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Semifinalista no Grande Otelo, curta alagoano estreia em festival de cinema na África do Sul

Semifinalista no Grande Otelo, curta alagoano estreia em festival de cinema na África do Sul
"Cavaram uma Cova no Meu Coração" discute o caso Braskem e mescla aspectos de histórias reais e ficção. Curta alagoano é semifinalista no Grande Festival de Cinema Brasileiro
Divulgação
Após indicação no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, o curta híbrido alagoano "Cavaram uma Cova no Meu Coração", dirigido por Ulisses Arthur, estreia no principal evento de documentário da África do Sul, o Encounters South African International Documentary.
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O curta-metragem discute o Caso Braskem, onde o risco de desabamento faz com que um grupo de jovens decida quebrar uma das máquinas que perfura a região para a extração de sal-gema, no bairro da Chã de Bebedouro.
A produção foi feita através na capacitação de jovens no bairro de Chã de Bebedouro, onde o roteiro foi produzido na sala de aula. O projeto foi gravado em três dias.
"O filme mostra o sentimento desses moradores, o que eles passam e passaram quando começou a notícia da desapropriação das casas. Então, é muito relevante esse tema, não só para Alagoas, que está vivendo isso, mas para o mundo inteiro, em sentido do sistema ambiental", explicou Alessandra Moretti, produtora do filme.
Do Brasil à África do Sul
Produção alagoana participará no principal evento de documentários na África do Sul
Divulgação
Após chegar às semifinais do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, o diretor Ulisses Ruhtra destacou a importância de exibir o curta em um festival internacional.
"É muito bom conseguindo apresentar o filme para todos os continentes. Esse projeto é um pouco do Brasil e, dessa forma, o 'caso Braskem' vai ganhando outras dimensões", Ulisses Ruhtra, diretor do curta.
Sua primeira exibição em eventos de cinema foi na Mostra Competitiva Brasileira do 13° Olhar Cinema, em Curitiba, quando foi conquistado o Prêmio da Crítica Abbracine. O curta veio para o Nordeste na primeira edição do Festival Revoada de Cinema e na 15° da Mostra Sururu, em Maceió.
Quem gostou do curta pode assisti-lo no Porta Curtas até a sexta-feira (13). Nesse mesmo site é possível votar no curta. Depois disso, será liberado para o público em outubro no Canal Brasil.
Cinema alagoano em Cannes
Alagoas já teve passagem garantida por Cannes. Em 2025, quatro filmes alagoanos foram exibidos na edição 78º do festival. São eles: os longas "Não Estamos Sonhando", de Ulisses Arthur, e "Infantaria", de Laís Araújo, o curta-metragem "A Vaqueira Dançarina e o Porco" e "Filhas do Mangue", de Stella Carneiro.
"Ir a Cannes foi muito especial, é um grande ponto de encontro a nível global. Foi minha primeira vez e ainda estou tentando entender aquele grande sistema, aquele grande organismo, mas foi muito positivo. Essa questão da proximidade de encontrar as pessoas é muito poderosa para o cinema. Estar presente nos lugares é uma forma da gente apresentar o nosso cinema alagoano.", destaca Ulisses Arthur.
Alagoas também teve presença em Cannes com a atuação de dois atores alagoanos, Ana Olívia e Igor Araújo, que participaram do filme dirigido por Kleber Mendonça Filho, "O Agente Secreto".
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