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Justiça dá 30 dias para Prefeitura apresentar plano de retirada de flutuantes no Tarumã

Justiça dá 30 dias para Prefeitura apresentar plano de retirada de flutuantes no Tarumã
Flutuantes no Tarumã, em Manaus
Rede Amazônica
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou que a Prefeitura de Manaus apresente, em até 30 dias úteis, um plano detalhado para a retirada dos flutuantes irregulares do Igarapé do Tarumã-Açu, na Zona Oeste da capital.
A decisão, da Vara do Meio Ambiente e datada de 7 de junho, exige um cronograma de execução com estudo de viabilidade financeira. Caso a medida não seja cumprida, o município pode ser multado em até R$ 500 mil.
O Governo do Amazonas também foi intimado a informar se há planos de manejo para as bacias hidrográficas dos rios Tarumã-Açu e Puraquequara. Já o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) deverá apresentar dados sobre a qualidade da água e índices de coliformes na região.
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O g1 procurou a Prefeitura de Manaus, o Governo do Estado e o Ipaam para saber quais providências serão tomadas diante da decisão judicial, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
A medida, segundo a Justiça, tem como objetivo garantir o uso sustentável dos recursos hídricos e combater a poluição no Tarumã, que já registrou níveis de contaminação acima do permitido.
Defensoria tenta evitar remoção
Apesar da decisão judicial, a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) tenta garantir a permanência de flutuantes nas calhas dos rios Tarumã e Tarumã-Açu.
Segundo a DPE-AM, os flutuantes são utilizados tanto como moradia quanto para atividades econômicas, e a retirada pode gerar impactos sociais e econômicos para famílias e empreendimentos da região.
O órgão informou que solicitou a suspensão da decisão que determina a remoção dos flutuantes irregulares.
Defensoria analisa impactos da possível retirada de flutuantes no Tarumã e Tarumã-Açu
Situação atual da retirada dos flutuantes do Tarumã
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) pediu que a verba para retirar os flutuantes da orla do Tarumã-Açu seja incluída no orçamento da prefeitura. O pedido foi feito em janeiro de 2025 pela promotora Lilian Stone.
Em março de 2023, a Justiça suspendeu a ordem de remoção dos flutuantes.
Em maio de 2023, o juiz autorizou a retomada do plano de remoção.
Em junho de 2023, a prefeitura solicitou ajuda financeira para continuar as remoções.
A ação foi suspensa novamente pela vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Joana Meireles.
O procurador do município explicou que a prefeitura arcaria com todos os custos da operação, incluindo equipamentos, transporte e alimentação.
A promotora Lilian Stone reforça que os recursos para a retirada devem estar previstos no orçamento municipal.
Ela também exige que a prefeitura cumpra a decisão judicial e comece a retirada dos flutuantes, apresentando provas do andamento do trabalho.
Caso isso não aconteça, a promotora pede cronogramas e relatórios periódicos para acompanhar o cumprimento da medida.
Flutuantes do Tarumã, em Manaus.
Janailton Falcão/Amazonastur

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