Trump corta isenção tarifária para pacotes de baixo valor da China; medida afeta Shein, Temu e outras

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A partir desta sexta-feira (2), itens de até US$ 800 enviados pela China aos EUA estarão sujeitos a um imposto de 120% sobre o valor do pacote ou a uma taxa fixa de US$ 100 por remessa. Temu e Shein
Reuters
A gestão de Donald Trump encerrou nesta sexta-feira (2) a isenção tarifária de produtos de baixo valor importados da China e de Hong Kong. A medida atinge em cheio empresas chinesas de e-commerce como Shein e Temu, que se beneficiavam da dispensa de impostos.
Agora, itens de até US$ 800 enviados pela China aos EUA estarão sujeitos a um imposto de 120% sobre o valor do pacote ou a uma taxa fixa de US$ 100 por remessa. A decisão prevê que o valor subirá para US$ 200 em junho.
A medida restabelece uma ordem executiva anunciada por Trump em fevereiro, que havia sido rapidamente suspensa devido à falta de procedimentos de triagem para remessas abaixo de US$ 800. Naquele mês, houve confusão em aeroportos e acúmulo de milhões de pacotes.
A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês) tem "uma tarefa enorme pela frente", mas está preparada para aplicar e cobrar as tarifas de Trump sobre pequenas remessas chinesas, afirmou um porta-voz da CBP.
"Estamos preparados e equipados para realizar a triagem aprimorada de pacotes e aplicar as ordens conforme estabelecido na ordem executiva de Trump que encerra o tratamento 'de minimis' [isenção para produtos abaixo de US$ 800] para a China", acrescentou o porta-voz.
Ele afirmou que os novos procedimentos não devem afetar os tempos de espera de passageiros em aeroportos e pontos de entrada.
Smartphones são exceção
De acordo com as novas diretrizes do CBP, todas as remessas provenientes da China e de Hong Kong — independentemente do valor — estarão sujeitas à nova tarifa de Trump de 145%, além de quaisquer tarifas anteriores. A exceção são produtos como smartphones, isentos de taxas no mês passado.
Essas remessas serão majoritariamente tratadas por transportadoras expressas como FedEx, UPS ou DHL, que possuem suas próprias instalações de carga.
Coleções na decolagem
O Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS, na siga em inglês) afirmou que não participará da cobrança de tarifas.
Segundo a agência governamental, companhias aéreas e operadores de embarcações precisarão trabalhar com os remetentes e as autoridades postais chinesas para pagar os impostos de importação.
Os respectivos comprovantes precisarão ser apresentados antes que as mercadorias sejam transportadas para fora da China ou de Hong Kong.
Embora "de minimis" seja um termo em latim que se refere a assuntos de pouca importância, as remessas de baixo valor da China para os EUA chegaram a aproximadamente US$ 5,1 bilhões em 2024, segundo dados do Censo dos EUA.
Isso tornou essa categoria a sétima maior entre as importações dos EUA vindas da China, atrás de consoles de videogame, mas à frente de monitores de computador.
Reuters
A gestão de Donald Trump encerrou nesta sexta-feira (2) a isenção tarifária de produtos de baixo valor importados da China e de Hong Kong. A medida atinge em cheio empresas chinesas de e-commerce como Shein e Temu, que se beneficiavam da dispensa de impostos.
Agora, itens de até US$ 800 enviados pela China aos EUA estarão sujeitos a um imposto de 120% sobre o valor do pacote ou a uma taxa fixa de US$ 100 por remessa. A decisão prevê que o valor subirá para US$ 200 em junho.
A medida restabelece uma ordem executiva anunciada por Trump em fevereiro, que havia sido rapidamente suspensa devido à falta de procedimentos de triagem para remessas abaixo de US$ 800. Naquele mês, houve confusão em aeroportos e acúmulo de milhões de pacotes.
A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês) tem "uma tarefa enorme pela frente", mas está preparada para aplicar e cobrar as tarifas de Trump sobre pequenas remessas chinesas, afirmou um porta-voz da CBP.
"Estamos preparados e equipados para realizar a triagem aprimorada de pacotes e aplicar as ordens conforme estabelecido na ordem executiva de Trump que encerra o tratamento 'de minimis' [isenção para produtos abaixo de US$ 800] para a China", acrescentou o porta-voz.
Ele afirmou que os novos procedimentos não devem afetar os tempos de espera de passageiros em aeroportos e pontos de entrada.
Smartphones são exceção
De acordo com as novas diretrizes do CBP, todas as remessas provenientes da China e de Hong Kong — independentemente do valor — estarão sujeitas à nova tarifa de Trump de 145%, além de quaisquer tarifas anteriores. A exceção são produtos como smartphones, isentos de taxas no mês passado.
Essas remessas serão majoritariamente tratadas por transportadoras expressas como FedEx, UPS ou DHL, que possuem suas próprias instalações de carga.
Coleções na decolagem
O Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS, na siga em inglês) afirmou que não participará da cobrança de tarifas.
Segundo a agência governamental, companhias aéreas e operadores de embarcações precisarão trabalhar com os remetentes e as autoridades postais chinesas para pagar os impostos de importação.
Os respectivos comprovantes precisarão ser apresentados antes que as mercadorias sejam transportadas para fora da China ou de Hong Kong.
Embora "de minimis" seja um termo em latim que se refere a assuntos de pouca importância, as remessas de baixo valor da China para os EUA chegaram a aproximadamente US$ 5,1 bilhões em 2024, segundo dados do Censo dos EUA.
Isso tornou essa categoria a sétima maior entre as importações dos EUA vindas da China, atrás de consoles de videogame, mas à frente de monitores de computador.
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