Trânsito em Ribeirão Preto é o quarto mais perigoso do estado de SP

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Cidade registrou 28 mortes nos três primeiros meses de 2025. Homens representam 68% do total de ocorrências e mulheres, 32%. Trânsito de Ribeirão Preto é o 4º que mais mata no estado de SP, diz Detran
Números divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Detran mostram que o trânsito de Ribeirão Preto (SP) e o quarto que mais mata no estado de São Paulo.
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A taxa é de quase 16 mortes para cada 100 mil habitantes. Nos três primeiros meses de 2025, foram 28 ocorrências, com 68% das vítimas do sexo masculino e 32% do sexo feminino. Em um ano, 117 pessoas perderam a vida em acidentes na cidade.
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Segundo o Infosiga, as mortes no trânsito cresceram 40% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram 20 óbitos registrados.
Pedestre morreu atropelado por moto na Avenida Capitão Salomão, em Ribeirão Preto
Reprodução/Câmera de segurança
Fevereiro foi o mês com mais ocorrências, com 11 mortes. Veja abaixo:
Janeiro de 2025: 7 mortes
Fevereiro de 2025: 11 mortes
Março de 2025: 10 mortes
Ainda segundo o Infosiga, 47% das vítimas são motociclistas, seguidas de ciclistas, com 21%. Veja abaixo:
Motociclistas: 13 mortes (47%)
Ciclistas: 6 mortes (21%)
Pedestres: 5 mortes (18%)
Motoristas: 4 mortes (14%)
Moto de entregador que morreu atropelado foi arrastada por 7 km após colisão em Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
Para o advogado Rodrigo Paschoalotto Geraldo, especialista em trânsito, a falta de agentes de fiscalização aumenta a imprudência de motoristas e motociclistas.
"O desrespeito às normas de trânsito não é falta de conhecimento, é imprudência, é negligência, que está sendo feita no trânsito no dia a dia. Nós temos de coibir estas imprudências, estas negligências de forma contumaz. Para isso, é necessário a contratação de mais agentes de trânsito. Não podemos só salientar o problema, temos de falar da solução. A solução, em um primeiro momento, emergencial, é a contratação de novos agentes de trânsito em Ribeirão Preto para que mude de cara este número".
Segundo ele, apenas o que é fiscalizado atualmente em Ribeirão Preto, que é reflexo das multas mais aplicadas na cidade, são excesso de velocidade e dirigir falando ao celular.
"São coibidas somente estas infrações e não todas as necessárias. Não existe em Ribeirão Preto a infração de trânsito coibida dos motociclistas que costuram no trânsito, que colocam terror no trânsito, colocando em risco a vida deles e a vida dos demais condutores. Não existe essa infração, porque não tem agentes suficientes coibindo essas infrações".
Falta de fiscalização e negligência
Rodrigo Paschoalotto também afirma que a falta de fiscalização acontece por negligência das autoridades que deveriam gerenciar o trânsito.
"É lamentável uma morte no trânsito, mas o aumento de 40% é algo que as autoridades não estão nem aí. Isso demonstra que o trânsito está deixado de lado, a vida está deixada de lado. As autoridades têm competência, têm obrigação de coibir e mudar estes números".
Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo, a RP Mobi, que administra o trânsito em Ribeirão Preto, informou que tem intensificado ações de engenharia, fiscalização e de educação para aumentar a segurança no trânsito e reduzir o sinistro nas vias municipais.
A empresa também afirmou que os acidentes recentes ocorreram em locais com sinalização adequada, apontando imprudência ou negligência dos envolvidos como causa principal.
Ciclista morreu ao ser atingido por ônibus na Avenida Independência em Ribeirão Preto, SP
Aurélio Sal/EPTV
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Números divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Detran mostram que o trânsito de Ribeirão Preto (SP) e o quarto que mais mata no estado de São Paulo.
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A taxa é de quase 16 mortes para cada 100 mil habitantes. Nos três primeiros meses de 2025, foram 28 ocorrências, com 68% das vítimas do sexo masculino e 32% do sexo feminino. Em um ano, 117 pessoas perderam a vida em acidentes na cidade.
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Reprodução/Câmera de segurança
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Janeiro de 2025: 7 mortes
Fevereiro de 2025: 11 mortes
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Ainda segundo o Infosiga, 47% das vítimas são motociclistas, seguidas de ciclistas, com 21%. Veja abaixo:
Motociclistas: 13 mortes (47%)
Ciclistas: 6 mortes (21%)
Pedestres: 5 mortes (18%)
Motoristas: 4 mortes (14%)
Moto de entregador que morreu atropelado foi arrastada por 7 km após colisão em Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
Para o advogado Rodrigo Paschoalotto Geraldo, especialista em trânsito, a falta de agentes de fiscalização aumenta a imprudência de motoristas e motociclistas.
"O desrespeito às normas de trânsito não é falta de conhecimento, é imprudência, é negligência, que está sendo feita no trânsito no dia a dia. Nós temos de coibir estas imprudências, estas negligências de forma contumaz. Para isso, é necessário a contratação de mais agentes de trânsito. Não podemos só salientar o problema, temos de falar da solução. A solução, em um primeiro momento, emergencial, é a contratação de novos agentes de trânsito em Ribeirão Preto para que mude de cara este número".
Segundo ele, apenas o que é fiscalizado atualmente em Ribeirão Preto, que é reflexo das multas mais aplicadas na cidade, são excesso de velocidade e dirigir falando ao celular.
"São coibidas somente estas infrações e não todas as necessárias. Não existe em Ribeirão Preto a infração de trânsito coibida dos motociclistas que costuram no trânsito, que colocam terror no trânsito, colocando em risco a vida deles e a vida dos demais condutores. Não existe essa infração, porque não tem agentes suficientes coibindo essas infrações".
Falta de fiscalização e negligência
Rodrigo Paschoalotto também afirma que a falta de fiscalização acontece por negligência das autoridades que deveriam gerenciar o trânsito.
"É lamentável uma morte no trânsito, mas o aumento de 40% é algo que as autoridades não estão nem aí. Isso demonstra que o trânsito está deixado de lado, a vida está deixada de lado. As autoridades têm competência, têm obrigação de coibir e mudar estes números".
Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo, a RP Mobi, que administra o trânsito em Ribeirão Preto, informou que tem intensificado ações de engenharia, fiscalização e de educação para aumentar a segurança no trânsito e reduzir o sinistro nas vias municipais.
A empresa também afirmou que os acidentes recentes ocorreram em locais com sinalização adequada, apontando imprudência ou negligência dos envolvidos como causa principal.
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Aurélio Sal/EPTV
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