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Mapa dos ataques a ônibus em SP: saiba quais são as ruas com mais depredações na capital

Mapa dos ataques a ônibus em SP: saiba quais são as ruas com mais depredações na capital
Onda de ataques a ônibus em São Paulo completa um mês ainda sem solução
A cidade de São Paulo registrou 47 ataques a ônibus apenas no domingo (13), segundo a prefeitura da capital e a SPTrans. Os atos aconteceram de forma distribuída por todas as regiões. O pico de violência aconteceu em 7 de julho, com 59 casos em 24 horas.
Um relatório do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) aponta que cerca de 80% dos casos ocorreram nas zonas Sul e Oeste, com predominância da Zona Sul.
As empresas de ônibus relataram que, no total, 421 veículos foram depredados na capital desde 12 de junho, aterrorizando motoristas e passageiros.
A onde de ataques atinge também municípios da Grande São Paulo e da Baixada Santista, totalizando mais de 600 incidentes.
O que se sabe até o momento sobre os ataques a ônibus em SP
No mapa abaixo, veja as vias que concentram os ataques em São Paulo:
Ruas com mais ataques a ônibus em SP
Arte/g1
Segundo o levantamento do Deic, as ruas com o maior número de ataques são:
Avenida Cupecê: 20
Rodovia Raposo Tavares: 13
Avenida Senador Teotônio Vilela: 12
Avenida Corifeu de Azevedo Marques: 8
Avenida Sapopemba: 8
Avenida Vereador João de Luca: 8
Avenida Brigadeiro Faria Lima: 7
Avenida Interlagos: 7
Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira: 5
Sete suspeitos detidos
A polícia tem intensificado investigações e prisões para conter a série de depredações. Até a última atualização desta reportagem, sete suspeitos haviam sido detidos.
Em uma crítica à Polícia Civil, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que considera que a investigação "está demorando" para descobrir quem está por trás da onda de ataques.
As três principais linhas de investigação são:
Ligação dos responsáveis com o PCC;
Desafios de internet;
Empresas ou indivíduos que atuam no ramo de transporte urbano coletivo (hipótese mais provável).
A teoria é que eles estariam "descontentes com algum tipo de tratamento que eles vêm recebendo de empresas que, de alguma forma, se apresentam como rivais", afirma o delegado Fernando José Góes Santiago.
Em nota, a SPTrans reforçou a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais.
Em caso de depredação, a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção e substituí-lo por outro da reserva técnica. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.
Vans também são alvo
A violência não poupa sequer vans que transportam pessoas com deficiência, como mostram registros recentes. Na última quinta-feira (10), uma dessas vans foi atacada. Outro veículo que presta o mesmo serviço já havia sido apedrejado dez dias antes.
Um dos detidos foi Júlio César da Silva. Ele aparece em imagens momentos antes de atirar uma pedra e foi contido por um motorista logo após o ataque. Apesar de aparentar um surto mental, a polícia não descarta sua participação em um ataque orquestrado. Questionado, ele admitiu: "Eu taquei, mano". A defesa dele não foi localizada.
Outro suspeito preso é Everton de Paiva Balbino. Investigações apontam que ele é o motorista de um carro vermelho que, em 27 de junho, perto do aeroporto de Congonhas, entra na frente de um ônibus e freia bruscamente.
Após o incidente de trânsito, Everton segue viagem, e o ônibus continua seu trajeto. Três minutos depois, o carro vermelho estaciona com o pisca alerta ligado. Quando o ônibus passa, Everton atira a pedra, que acerta em cheio o rosto de uma passageira.
A pedra "causou inúmeras fraturas no rosto da vítima e poderia inclusive levá-la ao resultado morte".
Ele foi identificado e preso por causa do carro e indiciado por tentativa de homicídio, sendo este o ataque "que teve o resultado mais gravoso até o momento", esclarece o delegado. A defesa de Everton também não foi localizada.
Passageira ficou ferida após ataque com pedra a ônibus em São Paulo. Suspeito foi preso
Reprodução

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