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Rússia condena ataques dos EUA ao Irã, diz Ministério das Relações Exteriores

Rússia condena ataques dos EUA ao Irã, diz Ministério das Relações Exteriores
EUA atacaram três instalações nucleares iranianas no sábado (21); em resposta, o Parlamento do Irã aprovou o bloqueio do Estreito De Ormuz, via marítima por onde passa cerca de 30% do petróleo comercializado globalmente. O presidente da Rússia, Vladimir Putin
Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS
A Rússia condenou neste domingo (22) os ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã deste sábado (21).
“A decisão irresponsável de submeter o território de um Estado soberano a ataques com mísseis e bombas, quaisquer que sejam os argumentos apresentados, viola flagrantemente o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, diz comunicado do Ministério de Relações Exteriores russo.
A Rússia pediu ainda o fim das hostilidades e o aumento de esforços para "retorno da situação a uma via política e diplomática”.
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EUA atacam Irã
Na noite de sábado (21), os EUA atacaram três centros nucleares iranianos — Fordow, Natanz e Isfahan — em ação coordenada com Israel. O Irã reconheceu os ataques e prometeu responder com base em seu direito à defesa nacional.
A operação americana aconteceu após uma semana de combates aéreos entre Israel e Irã.
Israel havia anunciado uma ofensiva para destruir alvos nucleares iranianos, e o Irã retaliou com mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.
O presidente americano Donald Trump disse que o ataque a três instalações nucleares no Irã, Fordow, Natanz e Esfahan, foi bem sucedido. Segundo o republicano, Fordow, a principal instalação nuclear localizada ao sul de Teerã, foi destruída.
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Neste domingo (22), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha muito grande”.
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Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz
Após o bombardeio ordenado por Trump, o Parlamento do Irã aprovou fechamento do Estreito de Ormuz, segundo a imprensa iraniana. A via marítima fica entre Omã e o Irã.
A medida ainda precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo aiatolá Khamenei para entrar em vigor. Se levado a cano, o bloqueio interromperia o fluxo de cerca de 30% de todo o petróleo comercializado globalmente.
O bloqueio do estreito é considerado uma retaliação do governo iraniano aos ataques americanos.
Os EUA são os responsáveis por proteger a navegação comercial no Estreito de Ormuz. A região é monitorada pela 5ª Frota da Marinha americana, com base no Bahrein.
O fechamento do Estreito de Ormuz pode provocar a disparada no preço do barril de petróleo. Com o confronto entre Israel e Irã, navios petroleiros foram orientados por agências marítimas a redobrar a cautela na região.
Estreito de Ormuz
Arte/g1

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