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Sintomas de ansiedade: entenda os sinais físicos e mentais

Sintomas de ansiedade: entenda os sinais físicos e mentais
Ansiedade tem sintomas físicos e mentais. Entenda os sinais de alerta, como diferenciar de preocupação comum e o que fazer em caso de crise. Diagnósticos via Google podem desencadear crise de ansiedade em quem já é ansioso
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A ansiedade é uma reação natural do corpo a situações de medo, estresse ou expectativa. No entanto, quando ela é intensa, frequente e começa a atrapalhar a rotina, pode se tornar um transtorno.
Quais são os sintomas físicos da ansiedade?
Durante uma crise ou em quadros persistentes, a ansiedade pode causar alterações reais no corpo. Entre os sinais mais comuns estão:
Coração acelerado (taquicardia);
Respiração curta e ofegante;
Tensão muscular;
Mãos frias ou suando;
Sensação de falta de ar;
Tontura ou sensação de desmaio;
Dor ou aperto no peito;
Enjoo, vômito ou diarreia;
Formigamento nas mãos ou pernas.
Esses sintomas resultam da ativação do sistema nervoso simpático — que libera adrenalina e prepara o corpo para reagir como se estivesse diante de uma ameaça real.
E os sintomas mentais?
No plano emocional e psicológico, os sinais incluem:
Medo constante, mesmo sem motivo claro;
Pensamentos negativos repetitivos (ruminação);
Dificuldade de concentração;
Irritabilidade;
Insônia;
Sensação de que algo ruim vai acontecer;
Desmotivação ou dificuldade para realizar tarefas simples.
Quando a ansiedade vira doença?
A ansiedade passa a ser considerada um transtorno quando interfere na qualidade de vida e no desempenho pessoal, social ou profissional da pessoa.
Os tipos mais comuns incluem:
Transtorno de ansiedade generalizada (preocupação excessiva com tudo);
Fobia social (medo de situações sociais);
Síndrome do pânico (crises súbitas e intensas);
TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo);
Agorafobia (medo de locais abertos ou com muitas pessoas).
Cada um desses quadros tem características próprias e exige avaliação profissional para diagnóstico e tratamento adequados. Procurar ajuda especializada é o primeiro passo para retomar o equilíbrio emocional.
Ansiedade e trabalho: um alerta crescente
O Brasil registrou, em 2024, mais de 470 mil afastamentos por transtornos mentais, segundo o Ministério da Previdência. Desse total, 141 mil foram por ansiedade — o maior número em uma década.
A sobrecarga no trabalho, o aumento do custo de vida e as sequelas da pandemia estão entre os principais fatores para esse crescimento.
Como controlar uma crise de ansiedade?
Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas, começarem a afetar suas relações ou impedirem você de cumprir tarefas do dia a dia, é importante procurar um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento pode envolver psicoterapia, medicação ou ambos, dependendo da gravidade do caso.
Em momentos de crise, os especialistas recomendam, ainda:
Reconhecer o que está sentindo e tentar nomear a emoção;
Controlar a respiração com exercícios (inspirar e expirar lentamente por alguns minutos);
Tente “descatastrofizar” os pensamentos — ou seja, perceber que o pior cenário não é o mais provável e questionar a realidade das suposições negativas.
Buscar distração mental com atividades simples que demandem atenção (como ouvir música, organizar algo, caminhar).
Quando procurar ajuda
Se os sintomas de ansiedade durarem mais de duas semanas, impactarem sua rotina ou causarem sofrimento frequente, é hora de buscar apoio profissional. Psicólogos e psiquiatras são os profissionais indicados para avaliar o caso e orientar o tratamento mais adequado.
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