Com Gilberto Gil, Marisa Monte reaviva ‘A paz’ em single sereno que ombreia com a gravação original de Zizi Possi

Gilberto Gil e Marisa Monte cantam '‘A paz’ no palco da Farmasi Arena, no Rio de Janeiro (RJ), na estreia carioca da turnê 'Tempo rei'
Pridia / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: A paz (Ao vivo)
Artista: Gilberto Gil e Marisa Monte
Cotação: ★ ★ ★ ★ ★
♬ Música que marcou em 1987 a retomada da parceria de Gilberto Gil com João Donato (1934 – 2023), doze anos após a safra de oito composições registradas por Donato no álbum Lugar comum (1975), A paz contabiliza mais de 25 gravações ao longo de 38 anos. Nenhuma – nem mesmo as feitas pelos autores – bisou a excelência do registro fonográfico original de Zizi Possi no álbum Amor & música (1987).
O canto de A paz na voz cristalina de Zizi exala a atmosfera de serenidade alardeada nos versos da música com precisão e perfeição nunca atingidas por outro intérprete. Até hoje, 23 de maio de 2025, data em que chega aos players digitais o single com a gravação ao vivo de A paz com Gilberto Gil e Marisa Monte.
Primeira amostra fonográfica do show da turnê Tempo rei, apresentada por Gil pelo Brasil desde março, o single A paz (Ao vivo) foi captado há dois meses na estreia carioca do show na Farmasi Arena, em 29 de março. A cada apresentação da turnê, Gil tem recebido um ou dois convidados sem aviso prévio. Marisa foi a convidada do primeiro show da turnê no Rio de Janeiro (RJ) e, de surpresa, entrou no palco para cantar A paz com Gil, para êxtase da plateia.
Editado através de parceria entre o selo fonográfico da Gegê Produções e a gravadora Phonomotor Records, o single A paz (Ao vivo) eterniza os quatro minutos e meio do número, puro deleite. O violão de Gil conduz a gravação com acordes que parecem vir em ondas, fazendo com calmaria “o mar da revolução” em que emerge a sereia Marisa, cujo canto preciso e suave alcança a ambiência ideal para dar voz à pacífica canção.
Há real atmosfera de paz na gravação – de produção musical creditada a Bem Gil e José Gil – e nem as intervenções sutis da sanfona de Mestrinho quebram esse clima. Tudo soa na mais fina harmonia.
A sereia conduz o canto. Ouve-se a voz de Gil após o primeiro minuto do fonograma e, na segunda metade, o artista faz mais um contracanto que realça a absoluta correção do canto de Marisa, ombreado com o canto de Zizi, igualmente preciso em 1987, como já dito.
Enfim, em single anunciado nas redes sociais dos artistas em 21 de maio, A paz invade hoje os corações dos seguidores de Gilberto Gil e Marisa Monte como um bálsamo em registro que retoma a parceria dos artistas, iniciada há 31 anos quando Gil e Marisa se afinaram na cadência bonita do samba Dança da solidão (Paulinho da Viola, 1972) em fonograma do terceiro álbum da cantora, Verde anil amarelo cor de rosa e carvão (1994).
Na sequência, em 1996, Gil e Marisa gravaram juntos – com Alceu Valença e Gerônimo – a composição Life gods (Arnaldo Brandão, Monica Millet e Tavinho Paes) para o disco com a trilha sonora do filme Navalha na carne (1997).
Depois, o reencontro fonográfico de Gil e Marisa aconteceu somente no início de 2019, em estúdio de Salvador (BA), quando ambos gravaram juntos uma saudação à orixá Oxum para o álbum Obatalá – Uma homenagem a Mãe Carmen, lançado em setembro daquele ano de 2019.
Seis anos depois, A paz sela em tons de lilás a parceria harmoniosa de Gilberto Gil com Marisa Monte, reiterando a realeza do tempo.
Capa do single ‘A paz’, de Gilberto Gil e Marisa Monte
Pridia / Divulgação
Pridia / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: A paz (Ao vivo)
Artista: Gilberto Gil e Marisa Monte
Cotação: ★ ★ ★ ★ ★
♬ Música que marcou em 1987 a retomada da parceria de Gilberto Gil com João Donato (1934 – 2023), doze anos após a safra de oito composições registradas por Donato no álbum Lugar comum (1975), A paz contabiliza mais de 25 gravações ao longo de 38 anos. Nenhuma – nem mesmo as feitas pelos autores – bisou a excelência do registro fonográfico original de Zizi Possi no álbum Amor & música (1987).
O canto de A paz na voz cristalina de Zizi exala a atmosfera de serenidade alardeada nos versos da música com precisão e perfeição nunca atingidas por outro intérprete. Até hoje, 23 de maio de 2025, data em que chega aos players digitais o single com a gravação ao vivo de A paz com Gilberto Gil e Marisa Monte.
Primeira amostra fonográfica do show da turnê Tempo rei, apresentada por Gil pelo Brasil desde março, o single A paz (Ao vivo) foi captado há dois meses na estreia carioca do show na Farmasi Arena, em 29 de março. A cada apresentação da turnê, Gil tem recebido um ou dois convidados sem aviso prévio. Marisa foi a convidada do primeiro show da turnê no Rio de Janeiro (RJ) e, de surpresa, entrou no palco para cantar A paz com Gil, para êxtase da plateia.
Editado através de parceria entre o selo fonográfico da Gegê Produções e a gravadora Phonomotor Records, o single A paz (Ao vivo) eterniza os quatro minutos e meio do número, puro deleite. O violão de Gil conduz a gravação com acordes que parecem vir em ondas, fazendo com calmaria “o mar da revolução” em que emerge a sereia Marisa, cujo canto preciso e suave alcança a ambiência ideal para dar voz à pacífica canção.
Há real atmosfera de paz na gravação – de produção musical creditada a Bem Gil e José Gil – e nem as intervenções sutis da sanfona de Mestrinho quebram esse clima. Tudo soa na mais fina harmonia.
A sereia conduz o canto. Ouve-se a voz de Gil após o primeiro minuto do fonograma e, na segunda metade, o artista faz mais um contracanto que realça a absoluta correção do canto de Marisa, ombreado com o canto de Zizi, igualmente preciso em 1987, como já dito.
Enfim, em single anunciado nas redes sociais dos artistas em 21 de maio, A paz invade hoje os corações dos seguidores de Gilberto Gil e Marisa Monte como um bálsamo em registro que retoma a parceria dos artistas, iniciada há 31 anos quando Gil e Marisa se afinaram na cadência bonita do samba Dança da solidão (Paulinho da Viola, 1972) em fonograma do terceiro álbum da cantora, Verde anil amarelo cor de rosa e carvão (1994).
Na sequência, em 1996, Gil e Marisa gravaram juntos – com Alceu Valença e Gerônimo – a composição Life gods (Arnaldo Brandão, Monica Millet e Tavinho Paes) para o disco com a trilha sonora do filme Navalha na carne (1997).
Depois, o reencontro fonográfico de Gil e Marisa aconteceu somente no início de 2019, em estúdio de Salvador (BA), quando ambos gravaram juntos uma saudação à orixá Oxum para o álbum Obatalá – Uma homenagem a Mãe Carmen, lançado em setembro daquele ano de 2019.
Seis anos depois, A paz sela em tons de lilás a parceria harmoniosa de Gilberto Gil com Marisa Monte, reiterando a realeza do tempo.
Capa do single ‘A paz’, de Gilberto Gil e Marisa Monte
Pridia / Divulgação
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