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Caso Davi Fiúza: primeira audiência de instrução é suspensa pela segunda vez após falta de notificações aos policiais suspeitos

Caso Davi Fiúza: primeira audiência de instrução é suspensa pela segunda vez após falta de notificações aos policiais suspeitos
Adolescente sumiu aos 16 anos, em outubro de 2024, após ser colocado em carro que não possuía plotagem, durante abordagem policial no bairro de São Cristóvão, em Salvador. Primeira audiência do caso Davi Fiuza é adiada
A primeira audiência de instrução sobre o desaparecimento do adolescente Davi Fiúza, que aconteceria nesta quinta-feira (8), foi suspensa pela segunda vez, porque a Justiça não conseguiu notificar todos os policiais suspeitos de envolvimento.
O adolescente sumiu aos 16 anos, no dia 24 de outubro de 2014, após ser colocado em um carro que não possuía plotagem, durante uma abordagem policial no bairro de São Cristóvão, em Salvador. Desde então, nunca mais foi visto.
A audiência já tinha sido marcada para acontecer no dia 31 de agosto de 2024, mas foi adiada momentos após ter sido iniciada. O motivo do adiamento foi a ausência da principal testemunha de acusação, que prestaria depoimento durante a sessão.
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Em julho do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o pedido de liminar da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) em favor dos sete policiais militares suspeitos de envolvimento no desaparecimento.
O pedido da defesa dos policiais era para que o caso não fosse levado a júri popular e que fosse mantida a competência da justiça militar.
Foram denunciados por envolvimento no sequestro e cárcere privado do garoto:
Os sargentos Joseval Queirós da Silva e Genaro Coutinho da Silva;
Os soldados Moacir Amaral Santiago, Tamires dos Santos Sobreira, Sidnei de Araújo Humildes e Ednei da Silva Simões;
O tenente George Humberto da Silva Moreira (na época era soldado).
Davi Fiúza está desaparecido desde o dia 24 de outubro deste ano
Rute Fiúza / Arquivo Pessoal
Inquérito
O adolescente Davi Fiúza sumiu no dia 24 de outubro de 2014, após a abordagem realizada por policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) e Rondas Especiais (Rondesp).
Apesar do inquérito policial ter indiciado os 17 PMs que participaram da abordagem, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) ofereceu denúncia contra sete deles, por sequestro e cárcere privado, em 2018.
A Polícia Militar instaurou apenas um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta dos PMs indiciados também em 2018, quatro anos após o desaparecimento de Davi.
Davi Fiúza sempre revelou gosto pelos esportes e esperava fazer boxe
Rute Fiúza / Arquivo Pessoal
A família denunciou que ele foi encapuzado com a própria roupa, por policiais. Ele teve mãos e pés amarrados e foi colocado no porta mala de um dos carros que não tinha plotagem.
No momento da ação, o menino conversava com uma vizinha na Rua São Jorge de Baixo, que fica na comunidade de Vila Verde.
Desde o dia do desaparecimento do filho, a mãe disse que percorreu delegacias, Instituto Médico Legal e até locais de "desova" de corpos para tentar encontrar indícios dele, mas nunca teve pistas do garoto.
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