Diversidade produtiva impulsiona agronegócio catarinense

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Macrorregiões do estado possuem características distintas e focadas em produtos variados; veja destaques O agro catarinense é destaque nacional. O estado é um dos líderes do país na produção e exportação de diversos produtos, com recordes de vendas ao mercado internacional. As exportações do agronegócio catarinense somaram US$7,57 bilhões em 2024, sendo responsável por 65% das destinações totais ao mercado externo, principalmente para o principal parceiro comercial brasileiro, a China.
De acordo com a Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, divulgada pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (CEPA) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o Valor de Produção Agropecuária (VPA) estadual alcançou R$63,7 bilhões, valor muito significativo, apesar da queda anual de 0,5%.
Ainda que Santa Catarina seja conhecida por ser líder nacional na produção de suínos e deter o segundo lugar no pódio da produção de frangos, com a pecuária como destaque do agronegócio estadual, cada macrorregião do estado possui características produtivas distintas. A diversidade e descentralização da atividade econômica se reflete também no agro.
Por exemplo, enquanto o Oeste é referência na pecuária e na produção leiteira, o cultivo de soja é destaque no Planalto Norte, já a região serrana é conhecida pela produção da maçã. Por isso, o projeto Riquezas da Terra destaca a pluralidade do Agro catarinense, evidenciando que as macrorregiões se especializam em diferentes culturas.
A força de cada região
O Oeste de Santa Catarina é um dos principais produtores, a nível nacional, de produtos de origem animal e de laticínios, o que ajuda o estado a ser o maior produtor nacional de suínos, exportando US$1,7 bilhão anualmente. Além da suinocultura, a avicultura é um dos motores da atividade econômica da região, em municípios como Concórdia e Seara, com exportações chegando a patamares históricos, somando US$2,3 bilhões, conforme a Epagri. A região produz em torno de 2,4 bilhões de litros de leite por ano, ficando atrás somente do Noroeste do Rio Grande do Sul, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Planalto Norte, a produção de soja é o condutor da economia local. De acordo com a Epagri, a cultura registrou crescimento de 93% no estado nos últimos 12 anos. A macrorregião produz a maior fatia do total cultivado no estado, principalmente em áreas onde antes era plantado milho, em municípios como Mafra, Canoinhas, Itaiópolis, Irienópolis, Papanduva, Major Vieira e Rio Negrinho. Com melhor rendimento da soja, a produção foi expandindo na região, até chegar a 586 mil toneladas em 171 mil hectares de área plantada no ano passado, conforme o Observatório Agro Catarinense.
Enquanto isso, na Serra Catarinense, destaque para produção de frutas que se adaptam a climas frios, como a maçã e uvas de vinhos de altitude. Santa Catarina produz anualmente mais de 600 mil toneladas de maçã, quase metade do que é produzido no país, segundo o IBGE. O município de São Joaquim é líder nacional na produção da fruta, sendo que a Maçã Fugi possui selo de Indicação Geográfica (IG) do Ministério da Agricultura, que reconhece a vinculação do produto ou serviço com determinado local. A região ainda se destaca na plantação de Pinus, com a maior área plantada do país.
São Joaquim é a capital nacional da maçã
Banco de Imagens
No Vale do Itajaí, entre as agriculturas de referência, está a produção de cebolas, principalmente em Ituporanga, considerada a Capital Nacional da Cebola. De acordo com a prefeitura do município, a região atende cerca de 30% do abastecimento catarinense e 10% de todo o país. Outros municípios, como Alfredo Wagner, também se dedicam a esta cultura, levando a produção regional a representar mais de 20% do abastecimento nacional.
Enquanto isso, no litoral, a Grande Florianópolis é referência na produção relacionada à aquicultura e maricultura, como ostras, vieiras, mexilhões e mariscos. Florianópolis, considerada a Capital Nacional da Ostra, responde por mais de 90% do abastecimento nacional. Na sequência, entre os municípios catarinenses com maiores produções de ostras, estão Palhoça e São José.
A região Sul do Estado possui diversidade nas culturas trabalhadas, algumas mais consolidadas, como é o caso do arroz. Dados da Epagri apontam que a maior concentração de produção de arroz irrigado em Santa Catarina ocorre no Litoral Sul, respondendo por mais de 66% do cultivo. Tem ainda os municípios que figuram entre os principais produtores de camarão no estado, principalmente Laguna e Imbituba, de acordo com a Epagri, ao passo que outros são referência na produção de tilápias, como é o caso de Armazém, a Capital Catarinense da Tilápia.
Com novas tecnologias, técnicas produtivas inovadoras, qualificação dos produtores e envolvimento ativo das entidades que são referência no agronegócio, cada região contribui de forma distinta para fazer do agro catarinense um verdadeiro motor do desenvolvimento econômico local.
Conheça mais sobre as diferentes cadeias produtivas do agronegócio catarinense no Especial Riquezas da Terra, no G1.
De acordo com a Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, divulgada pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (CEPA) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o Valor de Produção Agropecuária (VPA) estadual alcançou R$63,7 bilhões, valor muito significativo, apesar da queda anual de 0,5%.
Ainda que Santa Catarina seja conhecida por ser líder nacional na produção de suínos e deter o segundo lugar no pódio da produção de frangos, com a pecuária como destaque do agronegócio estadual, cada macrorregião do estado possui características produtivas distintas. A diversidade e descentralização da atividade econômica se reflete também no agro.
Por exemplo, enquanto o Oeste é referência na pecuária e na produção leiteira, o cultivo de soja é destaque no Planalto Norte, já a região serrana é conhecida pela produção da maçã. Por isso, o projeto Riquezas da Terra destaca a pluralidade do Agro catarinense, evidenciando que as macrorregiões se especializam em diferentes culturas.
A força de cada região
O Oeste de Santa Catarina é um dos principais produtores, a nível nacional, de produtos de origem animal e de laticínios, o que ajuda o estado a ser o maior produtor nacional de suínos, exportando US$1,7 bilhão anualmente. Além da suinocultura, a avicultura é um dos motores da atividade econômica da região, em municípios como Concórdia e Seara, com exportações chegando a patamares históricos, somando US$2,3 bilhões, conforme a Epagri. A região produz em torno de 2,4 bilhões de litros de leite por ano, ficando atrás somente do Noroeste do Rio Grande do Sul, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Planalto Norte, a produção de soja é o condutor da economia local. De acordo com a Epagri, a cultura registrou crescimento de 93% no estado nos últimos 12 anos. A macrorregião produz a maior fatia do total cultivado no estado, principalmente em áreas onde antes era plantado milho, em municípios como Mafra, Canoinhas, Itaiópolis, Irienópolis, Papanduva, Major Vieira e Rio Negrinho. Com melhor rendimento da soja, a produção foi expandindo na região, até chegar a 586 mil toneladas em 171 mil hectares de área plantada no ano passado, conforme o Observatório Agro Catarinense.
Enquanto isso, na Serra Catarinense, destaque para produção de frutas que se adaptam a climas frios, como a maçã e uvas de vinhos de altitude. Santa Catarina produz anualmente mais de 600 mil toneladas de maçã, quase metade do que é produzido no país, segundo o IBGE. O município de São Joaquim é líder nacional na produção da fruta, sendo que a Maçã Fugi possui selo de Indicação Geográfica (IG) do Ministério da Agricultura, que reconhece a vinculação do produto ou serviço com determinado local. A região ainda se destaca na plantação de Pinus, com a maior área plantada do país.
São Joaquim é a capital nacional da maçã
Banco de Imagens
No Vale do Itajaí, entre as agriculturas de referência, está a produção de cebolas, principalmente em Ituporanga, considerada a Capital Nacional da Cebola. De acordo com a prefeitura do município, a região atende cerca de 30% do abastecimento catarinense e 10% de todo o país. Outros municípios, como Alfredo Wagner, também se dedicam a esta cultura, levando a produção regional a representar mais de 20% do abastecimento nacional.
Enquanto isso, no litoral, a Grande Florianópolis é referência na produção relacionada à aquicultura e maricultura, como ostras, vieiras, mexilhões e mariscos. Florianópolis, considerada a Capital Nacional da Ostra, responde por mais de 90% do abastecimento nacional. Na sequência, entre os municípios catarinenses com maiores produções de ostras, estão Palhoça e São José.
A região Sul do Estado possui diversidade nas culturas trabalhadas, algumas mais consolidadas, como é o caso do arroz. Dados da Epagri apontam que a maior concentração de produção de arroz irrigado em Santa Catarina ocorre no Litoral Sul, respondendo por mais de 66% do cultivo. Tem ainda os municípios que figuram entre os principais produtores de camarão no estado, principalmente Laguna e Imbituba, de acordo com a Epagri, ao passo que outros são referência na produção de tilápias, como é o caso de Armazém, a Capital Catarinense da Tilápia.
Com novas tecnologias, técnicas produtivas inovadoras, qualificação dos produtores e envolvimento ativo das entidades que são referência no agronegócio, cada região contribui de forma distinta para fazer do agro catarinense um verdadeiro motor do desenvolvimento econômico local.
Conheça mais sobre as diferentes cadeias produtivas do agronegócio catarinense no Especial Riquezas da Terra, no G1.
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