Virginia diz que usa conta fornecida pela empresa para fazer propaganda de bets

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Influenciadora deu depoimento para a CPI das Bets. Segundo ela, as contas são fornecidas diretamente pela empresa responsável pelas plataformas de apostas. Durante depoimento na CPI das Bets, nesta terça-feira (13), a influenciadora digital Virginia Fonseca admitiu que os vídeos de divulgação de apostas que publica em suas redes sociais não são feitos usando sua própria conta de jogadora.
Segundo ela, as contas são fornecidas diretamente pela empresa responsável pelas plataformas de apostas.
Questionada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), Virginia esclareceu que as contas utilizadas para gravações não são contas pessoais, mas sim contas criadas pela empresa especificamente para a publicidade.
"Não posto no feed. Posto uma vez por semana apenas. O contrato é esse. [Posto] em stories", afirmou Virginia. A influenciadora confirmou que as gravações são feitas usando uma conta fornecida com login e senha, destacando que não se trata de uma conta falsa, mas de um perfil criado para as campanhas publicitárias.
"É uma conta que eles mandam senha. É uma conta feita para eu jogar. Não é uma conta fake", explicou. Ela também ressaltou que, embora a conta não seja a mesma que os seguidores utilizam, o aplicativo é o mesmo disponível para o público. "O mesmo aplicativo que eu divulgo é o que eles jogam", afirmou.
Virginia também confirmou que chegou a jogar nas duas plataformas que divulgou e que, atualmente, mantém uma conta de apostadora na Blaze, com quem ainda possui contrato de publicidade vigente. No entanto, esclareceu que seu contrato era de exclusividade e que não podia divulgar outras casas de apostas.
Indagada sobre se sempre deixava claro que os vídeos eram apenas entretenimento, a influenciadora afirmou: "Sempre deixei claro que é um jogo, para jogar e se divertir".
A influencer e apresentadora Virginia Fonseca depõe à CPI das Bets, no Senado, no dia 13 de maio de 2025
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Publicidade com briefing prévio
Em outra parte do depoimento, Virginia disse que segue estritamente o que é solicitado pela empresa, sem participar de processos internos ou estratégias das casas de apostas. "Eu não participo de nada, eles me mandam um briefing e eu faço o meu trabalho de publicidade", disse.
O senador Izalci (PL-DF) questionou se havia alguma ação da parte dela para mitigar os impactos negativos das apostas. Virginia respondeu que sua responsabilidade é cumprir o contrato de publicidade e fazer as entregas necessárias, mas destacou que sempre alerta para os riscos. "Eu alerto na publicidade", afirmou.
'Reflexiva'
Após o episódio, Virginia demonstrou arrependimento pelo tom exaltado em alguns momentos da sessão e pediu desculpas publicamente:
"Quero pedir desculpas, mais uma vez, por ter me estressado. Esse vídeo, eu tinha acabado de fechar com a Esportes da Sorte, não tinha exigências do Conar. Na época, não tinha essas coisas do Conar. Vou sair daqui reflexiva, não sabia desses dados. Peço desculpas, mais uma vez, pela exaltação", disse a influenciadora.
O depoimento de Virginia foi acompanhado com grande atenção nas redes sociais, especialmente pelo público jovem que a acompanha. A CPI segue investigando como influenciadores digitais promovem plataformas de apostas online e os possíveis impactos sociais dessas práticas.
Segundo ela, as contas são fornecidas diretamente pela empresa responsável pelas plataformas de apostas.
Questionada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), Virginia esclareceu que as contas utilizadas para gravações não são contas pessoais, mas sim contas criadas pela empresa especificamente para a publicidade.
"Não posto no feed. Posto uma vez por semana apenas. O contrato é esse. [Posto] em stories", afirmou Virginia. A influenciadora confirmou que as gravações são feitas usando uma conta fornecida com login e senha, destacando que não se trata de uma conta falsa, mas de um perfil criado para as campanhas publicitárias.
"É uma conta que eles mandam senha. É uma conta feita para eu jogar. Não é uma conta fake", explicou. Ela também ressaltou que, embora a conta não seja a mesma que os seguidores utilizam, o aplicativo é o mesmo disponível para o público. "O mesmo aplicativo que eu divulgo é o que eles jogam", afirmou.
Virginia também confirmou que chegou a jogar nas duas plataformas que divulgou e que, atualmente, mantém uma conta de apostadora na Blaze, com quem ainda possui contrato de publicidade vigente. No entanto, esclareceu que seu contrato era de exclusividade e que não podia divulgar outras casas de apostas.
Indagada sobre se sempre deixava claro que os vídeos eram apenas entretenimento, a influenciadora afirmou: "Sempre deixei claro que é um jogo, para jogar e se divertir".
A influencer e apresentadora Virginia Fonseca depõe à CPI das Bets, no Senado, no dia 13 de maio de 2025
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Publicidade com briefing prévio
Em outra parte do depoimento, Virginia disse que segue estritamente o que é solicitado pela empresa, sem participar de processos internos ou estratégias das casas de apostas. "Eu não participo de nada, eles me mandam um briefing e eu faço o meu trabalho de publicidade", disse.
O senador Izalci (PL-DF) questionou se havia alguma ação da parte dela para mitigar os impactos negativos das apostas. Virginia respondeu que sua responsabilidade é cumprir o contrato de publicidade e fazer as entregas necessárias, mas destacou que sempre alerta para os riscos. "Eu alerto na publicidade", afirmou.
'Reflexiva'
Após o episódio, Virginia demonstrou arrependimento pelo tom exaltado em alguns momentos da sessão e pediu desculpas publicamente:
"Quero pedir desculpas, mais uma vez, por ter me estressado. Esse vídeo, eu tinha acabado de fechar com a Esportes da Sorte, não tinha exigências do Conar. Na época, não tinha essas coisas do Conar. Vou sair daqui reflexiva, não sabia desses dados. Peço desculpas, mais uma vez, pela exaltação", disse a influenciadora.
O depoimento de Virginia foi acompanhado com grande atenção nas redes sociais, especialmente pelo público jovem que a acompanha. A CPI segue investigando como influenciadores digitais promovem plataformas de apostas online e os possíveis impactos sociais dessas práticas.
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