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Trump diz que permitirá presença de estudantes chineses nos EUA após chegar a acordo comercial com a China

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Trump diz que permitirá presença de estudantes chineses nos EUA após chegar a acordo comercial com a China
Presidente americano assinou, no início do mês, ordem proibindo Harvard de admitir estudantes estrangeiros. Medida tinha a China como maior alvo, pela quantidade de alunos do país estudando nos EUA. Harvard se nega a cumprir exigências de Trump, e mais de US$ 2 bi em recursos congelados
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (11) que permitirá a presença de estudantes chineses em colégios e universidades do país, após seu governo chegar a um acordo comercial com a China.
Trump disse em sua rede social Truth Social que o acordo comercial com a China "está feito", com sua aprovação final e a do presidente chinês, Xi Jinping. O acordo inclui metais raros produzidos pela China e vitais para diversos ramos da indústria americana, incluindo a bélica.
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Trump assinou na semana passada uma ordem para impedir que a universidade de Harvard, a mais prestigiada dos EUA, receba estudantes estrangeiros em seus cursos, e a China é tida como um dos grandes alvos da medida, por conta da quantidade de alunos do país que estudam no país.
Na ordem executiva da proibição, Trump alegou supostas ameaças à segurança nacional, e acusou a universidade de ter recebido US$ 150 milhões (cerca de R$ 830 mi) da China. (Leia mais abaixo)
Em resposta, a China havia prometido "defender firmemente os legítimos direitos e interesses de seus estudantes" no país.
Na publicação desta quarta-feira, Trump fez um aceno a Xi Jinping, ao dizer que chineses estudando nos EUA "sempre esteve tudo bem para mim".
Proibição a alunos estrangeiros
Com a ordem executiva, Trump utilizou outro meio legal para proibir Harvard de ter estudantes estrangeiros. O presidente trava embate com a universidade desde o início do ano.
"O Federal Bureau of Investigation (FBI) alerta há muito tempo que adversários estrangeiros aproveitam o fácil acesso ao ensino superior americano para roubar informações, explorar pesquisa e desenvolvimento e espalhar informações falsas", diz um comunicado da Casa Branca.
Em comunicado, Harvard classificou a proclamação como "mais um passo retaliatório ilegal tomado pelo governo, em violação aos direitos da Primeira Emenda de Harvard."
"Harvard continuará a proteger seus estudantes internacionais", acrescentou.
Em maio, Trump havia ameaçado proibir Harvard de aceitar estudantes estrangeiros por meio do Departamento de Segurança Interna, mas a Justiça bloqueou ações do tipo.
Ainda de acordo com a nota da Casa Branca, "Harvard não forneceu informações suficientes ao Departamento de Segurança Interna (DHS) sobre atividades ilegais ou perigosas conhecidas de estudantes estrangeiros, relatando dados deficientes sobre apenas três estudantes".
"Em troca, Harvard, entre outras coisas, recebeu membros paramilitares do Partido Comunista Chinês e fez parcerias com indivíduos baseados na China em pesquisas que poderiam promover a modernização militar da China."
Na última quinta-feira (29), o Departamento de Segurança Interna dos EUA havia enviado a Harvard uma notificação com a intenção de revogar a certificação da universidade no Programa Federal de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio — a licença necessária para matricular e manter estudantes e professores estrangeiros.
Ainda de acordo com o documento, Harvard teria 30 dias para responder se quer contestar a medida.

Interrupção de vistos
No último dia 27, o governo Trump ordenou também a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes, segundo a agência Reuters.
A TV Globo confirmou com fontes do governo americano no Brasil que os processos estão suspensos. A Embaixada dos EUA no país já começou a orientar estudantes a procurarem os consulados locais.
Até a última atualização desta reportagem, o governo dos Estados Unidos ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a decisão.
De acordo com o site "Politico", uma fonte da diplomacia americana afirmou que Washington também está considerando passar a analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto — necessário para quem pretende fazer qualquer curso nos Estados Unidos, desde intercâmbio até programas universitários.
Como a nova diretriz ainda está em análise, o Departamento de Estado determinou a suspensão temporária do processo de emissão novos vistos de estudos.
Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA — responsáveis pela concessão de vistos — orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos, última etapa do processo de solicitação do visto de estudos.
Conflito do governo dos EUA com Harvard
A proibição de Harvard aceitar alunos estrangeiros afeta cerca de 7.000 estudantes — um em cada quatro alunos da universidade.
“Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard”, disse a instituição, que tem 389 anos. “Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo discente de Harvard — estudantes que contribuem significativamente para a universidade e sua missão.”
A universidade também classificou a intenção de Trump como uma “violação flagrante” da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, além de outras leis federais.
O presidente dos EUA, Donald Trump
Ken Cedeno/Reuters

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