Homem que matou segurança com capacete em boate no litoral de SP é preso após um ano; VÍDEO

Crime aconteceu em maio de 2024, em São Vicente (SP). Matheus Carauba da Silva Honorino, de 27 anos, não quis pagar a conta e agrediu Amilcar Silva dos Santos, de 49, que havia se aproximado para retirá-lo da casa noturna. Homem é preso após matar segurança com cabeçada e capacetadas em boate, em São Vicente, SP
Reprodução e Polícia Civil
Matheus Carauba da Silva Honorino, de 27 anos, foi preso nesta quarta-feira (18), em São Vicente, no litoral de São Paulo. Ele é acusado de matar, com uma cabeçada e golpes de capacete, o segurança de uma boate após se recusar a pagar a conta. O crime ocorreu em 9 de maio de 2024, mas Matheus permaneceu em liberdade por mais de um ano até ser detido.
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A vítima, Amilcar Silva dos Santos, de 49 anos, trabalhava há 22 anos como segurança. Ele foi agredido na cabeça ao tentar retirar o cliente da casa noturna e sofreu traumatismo craniano. Amilcar entrou em coma e morreu após mais de duas semanas internado na UTI do Hospital do Vicentino.
À época dos fatos, a Polícia Civil identificou Matheus e pediu a prisão preventiva dele à Justiça. Apesar disso, o juiz da 3ª Vara Criminal de São Vicente, Rodrigo Barbosa Sales, acatou a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) apenas no último dia 26.
Segurança é agredido com capacetadas por cliente que não quis pagar comanda em boate
Na decisão, o juiz destacou que o réu foi denunciado por "crime doloso contra a vida" com provas suficientes de autoria.
"A gravidade em concreto do crime e a periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi, fundamentam a custódia preventiva, diante do risco que a liberdade do acusado representa para a ordem pública", afirmou Sales.
Prisão
O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande (SP) e do 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente. Matheus foi preso na casa dele, no bairro Jóquei Clube, em São Vicente.
Por meio de nota, o advogado Rui Elizeu, que representa Matheus, afirmou entender que a denúncia foi "equivocada e dissociada do fato em concreto".
"O inquérito policial ouviu testemunhas, juntou o laudo necroscópico e os elementos não apontam a prática de homicídio. No máximo, uma lesão corporal seguida de morte, tendo o cliente agido sob legítima defesa", destacou o profissional.
De acordo com o advogado, a decretação da prisão preventiva também não foi adequada. Por este motivo, Rui afirmou ter entrado com um pedido de habeas corpus, e aguarda retorno do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Confiamos na Justiça", finalizou.
O crime
Segurança foi agredido com cabeçada e capacetadas em uma boate em São Vicente, SP
Reprodução
Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo g1, o segurança da boate havia retirado o cliente do estabelecimento devido ao comportamento inconveniente. O homem que foi expulso, como resposta, agrediu a vítima com uma cabeçada no rosto e capacetadas.
Ainda com base no BO, o agressor fugiu do local sem prestar socorro ao segurança e, quando os policiais militares chegaram na casa noturna para atender a ocorrência, o estabelecimento já estava fechado. A vítima havia sido socorrida e levada de ambulância ao hospital.
Nas imagens, gravadas por uma câmera de monitoramento da boate, é possível ver um tumulto enquanto o suspeito, de camiseta preta, agredia o segurança com o capacete. Já no chão, a vítima foi socorrida por testemunhas, enquanto o agressor escapou.
Em nota, na ocasião, a Prefeitura de São Vicente informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a ocorrência, registrada em 9 de maio, na Rua General Mário Hermes da Fonseca, no bairro Esplanada dos Barreiros.
Ao chegarem no local, os profissionais da saúde encontraram o homem com escoriações no rosto. Após os primeiros atendimentos, ele foi encaminhado ao Pronto-socorro Central e transferido à UTI do Hospital Vicentino, onde morreu depois de mais de duas semanas.
Amilcar era da paz
Viúva de segurança que morreu após levar cabeçada e capacetadas em boate em São Vicente, SP, diz que ele amava a profissão
Reprodução/TV Tribuna
Na época do crime, o g1 conversou com a viúva do segurança, Beatriz Cleide da Silva. Ela contou que o marido era pacífico e tentava resolver as situações na base da paz.
"Até agora a gente não entendeu o porquê da agressão. As imagens mostram ele conversando com a pessoa e logo, em seguida, começam as agressões", disse ela à época.
O caso foi registrado como lesão corporal, mas foi atualizado para homicídio no 2° DP de São Vicente, onde foi investigado.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
Reprodução e Polícia Civil
Matheus Carauba da Silva Honorino, de 27 anos, foi preso nesta quarta-feira (18), em São Vicente, no litoral de São Paulo. Ele é acusado de matar, com uma cabeçada e golpes de capacete, o segurança de uma boate após se recusar a pagar a conta. O crime ocorreu em 9 de maio de 2024, mas Matheus permaneceu em liberdade por mais de um ano até ser detido.
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A vítima, Amilcar Silva dos Santos, de 49 anos, trabalhava há 22 anos como segurança. Ele foi agredido na cabeça ao tentar retirar o cliente da casa noturna e sofreu traumatismo craniano. Amilcar entrou em coma e morreu após mais de duas semanas internado na UTI do Hospital do Vicentino.
À época dos fatos, a Polícia Civil identificou Matheus e pediu a prisão preventiva dele à Justiça. Apesar disso, o juiz da 3ª Vara Criminal de São Vicente, Rodrigo Barbosa Sales, acatou a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) apenas no último dia 26.
Segurança é agredido com capacetadas por cliente que não quis pagar comanda em boate
Na decisão, o juiz destacou que o réu foi denunciado por "crime doloso contra a vida" com provas suficientes de autoria.
"A gravidade em concreto do crime e a periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi, fundamentam a custódia preventiva, diante do risco que a liberdade do acusado representa para a ordem pública", afirmou Sales.
Prisão
O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande (SP) e do 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente. Matheus foi preso na casa dele, no bairro Jóquei Clube, em São Vicente.
Por meio de nota, o advogado Rui Elizeu, que representa Matheus, afirmou entender que a denúncia foi "equivocada e dissociada do fato em concreto".
"O inquérito policial ouviu testemunhas, juntou o laudo necroscópico e os elementos não apontam a prática de homicídio. No máximo, uma lesão corporal seguida de morte, tendo o cliente agido sob legítima defesa", destacou o profissional.
De acordo com o advogado, a decretação da prisão preventiva também não foi adequada. Por este motivo, Rui afirmou ter entrado com um pedido de habeas corpus, e aguarda retorno do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Confiamos na Justiça", finalizou.
O crime
Segurança foi agredido com cabeçada e capacetadas em uma boate em São Vicente, SP
Reprodução
Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo g1, o segurança da boate havia retirado o cliente do estabelecimento devido ao comportamento inconveniente. O homem que foi expulso, como resposta, agrediu a vítima com uma cabeçada no rosto e capacetadas.
Ainda com base no BO, o agressor fugiu do local sem prestar socorro ao segurança e, quando os policiais militares chegaram na casa noturna para atender a ocorrência, o estabelecimento já estava fechado. A vítima havia sido socorrida e levada de ambulância ao hospital.
Nas imagens, gravadas por uma câmera de monitoramento da boate, é possível ver um tumulto enquanto o suspeito, de camiseta preta, agredia o segurança com o capacete. Já no chão, a vítima foi socorrida por testemunhas, enquanto o agressor escapou.
Em nota, na ocasião, a Prefeitura de São Vicente informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a ocorrência, registrada em 9 de maio, na Rua General Mário Hermes da Fonseca, no bairro Esplanada dos Barreiros.
Ao chegarem no local, os profissionais da saúde encontraram o homem com escoriações no rosto. Após os primeiros atendimentos, ele foi encaminhado ao Pronto-socorro Central e transferido à UTI do Hospital Vicentino, onde morreu depois de mais de duas semanas.
Amilcar era da paz
Viúva de segurança que morreu após levar cabeçada e capacetadas em boate em São Vicente, SP, diz que ele amava a profissão
Reprodução/TV Tribuna
Na época do crime, o g1 conversou com a viúva do segurança, Beatriz Cleide da Silva. Ela contou que o marido era pacífico e tentava resolver as situações na base da paz.
"Até agora a gente não entendeu o porquê da agressão. As imagens mostram ele conversando com a pessoa e logo, em seguida, começam as agressões", disse ela à época.
O caso foi registrado como lesão corporal, mas foi atualizado para homicídio no 2° DP de São Vicente, onde foi investigado.
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