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18h

Papa Leão XIV marca data da canonização de Carlo Acutis, o primeiro santo da geração millennial

Papa Leão XIV marca data da canonização de Carlo Acutis, o primeiro santo da geração millennial
Acutis morreu de leucemia em 2006, aos 15 anos, seria canonizado em abril, mas evento foi suspenso após a morte do Papa Francisco. Primeiro milagre foi a cura de um menino no Brasil. Segundo a fé católica, Carlo Acutis intercedeu para um milagre no Brasil.
Getty Images via BBC
A canonização do primeiro santo católico da geração millennial, Carlo Acutis, acontecerá no dia 7 de setembro, anunciou o Papa Leão nesta sexta-feira (13), de acordo com a agência de notícias Reuters.
Acutis, um jovem ítalo-britânico que morreu de leucemia em 2006, aos 15 anos, seria canonizado em 27 de abril, mas o evento foi suspenso após a morte do Papa Francisco.
O Papa Leão anunciou a nova data durante uma reunião com cardeais para discutir causas de canonização, realizada nesta sexta-feira.
Carlo Acutis foi beatificado em 2020, depois que a Igreja reconheceu como primeiro milagre a cura de um menino no Brasil. Veja mais abaixo sobre o milagre.
Acutis cresceu em uma família rica — o pai italiano era financista de um banco inglês, o avô dono de uma grande seguradora no norte da Itália. Mas, desde cedo, escolheu o caminho da caridade: aos nove anos, Carlo já levava cobertores, roupas e comida para pessoas em situação de rua, em Milão.
“Ele ajudava as crianças que tinham dificuldades nos estudos, que eram alvo de bullying, fazia apostolado com os velhos, com os doentes, com os deficientes, servia em cozinhas comunitárias, dedicava-se ao ensino do catecismo,” conta a mãe Antonia Salzan, ao Fantástico, em abril deste ano.
Milagre no Brasil
A história da ligação com o Brasil começou anos antes, em 2011, quando o padre Marcelo Tenório viajou à Itália e conheceu Dona Antonia, mãe de Carlo.
“Eu fui na casa onde o Carlo morou, e ela artesanalmente, com a tesoura, cortou um pedaço da camisa do Carlo, uma camisa que ele tinha lá,” relata o padre Marcelo.
Assim que retornou, o padre, que é responsável pela Capela de Nossa Senhora Aparecida, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, passou a expor o pedaço de pano.
“Eu comecei a expor a relíquia todo dia 12 de outubro, que é o dia da morte do Carlo, e é o dia da Nossa Senhora Aparecida,” explica o padre.
Em 2013, numa celebração de 12 de outubro. um menino de três anos, com um grave problema de saúde que provocava vômitos constantes, veio acompanhado da família para pedir a cura. O toque na relíquia transformou a vida dele.
“Primeiro eu, aí ele tocou pra parar de vomitar,” responde a avó.
A família conta o que aconteceu em seguida. “Ele chegou em casa pedindo comida. E comeu um pratinho de caldinho de feijão com arroz. Todo faceiro. E não vomitou,” diz a avó. “Desde então, nunca mais”.
Matheus, hoje com quinze anos, tinha uma má formação no sistema digestivo: o pâncreas anular. Parte do tecido pancreático circundava todo o intestino dele, por fora, causando uma compressão, e tudo o que comia acabava voltando para o estômago, causando o vômito.
A única possibilidade para a cura era a cirurgia, que não era indicada para o menino. Por isso, a médica dele também ficou surpresa, na época.
Desde que o milagre foi reconhecido pelo Vaticano, fiéis de todo o Brasil passaram a visitar a capela em busca de graças e bênçãos.
A segunda cura atribuída a Carlo Acutis, necessária para a canonização, foi de uma jovem da Costa Rica, que sofreu um traumatismo craniano grave em 2022.
Saiba quem é o milagre de cura de Carlo Acutis no Brasil

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