Linnpy

G
G1
6h

Demissão de Wajngarten foi pedido de Michelle e expõe racha na direita para a eleição de 2026

Demissão de Wajngarten foi pedido de Michelle e expõe racha na direita para a eleição de 2026
Advogado e marqueteiro de Bolsonaro, Wajngarten foi mandado embora após uma conversa em que ele e Mauro Cid ironizam uma eventual candidatura da ex-primeira-dama em 2026. Diálogo ocorreu em janeiro de 2023, antes de o ex-presidente ser tornado inelegível pelo TSE. Demissão de Wajngarten foi pedido de Michelle e expõe divisão na direita
A demissão de Fábio Wajngarten – advogado e marqueteiro de Jair Bolsonaro (PL) – do Partido Liberal (PL) foi um pedido expresso da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e é um efeito colateral das divisões na direita sobre a disputa de 2026.
SADI NO ZAP: Receba no WhatsApp os posts da Sadi
O pedido foi feito após a divulgação de conversa de WhatsApp em que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, ironiza a possibilidade de Michelle ser candidata em 2026.
Wajngarten respondeu a Cid dizendo que não apoiava Michelle e que achava que os filhos do ex-presidente também não aprovavam o nome dela para uma disputa presidencial.
As mensagens foram reveladas inicialmente pelo UOL e obtidas também pelo blog. Leia aqui a troca de mensagens.
O episódio mostra que o racha na direita sobre quem herdará os votos de Jair Bolsonaro (PL) em 2026 e a tentativa de construção de Michelle como um nome viável como candidata a qualquer cargo eletivo vêm desde antes do ex-presidente ser tornado inelegível.
As conversas em questão ocorreram em janeiro de 2023. Bolsonaro foi tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho daquele ano.
Esse racha opõe
de um lado, a família Bolsonaro, que quer alguém do grupo na cabeça da chapa que disputará a Presidência em 2026, o que é visto como garantia de que o ex-presidente será indultado caso condenado por golpe de Estado. E, neste cenário, Michelle é vista como um nome potencial, ainda que com ressalvas (leia mais abaixo);
e de outro, uma ala da direita que entende que esse cenário tem se tornado cada vez mais inviável politicamente diante do avanço da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado. Wajngarten e Cid estão nesse grupo, que vê Michelle como um bom nome para disputar o Senado.
Há, ainda, a divisão na própria família do ex-presidente. No começo de 2025, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o mais pragmático dos filhos, indicou nos bastidores que prefere Michelle a alguém de fora na disputa pela presidência, caso ela se mostre viável. Mas essa hipótese não é cogitada por outros filhos do ex-presidente.
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, em evento no Palácio do Planalto em 03/03/2022.
Isac Nóbrega/PR

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar