Justiça aumenta pena de ex-delegado condenado por matar a esposa e a enteada em Curitiba

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Em 2024, Erik Busetti foi condenado a 38 anos de prisão por duplo homicídio qualificado. Após recurso da assistência de acusação, pena aumentou para 42 anos. Delegado Erik Busetti (em imagem de arquivo da RPC) é suspeito de matar a esposa e a enteada a tiros, em Curitiba
Arquivo/RPC
O Tribunal de Justiça do Paraná aumentou para 42 anos a pena do ex-delegado Erik Busetti, condenado por matar a esposa e a enteada em Curitiba.
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O crime foi em março de 2020. Na ocasião, a esposa do delegado, Maritza Guimarães de Souza, e a enteada dele, Ana Carolina de Souza, foram mortas a tiros dentro da casa onde a família morava.
Em 2024, Erik Busetti foi condenado a 38 anos de prisão por duplo homicídio. Na dosimetria da pena, a sentença considerou o atenuante da confissão espontânea do crime contra Ana Carolina.
Porém, os advogados que representam a família das vítimas pediram que o Justiça não considerasse a confissão, uma vez que, durante o interrogatório, Erik admitiu ter disparado a arma, mas tentou afastar a responsabilidade pelo homicídio doloso da enteada, alegando que tinha intenção de atingir apenas Maritza.
Na decisão, o desembargador relator Miguel Kfouri Neto destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) classifica que a confissão qualificada – ou seja, aquela em que a pessoa admite o crime, mas tenta se defender dizendo que tinha uma justificativa para isso – não pode servir como atenuante de pena.
"Ao ser interrogado em Plenário, o acusado admitiu que efetuou disparos contra Maritza. Porém, quanto à vítima Ana Carolina, afirmou que somente percebeu que ela também foi atingida após efetuar os disparos. Ora, infere-se do interrogatório prestado pelo acusado que ele alega ter atingido Ana Carolina por acidente, fato esse que, a meu ver, impede o reconhecimento da confissão espontânea", detalha a decisão.
O g1 procurou a defesa de Erik Busetti, que não respondeu até a publicação da reportagem.
O advogado Samuel Ricardo Rangel Silveira, assistente de acusação que representa o pai da adolescente morta, afirmou que "o acréscimo de quatro anos à pena do condenado, embora seja pouco diante da barbárie, representa a justa atenção da Justiça para com os parentes de Ana Carolina".
Relembre o crime
Ana Carolina Souza, de 16 anos, era filha de Maritza e enteada de Busetti
Arquivo pessoal
Maritza tinha 41 anos e era escrivã da Polícia Civil. A filha dela tinha 16 e era estudante. Elas foram mortas em 2020 na própria casa.
Câmeras instaladas para a segurança da família registraram o crime. No dia, Erik e Maritza, que estavam em processo de separação, discutiram por cerca de três horas. Pouco depois da meia noite, a mulher pega a bolsa e sai de casa.
Erik vai até o quarto da enteada, a agride e a arrasta para fora do cômodo. Maritza retorna e intervém nas agressões. Erik dispara contra as duas, que caem abraçadas no chão. Assista ao vídeo:
Vídeo mostra agressão antes de delegado assassinar enteada e esposa a tiros em Curitiba
Por serem imagens fortes, o g1 optou por congelá-las.
Segundo a polícia, a filha de 9 anos do casal estava dormindo no quarto no momento do crime e ouviu os disparos.
No início de julho de 2024, após quatro dias de julgamento, Erick Busetti foi condenado a 38 anos de prisão por duplo homicídio.
Na condenação, os jurados consideraram três qualificadoras: feminicídio, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Cerca de três meses depois, a demissão dele, que era delegado, foi oficializada após publicação no Diário Oficial.
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Arquivo/RPC
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O crime foi em março de 2020. Na ocasião, a esposa do delegado, Maritza Guimarães de Souza, e a enteada dele, Ana Carolina de Souza, foram mortas a tiros dentro da casa onde a família morava.
Em 2024, Erik Busetti foi condenado a 38 anos de prisão por duplo homicídio. Na dosimetria da pena, a sentença considerou o atenuante da confissão espontânea do crime contra Ana Carolina.
Porém, os advogados que representam a família das vítimas pediram que o Justiça não considerasse a confissão, uma vez que, durante o interrogatório, Erik admitiu ter disparado a arma, mas tentou afastar a responsabilidade pelo homicídio doloso da enteada, alegando que tinha intenção de atingir apenas Maritza.
Na decisão, o desembargador relator Miguel Kfouri Neto destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) classifica que a confissão qualificada – ou seja, aquela em que a pessoa admite o crime, mas tenta se defender dizendo que tinha uma justificativa para isso – não pode servir como atenuante de pena.
"Ao ser interrogado em Plenário, o acusado admitiu que efetuou disparos contra Maritza. Porém, quanto à vítima Ana Carolina, afirmou que somente percebeu que ela também foi atingida após efetuar os disparos. Ora, infere-se do interrogatório prestado pelo acusado que ele alega ter atingido Ana Carolina por acidente, fato esse que, a meu ver, impede o reconhecimento da confissão espontânea", detalha a decisão.
O g1 procurou a defesa de Erik Busetti, que não respondeu até a publicação da reportagem.
O advogado Samuel Ricardo Rangel Silveira, assistente de acusação que representa o pai da adolescente morta, afirmou que "o acréscimo de quatro anos à pena do condenado, embora seja pouco diante da barbárie, representa a justa atenção da Justiça para com os parentes de Ana Carolina".
Relembre o crime
Ana Carolina Souza, de 16 anos, era filha de Maritza e enteada de Busetti
Arquivo pessoal
Maritza tinha 41 anos e era escrivã da Polícia Civil. A filha dela tinha 16 e era estudante. Elas foram mortas em 2020 na própria casa.
Câmeras instaladas para a segurança da família registraram o crime. No dia, Erik e Maritza, que estavam em processo de separação, discutiram por cerca de três horas. Pouco depois da meia noite, a mulher pega a bolsa e sai de casa.
Erik vai até o quarto da enteada, a agride e a arrasta para fora do cômodo. Maritza retorna e intervém nas agressões. Erik dispara contra as duas, que caem abraçadas no chão. Assista ao vídeo:
Vídeo mostra agressão antes de delegado assassinar enteada e esposa a tiros em Curitiba
Por serem imagens fortes, o g1 optou por congelá-las.
Segundo a polícia, a filha de 9 anos do casal estava dormindo no quarto no momento do crime e ouviu os disparos.
No início de julho de 2024, após quatro dias de julgamento, Erick Busetti foi condenado a 38 anos de prisão por duplo homicídio.
Na condenação, os jurados consideraram três qualificadoras: feminicídio, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Cerca de três meses depois, a demissão dele, que era delegado, foi oficializada após publicação no Diário Oficial.
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