São Paulo recebe maior exposição de Andy Warhol fora dos EUA

Foram necessários três anos de negociações, três caminhões e três aviões para transportar em dias diferentes as obras e garantir, assim, a segurança dessa que é uma das maiores exposições do artista já vista no mundo. A arte pop e criativa de Andy Warhol está em São Paulo
Em São Paulo, mais de 600 obras revelam todo o poder criativo do mestre da arte pop Andy Warhol. É a maior exposição já montada sobre ele fora dos Estados Unidos.
Uma banana, uma etiqueta de bagagem, uma lata de sopa, fotografias. Nada do que passou pelas mãos e pelo famoso ateliê de Andy Warhol saiu igual. Transformar o banal em genial foi especialidade desse norte-americano que sintetizou como poucos a efervescência, a rebeldia, o espírito das décadas de 1960, 1870 e 1980.
Suas cores explosivas, o uso da impressão em serigrafia e as séries fizeram a fama de suas obras no mundo inteiro. Era o que ele queria e pregava: arte tem que falar de todos e ser para todos.
“É muito conhecido e foi divulgado bastante. Então, a gente vem e parece que está entrando em casa. Pop mesmo”, diz a médica Cida Nicoletti.
“Ele produziu muito e produziu muita coisa e muita coisa muito conhecida. Assim, é um artista realmente icônico e exemplar”, afirma o artista plástico Evandro Batista Prado.
Figura antenada e sensível, Warhol antecipou a chegada de uma "era das celebridades", que ele soube retratar e explorar como ninguém.
“Ele começou como designer publicitário e terminou como um gênio transversal que navegava em todas as mídias e plataformas. Um cara que além das artes visuais fez música, cinema, moda, design, foi produtor, empresário. Ou seja, ele estava presente em todas as mídias”, afirma Roberto Souza Leão, do Instituto Totex, responsável por trazer a exposição.
E, por isso, atraiu para perto outros artistas. O pessoal da noite, anônimos e famosos que adoravam ser retratados por ele em fotos instantâneas que, com sorte, se transformavam em telas como a do nosso Pelé, que a Maria, de 10 anos, adorou.
“Fez meio que uma pintura em cima, fica legal, é tipo a mesma pintura de quatro jeitos diferentes”, diz.
Alguns dos retratos de Mao-Tsé Tung, o líder da revolução comunista na China, foram vendidos por milhões de dólares em leilões. Política, ironia e provocação: uma mistura que ele fez e que atravessa o tempo.
Foram necessários três anos de negociações, três caminhões e três aviões para transportar em dias diferentes as obras e garantir, assim, a segurança dessa que é uma das maiores exposições do artista já vista no mundo. São mais de 600 as obras em exposição, algumas como a pintura do vulcão italiano Vesúvio, uma das favoritas do artista, nunca tinham saído dos Estados Unidos. Há 25 anos, a enorme tela do Elvis sobre o linho prateado não deixava o museu em Pittsburgh, a cidade onde Andy Warhol nasceu.
E a exposição é uma grande oportunidade de ver seus filmes experimentais, esculturas e obras pouco conhecidas, como as pinturas abstratas, e de brincar com suas nuvens de prata, um céu que é a cara do artista que em apenas 58 anos de vida marcou para sempre a história da arte.
A arte pop e criativa de Andy Warhol está em São Paulo
Reprodução/TV Globo
Em São Paulo, mais de 600 obras revelam todo o poder criativo do mestre da arte pop Andy Warhol. É a maior exposição já montada sobre ele fora dos Estados Unidos.
Uma banana, uma etiqueta de bagagem, uma lata de sopa, fotografias. Nada do que passou pelas mãos e pelo famoso ateliê de Andy Warhol saiu igual. Transformar o banal em genial foi especialidade desse norte-americano que sintetizou como poucos a efervescência, a rebeldia, o espírito das décadas de 1960, 1870 e 1980.
Suas cores explosivas, o uso da impressão em serigrafia e as séries fizeram a fama de suas obras no mundo inteiro. Era o que ele queria e pregava: arte tem que falar de todos e ser para todos.
“É muito conhecido e foi divulgado bastante. Então, a gente vem e parece que está entrando em casa. Pop mesmo”, diz a médica Cida Nicoletti.
“Ele produziu muito e produziu muita coisa e muita coisa muito conhecida. Assim, é um artista realmente icônico e exemplar”, afirma o artista plástico Evandro Batista Prado.
Figura antenada e sensível, Warhol antecipou a chegada de uma "era das celebridades", que ele soube retratar e explorar como ninguém.
“Ele começou como designer publicitário e terminou como um gênio transversal que navegava em todas as mídias e plataformas. Um cara que além das artes visuais fez música, cinema, moda, design, foi produtor, empresário. Ou seja, ele estava presente em todas as mídias”, afirma Roberto Souza Leão, do Instituto Totex, responsável por trazer a exposição.
E, por isso, atraiu para perto outros artistas. O pessoal da noite, anônimos e famosos que adoravam ser retratados por ele em fotos instantâneas que, com sorte, se transformavam em telas como a do nosso Pelé, que a Maria, de 10 anos, adorou.
“Fez meio que uma pintura em cima, fica legal, é tipo a mesma pintura de quatro jeitos diferentes”, diz.
Alguns dos retratos de Mao-Tsé Tung, o líder da revolução comunista na China, foram vendidos por milhões de dólares em leilões. Política, ironia e provocação: uma mistura que ele fez e que atravessa o tempo.
Foram necessários três anos de negociações, três caminhões e três aviões para transportar em dias diferentes as obras e garantir, assim, a segurança dessa que é uma das maiores exposições do artista já vista no mundo. São mais de 600 as obras em exposição, algumas como a pintura do vulcão italiano Vesúvio, uma das favoritas do artista, nunca tinham saído dos Estados Unidos. Há 25 anos, a enorme tela do Elvis sobre o linho prateado não deixava o museu em Pittsburgh, a cidade onde Andy Warhol nasceu.
E a exposição é uma grande oportunidade de ver seus filmes experimentais, esculturas e obras pouco conhecidas, como as pinturas abstratas, e de brincar com suas nuvens de prata, um céu que é a cara do artista que em apenas 58 anos de vida marcou para sempre a história da arte.
A arte pop e criativa de Andy Warhol está em São Paulo
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