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O pilar da inclusão digital em cidades inteligentes

O pilar da inclusão digital em cidades inteligentes
Como a Internet das Coisas (IoT) está transformando a conectividade em direito básico e promovendo a inclusão digital nas cidades inteligentes. A tecnologia e a informação desempenham papéis fundamentais no desenvolvimento urbano e bem-estar da população, uma vez que contribuem diretamente com a formação individual, o desenvolvimento econômico e a vida social.
Esse tema está cada vez mais presente nas discussões realizadas pelas cidades inteligentes, que entendem a conectividade como um direito básico na vida do cidadão, implantando políticas públicas que garantam a inclusão digital com internet de qualidade e acessível para todos.
Bill Furlow, Estrategista Sênior nas áreas de Energia e Automação Industrial, destaca a importância do uso da IoT na educação e a consequência disso para toda a sociedade: “Assim como a invenção da imprensa, a inclusão digital democratiza a informação. Independentemente da riqueza ou localização física, toda pessoa merece acesso à educação — e isso pode ser viabilizado por meio da conectividade. Uma população bem informada e educada está mais preparada para participar da sociedade — e isso beneficia a todos".
Cidades inteligentes têm a conectividade como uma ferramenta básica em diferentes perspectivas. De um lado está a população, que usufrui da tecnologia para suprir as demandas do seu dia a dia, seja na vida pessoal, seja na vida profissional. De outro lado está a própria cidade, que utiliza tecnologia e dados para melhorar a eficiência dos sistemas públicos e garantir melhor qualidade de vida para a população.
É aí que a Internet das coisas (IoT) passa a ser um pilar na inclusão digital das cidades inteligentes, já que a tecnologia permite que dispositivos e sensores interconectados coletem e processem dados, em tempo real, capazes de criar ambientes urbanos mais conectados, como por exemplo, auxiliar na expansão da cobertura da rede, conectando áreas remotas ou menos favorecidas com Wi-FI comunitário.
Um exemplo brasileiro dessa tecnologia é São Paulo. A cidade paulistana, uma das maiores do mundo, utiliza sensores de IoT de baixo custo para expandir a conectividade para áreas periféricas através de redes de Wi-FI públicas.
Os temas relacionados à organização social urbana, inerentes à pessoas de qualquer classe social, também são beneficiados com a IoT, uma vez que essa tecnologia permite a coleta e gestão de grandes volumes de dados, que são frequentemente utilizados para garantir o acesso à informação e serviços relacionados à saúde, transporte, segurança, educação e processos de governança digital.
Esse é o caso de Londres. A capital inglesa implementou sensores IoT para monitoramento do tráfego e integração de dados de mobilidade urbana, o que possibilitou à sua população o acesso, em tempo real, a serviços de transporte público.
Não se pode deixar de destacar a relevância da inclusão digital para o desenvolvimento econômico. Sobre isso, Furlow traz uma importante contribuição: “Em termos práticos, a conectividade gera uma cultura de consumo acelerada. A riqueza é criada e o comércio pode ocorrer muito mais rapidamente no ambiente digital do que quando era limitado a lojas físicas e ao mercado regional. Você, eu, todos nós participamos dessa oportunidade de vender e comprar produtos e serviços para um público muito maior. Ficamos mais bem informados sobre eventos econômicos e mundiais, mais instruídos sobre como aproveitar oportunidades. Tudo isso impulsiona o crescimento econômico, mas também fortalece conexões mais profundas e amplas entre os diferentes grupos sociais”.
A conectividade não é mais um luxo, ela é essencial. Dentro desse panorama, fica mais do que claro, que a inclusão digital é uma questão de justiça social. Uma tecnologia de necessidade básica, fundamental para a participação social, o acesso à educação, geração de renda e serviços públicos.
Em setembro, nos dias 3 e 4, São Paulo irá sediar o IoT Solutions Congress Brasil, um evento que traz reflexões e discussões sobre o tema, reunindo especialistas e soluções que mostram, na prática, como a tecnologia pode ser aplicada não apenas para melhorar a cidade, mas para protegê-la e salvar vidas.

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