Sobe para 46 número de mortos em explosão em porto no Irã

Precisando de dinheiro? Use seu saque FGTS
Dinheiro na mão com saque FGTS. Entre em contato e faça uma simulação
MM Soluções de créditos Patrocinado

Explosão de grandes proporções aconteceu no porto Shahid Rajaee, na cidade de Bandar Abbas, em uma área de contêineres, no último sábado (26). Número de feridos passou de 1 mil. Número de mortos em explosão de grandes proporções no Irã sobe para 40
O número de mortos de uma explosão de grandes proporções ocorrida no último sábado (26) no Irã subiu para 46, informou a agência Irna nesta segunda-feira (28). O incidente no porto Shahid Rajaee, no sul do país, também deixou cerca de 1,2 mil feridos. Veja no vídeo acima o momento da explosão.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
A explosão ocorreu no mesmo dia em que o Irã iniciou uma terceira rodada de negociações para um acordo sobre tecnologia nuclear com os Estados Unidos em Omã. A causa da explosão não foi totalmente esclarecida.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, fez uma visita aos feridos no domingo. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, determinou uma "investigação exaustiva" das causas da explosão.
"Os responsáveis de Segurança e Justiça devem realizar uma investigação exaustiva, para descobrir qualquer negligência ou intenção" de causar essa explosão, disse Khamenei em comunicado.
As investigações sobre o incidente até o momento apontam para incompetência e menos para sabotagem, informaram autoridades iranianas nesta segunda-feira.
Bombeiros tentam extinguir fogo em um porto localizado em Bandar Abbas, no sul do Irã, após uma explosão de grandes proporções atingir o local.
Mahdi Nori/ Fars News Agency via AP
A alfândega do porto iraniano informou que caminhões estavam sendo retirados da área e que o pátio de contêineres onde ocorreu a explosão provavelmente continha "bens perigosos e produtos químicos".
"Temos que descobrir por que isso aconteceu", afirmou Pezeshkian durante uma reunião com autoridades transmitida pela televisão estatal iraniana.
A TV estatal disse que "a negligência no manuseio de materiais inflamáveis foi um fator contribuinte" para a explosão.
As autoridades afirmaram que o incêndio que seguiu a explosão estava controlado e reiteraram que as equipes de emergência esperavam que o fogo fosse totalmente extinto ainda neste domingo.
Na véspera, a agência de notícias semi-oficial Tasnim publicou imagens de homens feridos deitados na estrada sendo atendidos em meio a cenas de confusão.
O governador provincial, Mohammad Ashouri, declarou três dias de luto.
Produto químico para combustível de mísseis
Explosão em porto do Irã deixa mais de 500 feridos
Segundo a empresa de segurança privada Ambrey, o porto teria recebido um carregamento de um produto químico que serviria para fazer combustível de mísseis em março.
O produto fazia parte de um carregamento de perclorato de amônio vindo da China e teria chegado por meio de dois navios. O produto seria usado para reabastecer os estoques de mísseis do Irã, que haviam sido esgotados por seus ataques diretos a Israel durante a guerra com o Hamas, na Faixa de Faza.
"O incêndio teria sido resultado do manuseio inadequado de uma remessa de combustível sólido destinado ao uso em mísseis balísticos iranianos", disse Ambrey.
Em um primeiro momento, ainda neste domingo, o porta-voz do Ministério da Defesa iraniano, general Reza Talaeinik, negou que o combustível para mísseis tivesse sido importado pelo porto.
"Nenhum tipo de remessa importada ou exportada de combustível ou para uso militar estava (ou está) no local do porto", disse ele à televisão estatal por telefone.
Talaeinik classificou as notícias estrangeiras sobre o combustível para mísseis como infundadas, mas não explicou qual material detonou com tamanha força no local. O general prometeu que as autoridades forneceriam mais informações posteriormente.
Não está claro por que o Irã não teria transferido os produtos químicos do porto, especialmente após a explosão no porto de Beirute em 2020.
Essa explosão, causada pela ignição de centenas de toneladas de nitrato de amônio altamente explosivo, matou mais de 200 pessoas e feriu mais de 6.000. No entanto, Israel teve como alvo instalações de mísseis iranianos onde Teerã usa misturadores industriais para produzir combustível sólido — o que significa que, potencialmente, não havia local para processar o produto químico.
Petróleo não foi afetado
Instalações petrolíferas não foram afetadas pela explosão, segundo comunicado da Companhia Nacional de Refino e Distribuição de Petróleo do Irã, que afirmou: "A explosão e o incêndio no Porto Shahid Rajaee não têm ligação com refinarias, tanques de combustível, complexos de distribuição e oleodutos relacionados a esta companhia."
A grande explosão quebrou janelas em um raio de vários quilômetros, segundo a mídia iraniana, com imagens compartilhadas online mostrando uma nuvem em forma de cogumelo se formando após a explosão.
A agência de notícias Fars informou que a explosão foi ouvida em Qeshm, uma ilha a 26 quilômetros ao sul de Bandar Abbas.
Em 2020, computadores no mesmo porto foram alvo de um ciberataque que causou grandes congestionamentos nas vias fluviais e nas estradas. O jornal "The Washington Post" havia reportado que o arquirrival do Irã, Israel, parecia estar por trás desse incidente como retaliação a um ataque cibernético iraniano anterior.
Não houve comentário imediato do Exército israelense nem do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quando questionados sobre uma possível ligação de Israel com a explosão.
O número de mortos de uma explosão de grandes proporções ocorrida no último sábado (26) no Irã subiu para 46, informou a agência Irna nesta segunda-feira (28). O incidente no porto Shahid Rajaee, no sul do país, também deixou cerca de 1,2 mil feridos. Veja no vídeo acima o momento da explosão.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
A explosão ocorreu no mesmo dia em que o Irã iniciou uma terceira rodada de negociações para um acordo sobre tecnologia nuclear com os Estados Unidos em Omã. A causa da explosão não foi totalmente esclarecida.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, fez uma visita aos feridos no domingo. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, determinou uma "investigação exaustiva" das causas da explosão.
"Os responsáveis de Segurança e Justiça devem realizar uma investigação exaustiva, para descobrir qualquer negligência ou intenção" de causar essa explosão, disse Khamenei em comunicado.
As investigações sobre o incidente até o momento apontam para incompetência e menos para sabotagem, informaram autoridades iranianas nesta segunda-feira.
Bombeiros tentam extinguir fogo em um porto localizado em Bandar Abbas, no sul do Irã, após uma explosão de grandes proporções atingir o local.
Mahdi Nori/ Fars News Agency via AP
A alfândega do porto iraniano informou que caminhões estavam sendo retirados da área e que o pátio de contêineres onde ocorreu a explosão provavelmente continha "bens perigosos e produtos químicos".
"Temos que descobrir por que isso aconteceu", afirmou Pezeshkian durante uma reunião com autoridades transmitida pela televisão estatal iraniana.
A TV estatal disse que "a negligência no manuseio de materiais inflamáveis foi um fator contribuinte" para a explosão.
As autoridades afirmaram que o incêndio que seguiu a explosão estava controlado e reiteraram que as equipes de emergência esperavam que o fogo fosse totalmente extinto ainda neste domingo.
Na véspera, a agência de notícias semi-oficial Tasnim publicou imagens de homens feridos deitados na estrada sendo atendidos em meio a cenas de confusão.
O governador provincial, Mohammad Ashouri, declarou três dias de luto.
Produto químico para combustível de mísseis
Explosão em porto do Irã deixa mais de 500 feridos
Segundo a empresa de segurança privada Ambrey, o porto teria recebido um carregamento de um produto químico que serviria para fazer combustível de mísseis em março.
O produto fazia parte de um carregamento de perclorato de amônio vindo da China e teria chegado por meio de dois navios. O produto seria usado para reabastecer os estoques de mísseis do Irã, que haviam sido esgotados por seus ataques diretos a Israel durante a guerra com o Hamas, na Faixa de Faza.
"O incêndio teria sido resultado do manuseio inadequado de uma remessa de combustível sólido destinado ao uso em mísseis balísticos iranianos", disse Ambrey.
Em um primeiro momento, ainda neste domingo, o porta-voz do Ministério da Defesa iraniano, general Reza Talaeinik, negou que o combustível para mísseis tivesse sido importado pelo porto.
"Nenhum tipo de remessa importada ou exportada de combustível ou para uso militar estava (ou está) no local do porto", disse ele à televisão estatal por telefone.
Talaeinik classificou as notícias estrangeiras sobre o combustível para mísseis como infundadas, mas não explicou qual material detonou com tamanha força no local. O general prometeu que as autoridades forneceriam mais informações posteriormente.
Não está claro por que o Irã não teria transferido os produtos químicos do porto, especialmente após a explosão no porto de Beirute em 2020.
Essa explosão, causada pela ignição de centenas de toneladas de nitrato de amônio altamente explosivo, matou mais de 200 pessoas e feriu mais de 6.000. No entanto, Israel teve como alvo instalações de mísseis iranianos onde Teerã usa misturadores industriais para produzir combustível sólido — o que significa que, potencialmente, não havia local para processar o produto químico.
Petróleo não foi afetado
Instalações petrolíferas não foram afetadas pela explosão, segundo comunicado da Companhia Nacional de Refino e Distribuição de Petróleo do Irã, que afirmou: "A explosão e o incêndio no Porto Shahid Rajaee não têm ligação com refinarias, tanques de combustível, complexos de distribuição e oleodutos relacionados a esta companhia."
A grande explosão quebrou janelas em um raio de vários quilômetros, segundo a mídia iraniana, com imagens compartilhadas online mostrando uma nuvem em forma de cogumelo se formando após a explosão.
A agência de notícias Fars informou que a explosão foi ouvida em Qeshm, uma ilha a 26 quilômetros ao sul de Bandar Abbas.
Em 2020, computadores no mesmo porto foram alvo de um ciberataque que causou grandes congestionamentos nas vias fluviais e nas estradas. O jornal "The Washington Post" havia reportado que o arquirrival do Irã, Israel, parecia estar por trás desse incidente como retaliação a um ataque cibernético iraniano anterior.
Não houve comentário imediato do Exército israelense nem do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quando questionados sobre uma possível ligação de Israel com a explosão.
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0