Homem é condenado a 29 anos de prisão por tentar matar mulher grávida a facadas no Ceará

Antes de atacar a vítima, ele usou a faca para cortar a tornozeleira eletrônica que usava. O caso aconteceu em 2023, em Juazeiro do Norte. Homem é condenado a 29 anos de prisão por tentar matar mulher grávida a facadas no Ceará.
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Arley Henrique de Carvalho Neves foi condenado a 29 anos e seis meses de prisão, nesta quinta-feira (15), por tentativa de feminicídio contra a ex-companheira, uma mulher de 32 anos, que estava grávida. O caso aconteceu em 2023, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense.
A Justiça decidiu pela sentença pelo crime de tentativa de feminicídio, cometido por motivo torpe e uso de meio cruel que dificultou a defesa da vítima. A pena foi agravada por ele ter cometido o crime durante o resguardo da vítima e ter descumprido medidas protetivas de urgência.
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O crime ocorreu no dia 30 de julho de 2023. O réu, que tem 22 anos, e a vítima tinham um relacionamento por cerca de dois anos. Ela engravidou nesse período e, quando estava com oito meses de gestação, foi agredida por ele. Como ele já a havia agredido outras vezes, ela solicitou medidas protetivas.
A filha do casal nasceu dias após a agressão. Quando a vítima estava em casa, de resguardo, o homem foi ao local alegando que estava fugindo da polícia. A vítima abriu a porta e permitiu que ele entrasse.
Quando entrou na casa, ele pegou uma faca e cortou a tornozeleira eletrônica. Depois disso, ele pediu que a vítima pegasse um saco para jogar a tornozeleira fora. A vítima se virou para pegar o saco e foi atacada pelas costas com duas facadas. Depois ele correu atrás dela e ainda deu mais facadas no seio, na barriga e nas mãos.
As agressões só pararam quando a vítima disse que concordava em reatar o relacionamento. Com isso, ele abandonou a vítima em casa, esfaqueada e fugiu. A vítima conseguiu pedir socorro. O homem foi preso, dias depois por força de mandado de prisão preventiva.
A filha do casal não foi amamentada pela genitora, por conta da facada no seio. Atualmente, a criança tem dois anos e sofre as consequências das agressões físicas ainda dentro da barriga, pois não anda e não fala.
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