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Justiça determina que companhia regularize abastecimento de água em bairro que enfrenta problema há mais de 15 anos em São Luís

Justiça determina que companhia regularize abastecimento de água em bairro que enfrenta problema há mais de 15 anos em São Luís
Com a falta de água, moradores do Conjunto Dom Sebastião, no bairro Parque Timbira, recorrem à compra água de caminhões-pipa ou à coleta de água de baixa qualidade em baldes. Torneira com água
Igor Jácome/g1
Depois de mais de 15 anos convivendo com a falta de água, moradores do Conjunto Dom Sebastião, no bairro Parque Timbira, em São Luís, vão ter o direito ao abastecimento regular garantido. A Justiça determinou que a companhia de saneamento do Maranhão resolva o problema no prazo de até seis meses. A decisão atende a um pedido feito pela Defensoria Pública do Estado.
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De acordo com a sentença, a empresa deverá construir um poço profundo, com ligação definitiva ao sistema Sacavém ou adotar outra solução que garanta água suficiente para a comunidade. Além disso, a companhia foi condenada a pagar uma indenização de R$ 15 mil por danos coletivos, valor que será destinado ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.
O juiz Douglas de Melo Martins, responsável pela decisão, determinou ainda que a empresa apresente, em até 90 dias, um cronograma com as etapas para cumprir a medida. Se descumprir a decisão, a companhia será multada em R$ 1 mil por dia.
A ação foi movida pela Defensoria Pública para garantir o abastecimento de água no conjunto, onde vivem cerca de 360 famílias. Segundo os moradores, o problema já dura aproximadamente 20 anos. Mesmo sem receber água de forma adequada, as famílias continuam sendo cobradas nas contas de água.
A empresa informou que a situação se agravou por causa da diminuição no fornecimento pelo Sistema Italuís. Para tentar amenizar o problema, um poço artesiano foi construído, mas ele não consegue atender a toda a comunidade. De acordo com um laudo técnico, o poço consegue abastecer apenas 57 casas, funcionando 16 horas por dia.
Na decisão, o juiz destacou que a companhia é a única responsável pelo serviço de abastecimento de água em São Luís e, por isso, não pode deixar a comunidade sem atendimento. Segundo ele, a falta de água obriga muitos moradores a comprar água de caminhões-pipa ou buscar água de baixa qualidade em baldes, o que agrava ainda mais a situação.
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