Mãe de criança esquecida no carro soube da morte ao receber mensagem da companheira pedindo perdão em SC

Morte aconteceu em 25 de abril, quando menino ficou no carro entre 7h e 17h. Indiciada é companheira da mãe do menino. Criança de 3 anos morre após ser esquecida por cerca de 10 horas dentro de carro em SC
Corpo de Bombeiros/Divulgação
A mãe da criança que morreu após ficar trancada por cerca de 10h em um carro em Videira (SC) descobriu soube que havia perdido o filho pela companheira, madrasta da criança. Ela enviou uma mensagem se desculpando, informou o delegado Édipo Flamia Hellt nesta segunda-feira (5).
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"A genitora da criança foi ouvida e relatou que somente tomou conhecimento dos fatos no fim da tarde, quando a investigada mandou para ela uma mensagem pedindo perdão pelo o que havia acontecido".
A morte aconteceu em 25 de abril. Companheira da mãe do menino de 3 anos, a madrasta foi indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Ela responderá em liberdade.
Conforme Hellt, a madrasta relatou em depoimento que no dia da morte, ela esqueceu de levar o menino para a creche. Naquela manhã, a vítima estava mais sonolenta e menos agitada do que o costume pois havia tomar remédio para sintomas gripais (veja os detalhes da dinâmica da morte mais abaixo).
Conforme o delegado, o laudo da perícia feita no carro mostrou que havia objetos fora do lugar, o que indica que a vítima se movimentou no veículo antes de morrer. Imagens da região também mostraram que a criança se mexeu dentro do carro até por volta das 9h.
Dinâmica da morte
À Polícia Civil, a indiciada afirmou que no dia da morte saiu de casa com o carro da família, levando a criança e a mulher, por volta das 7h, e deixou a companheira no trabalho. Era costume seguir até a creche da criança e deixá-la no local, mas naquele dia esqueceu e seguiu para a casa.
Na residência, trancou o carro, pegou a bicicleta e seguiu para o próprio serviço, que fica em Tangará, cidade vizinha de onde a morte aconteceu. No fim da tarde, ao entrar no carro para ir até a unidade de educação e buscar a criança, percebeu que ela seguia no automóvel.
A mulher pediu atendimento dos bombeiros, mas o menino já estava sem sinais vitais. Após prestar depoimento, ela foi liberada.
Imagens e depoimentos atestaram a versão da mulher, que afirmou sofrer de transtorno de deficit de atenção, ansiedade e fazer uso de medicação. Entre as testemunhas, a investigação também ouviu a psiquiatra da mulher que confirmou o diagnóstico.
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Corpo de Bombeiros/Divulgação
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Conforme o delegado, o laudo da perícia feita no carro mostrou que havia objetos fora do lugar, o que indica que a vítima se movimentou no veículo antes de morrer. Imagens da região também mostraram que a criança se mexeu dentro do carro até por volta das 9h.
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À Polícia Civil, a indiciada afirmou que no dia da morte saiu de casa com o carro da família, levando a criança e a mulher, por volta das 7h, e deixou a companheira no trabalho. Era costume seguir até a creche da criança e deixá-la no local, mas naquele dia esqueceu e seguiu para a casa.
Na residência, trancou o carro, pegou a bicicleta e seguiu para o próprio serviço, que fica em Tangará, cidade vizinha de onde a morte aconteceu. No fim da tarde, ao entrar no carro para ir até a unidade de educação e buscar a criança, percebeu que ela seguia no automóvel.
A mulher pediu atendimento dos bombeiros, mas o menino já estava sem sinais vitais. Após prestar depoimento, ela foi liberada.
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