Voluntários transformam casas na periferia de Campinas: 'A gente dá aquilo que temos de melhor'

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Projeto já reformou nove imóveis nos últimos oito anos, sempre utilizando doações. Mobilização envolveu 61 voluntários no Jardim Monte Cristo. Família se emociona durante entrega de casa reformada por voluntários
Edvaldo de Souza/EPTV
Um banheiro sem teto, cozinha sem janela e porta de entrada quebrada. Esse era o cenário nas duas casas reformadas por um grupo de voluntários no Jardim Monte Cristo, em Campinas (SP), no último fim de semana.
A equipe da EPTV, afiliada da TV Globo, acompanhou de perto a transformação e entrega dos imóveis, que aconteceu no domingo (27). O projeto, que recebe o nome de “Doce Lar”, mobilizou 61 voluntários para mudar a vida de duas famílias da periferia.
Quem mora em uma das casas é a auxiliar de limpeza Tatiane Alves, o marido e duas filhas, a Samanta, de 2 anos, e Sofia, de 10. Na outra, mora o irmão de Tatiane, Henrique, junto aos três filhos, de 2, 4 e 6 anos.
“Eu moro lá desde criança com meus pais, depois de um tempo minha mãe faleceu, e aí eu fui, casei, aí agora eu moro lá com minhas filhas, o meu irmão mora lá, e desde sempre, desde quando minha mãe era viva, nós queríamos reformar a casa”, relembrou Tatiane.
No momento da entrega, tanto Tatiane quanto Henrique não conseguiram segurar as lágrimas. Os imóveis renovados e mobiliados também tinham materiais escolares e brinquedos novos para as crianças, além de geladeiras cheias.
"Está muito diferente, parece outra casa. [...] Sem palavras. Só tenho a agradecer a Deus, primeiramente, e depois essa equipe maravilhosa e cada um que me ajudou", disse a auxiliar de limpeza.
Para Fernanda Bomfim, voluntária do projeto, o momento da entrega é também uma realização pessoal.
"A gente recebe do outro e a gente dá aquilo que a gente tem de melhor, mas aquilo que a gente recebe deles não tem comparação. É minha paixão fazer isso. Minha paixão. Faria todos os dias, se eu pudesse", afirmou, entre lágrimas.
Uma das casas não possuía teto no banheiro; espaço foi reformado
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Critérios
Ana Paula Sanches é uma das voluntárias e, por ser arquiteta, é a responsável pelos projetos de reforma. Nos últimos oito anos, o projeto entregou nove casas cujas reformas foram viabilizadas por meio de doações.
"Tudo que a gente tá fazendo é o que saiu do papel e o que a gente conseguiu de doação, porque a gente vai adaptando, né? A gente consegue todos os móveis, todo o interior, então não é só o espaço físico, mas a gente dá também o aconchego, a gente consegue deixar a casa gostosa de se viver", relatou.
Antônio Fernando dos Santos explica que a escolha das famílias beneficiadas é feita analisando a realidade e batalha de cada uma. Ao longo dos anos, os moradores que receberam a reforma foram indicados por pessoas que já conheciam o projeto.
"A pessoa tem que precisar e merecer. Porque você vê, tem pessoas que a gente chega na casa, às vezes, a pessoa tá sentada e não trabalha, não vai atrás de nada, e você vê aquele que tem, às vezes, dois, três empregos. Trabalha de manhã, trabalha de tarde, vai aqui, trabalha ali, não fica parado, corre atrás", detalhou Santos.
Henrique abraça um dos voluntários do projeto durante entrega da casa nova
Edvaldo de Souza/EPTV
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Edvaldo de Souza/EPTV
Um banheiro sem teto, cozinha sem janela e porta de entrada quebrada. Esse era o cenário nas duas casas reformadas por um grupo de voluntários no Jardim Monte Cristo, em Campinas (SP), no último fim de semana.
A equipe da EPTV, afiliada da TV Globo, acompanhou de perto a transformação e entrega dos imóveis, que aconteceu no domingo (27). O projeto, que recebe o nome de “Doce Lar”, mobilizou 61 voluntários para mudar a vida de duas famílias da periferia.
Quem mora em uma das casas é a auxiliar de limpeza Tatiane Alves, o marido e duas filhas, a Samanta, de 2 anos, e Sofia, de 10. Na outra, mora o irmão de Tatiane, Henrique, junto aos três filhos, de 2, 4 e 6 anos.
“Eu moro lá desde criança com meus pais, depois de um tempo minha mãe faleceu, e aí eu fui, casei, aí agora eu moro lá com minhas filhas, o meu irmão mora lá, e desde sempre, desde quando minha mãe era viva, nós queríamos reformar a casa”, relembrou Tatiane.
No momento da entrega, tanto Tatiane quanto Henrique não conseguiram segurar as lágrimas. Os imóveis renovados e mobiliados também tinham materiais escolares e brinquedos novos para as crianças, além de geladeiras cheias.
"Está muito diferente, parece outra casa. [...] Sem palavras. Só tenho a agradecer a Deus, primeiramente, e depois essa equipe maravilhosa e cada um que me ajudou", disse a auxiliar de limpeza.
Para Fernanda Bomfim, voluntária do projeto, o momento da entrega é também uma realização pessoal.
"A gente recebe do outro e a gente dá aquilo que a gente tem de melhor, mas aquilo que a gente recebe deles não tem comparação. É minha paixão fazer isso. Minha paixão. Faria todos os dias, se eu pudesse", afirmou, entre lágrimas.
Uma das casas não possuía teto no banheiro; espaço foi reformado
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Critérios
Ana Paula Sanches é uma das voluntárias e, por ser arquiteta, é a responsável pelos projetos de reforma. Nos últimos oito anos, o projeto entregou nove casas cujas reformas foram viabilizadas por meio de doações.
"Tudo que a gente tá fazendo é o que saiu do papel e o que a gente conseguiu de doação, porque a gente vai adaptando, né? A gente consegue todos os móveis, todo o interior, então não é só o espaço físico, mas a gente dá também o aconchego, a gente consegue deixar a casa gostosa de se viver", relatou.
Antônio Fernando dos Santos explica que a escolha das famílias beneficiadas é feita analisando a realidade e batalha de cada uma. Ao longo dos anos, os moradores que receberam a reforma foram indicados por pessoas que já conheciam o projeto.
"A pessoa tem que precisar e merecer. Porque você vê, tem pessoas que a gente chega na casa, às vezes, a pessoa tá sentada e não trabalha, não vai atrás de nada, e você vê aquele que tem, às vezes, dois, três empregos. Trabalha de manhã, trabalha de tarde, vai aqui, trabalha ali, não fica parado, corre atrás", detalhou Santos.
Henrique abraça um dos voluntários do projeto durante entrega da casa nova
Edvaldo de Souza/EPTV
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