Trabalhadores do sistema de ônibus de Teresina deflagram greve por tempo indeterminado

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) fixou uma multa diária de R$ 2 mil para cada dia de greve em que, pelo menos, 80% da frota não circule na cidade. A Strans iniciou na sexta-feira (9) o cadastramento de veículos para darem suporte ao sistema. Ônibus parados no Centro de Teresina
Reprodução/TV Clube
Os trabalhadores do sistema de ônibus de Teresina iniciaram, na manhã desta segunda-feira (12), uma greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), cerca de 90% da frota está parada nas garagens da capital.
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"Desde de janeiro a gente tenta uma proposta com as empresas pelo menos para que os trabalhadores consigam ter suas demandas mínimas atendidas, mas como não houve nenhuma resolução, estamos exercendo nosso direito de grevar", explicou Claudio Gomes, secretário de imprensa do Sintetro.
Segundo Cláudio, o sindicato foi notificado, na quinta-feira (8), pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que fixou uma multa diária de R$ 2 mil para cada dia de greve em que, pelo menos, 80% da frota não circule na cidade.
A categoria reivindica reajuste salarial e melhorias de benefícios como vale-alimentação e plano de saúde.
O Sintetro informou que na sexta-feira (9) ainda não havia iniciado a greve, que a paralisação realizada naquele dia foi um ato momentâneo.
Em virtude disso, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) comunicou o cadastro de veículos para dar suporte ao serviço de transporte público durante o movimento.
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