo feminino da vítima foi determinante no crime e, por isso deve ser caracterizado como feminicídio.
Paula Gomes da Silva tinha 33 anos e era funcionária de uma clínica odontológica
Reprodução/Instagram
Jairton, que era gerente em uma loja de tintas da capital acreana, fugiu após o crime. Ele foi casado com Paula por 13 anos e não aceitava o fim do relacionamento. O ex-marido também já tinha agredido a vítima em outras ocasiões, o que fez com ela tivesse conseguido uma medida protetiva contra ele.
O acusado se entregou à polícia no dia 6 de novembro na Delegacia de Flagrantes (Defla), em Rio Branco, 10 dias após o crime. Logo em seguida, foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para prestar depoimento. Na mesma manhã, houve a audiência de custódia.
Ele teve um pedido de liberdade ou substituição de prisão por medidas cautelares negado em dezembro de 2024.
No início de abril deste ano, Bezerra teve negado outro pedido de benefício da Justiça gratuita e exclusão no processo da agravante de que o crime foi cometido na frente da filha do casal.
No pedido, a defesa alegou ausência dos requisitos legais para manutenção da prisão. O suspeito também utilizou a filha como argumento, mesmo sendo apontado como o culpado por tirar a vida da mãe dela e fazer com que testemunhasse o crime.
Vítima de feminicídio, corpo de Paula Gomes é velado e familiares pedem justiça no AC
A PM do Acre disponibiliza os seguintes números para denunciar casos de violência contra a mulher:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Reveja os telejornais do Acre
Arquivo pessoal
A audiência de instrução de Jairton Silveira Bezerra, de 45 anos, réu pelo assassinato de Paula Gomes da Costa, de 33 anos, foi remarcada pela 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco. O procedimento estava previsto para ocorrer nesta segunda-feira (12).
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A pedido da defesa, o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) optou por fazer a sessão no dia 9 de junho, na Vara da Auditoria Militar, em Rio Branco. A informação foi confirmada pela Rede Amazônica Acre. A defesa de Jairton Bezerra não costuma se manifestar sobre o caso.
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Jairton responde por homicídio simples, classificado como feminicídio, qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima na presença de descendente e em descumprimento de medida protetiva, com animus necandi (intenção de matar), em contexto de violência doméstica.
O caso
Paula foi brutalmente esfaqueada na frente da filha de 6 anos em via pública de Rio Branco, em outubro do ano passado. Em janeiro deste ano, a Justiça recebeu denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC) e, com isso, ele virou réu no processo.
Segundo as evidências apresentadas pela polícia e destacadas pelo MP-AC na denúncia, a condição de sexo feminino da vítima foi determinante no crime e, por isso deve ser caracterizado como feminicídio.
Paula Gomes da Silva tinha 33 anos e era funcionária de uma clínica odontológica
Reprodução/Instagram
Jairton, que era gerente em uma loja de tintas da capital acreana, fugiu após o crime. Ele foi casado com Paula por 13 anos e não aceitava o fim do relacionamento. O ex-marido também já tinha agredido a vítima em outras ocasiões, o que fez com ela tivesse conseguido uma medida protetiva contra ele.
O acusado se entregou à polícia no dia 6 de novembro na Delegacia de Flagrantes (Defla), em Rio Branco, 10 dias após o crime. Logo em seguida, foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para prestar depoimento. Na mesma manhã, houve a audiência de custódia.
Ele teve um pedido de liberdade ou substituição de prisão por medidas cautelares negado em dezembro de 2024.
No início de abril deste ano, Bezerra teve negado outro pedido de benefício da Justiça gratuita e exclusão no processo da agravante de que o crime foi cometido na frente da filha do casal.
No pedido, a defesa alegou ausência dos requisitos legais para manutenção da prisão. O suspeito também utilizou a filha como argumento, mesmo sendo apontado como o culpado por tirar a vida da mãe dela e fazer com que testemunhasse o crime.
Vítima de feminicídio, corpo de Paula Gomes é velado e familiares pedem justiça no AC
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(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
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Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
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