Maior peixe do mundo, tubarões-baleia são avistados em Ilhabela, no Litoral Norte de SP: 'Gigante inofensivo'

Somente no último mês, animal foi visto pelo menos 20 vezes no litoral de SP. Biólogo explica motivo da maior frequência desses avistamentos. Tubarão-baleia avistado em Ilhabela, no Litoral Norte (Créditos: Imagens cedidas/Rafael Mesquita)
Pelas lentes do fotógrafo Rafael Mesquita, um gigante do oceano não escapa: o tubarão-baleia foi avistado por ele e outros pesquisadores ao menos 20 vezes no mês de junho, em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo. O número é considerado expressivo e mostra que a frequência do animal nas águas paulistas está aumentando.
O mais recente avistamento de tubarão-baleia aconteceu no início desta semana. Pelas imagens é possível ver o tubarão-baleia acompanhado de outro peixe: o bijupirá.
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Segundo o professor do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Alberto Lindner, esses registros têm sido mais frequentes devido ao avanço da tecnologia, com o uso de drones, além da consciência maior em relação à caça de tubarões.
“Esses registros são muito interessantes e existem algumas possibilidades para isso. A primeira delas é porque a galera está olhando mais, estão fazendo muitos avistamentos de baleia, de orca, golfinho, raia também. Então tem muito mais olhos, muito mais gente, muito mais tecnologia e equipamentos como drones que permitem esse avistamento por cima, que antes era muito mais difícil você só olhando lateralmente pela embarcação”, explicou o professor.
“Uma segunda possibilidade é que existe uma consciência hoje maior em relação à pesca de tubarões e também em relação à criação de unidades de conservação. Você tem Alcatrazes, que é uma unidade de conservação, então você acaba tendo uma redução do esforço de pesca. Então essa questão também pode estar levando a um retorno, a um aumento da população de alguns organismos”, completou.
Tubarão-baleia é avistado em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo
Imagens cedidas/Rafael Mesquita
Outro fator que ajuda numa maior percepção desses animais é que Ilhabela faz parte da rota de migração deles.
“A terceira possibilidade é que é uma rota mesmo, eventualmente, de migração, por exemplo, desses organismos, e por essa razão eles acabam sendo avistados nessa região de Ilhabela, que é o que acontece com as orcas. As orcas ficam, elas estão de passagem nessa região, e aí quando elas passam, elas acabam sendo avistadas na região de Ilhabela e em outros lugares também”, contou.
Além de Ilhabela, os tubarões-baleias também têm registros de avistamento em outros locais, como Florianópolis e Bombinhas, em Santa Catarina, por exemplo, além do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Sobre o tubarão-baleia
Considerado o maior peixe do mundo, o tubarão-baleia pode chegar até 20 metros de comprimento - equivalente ao tamanho de um prédio de seis andares. Apesar de gigante, ele é inofensivo, segundo Lindner.
“O tubarão-baleia é um dos organismos mais interessantes que existem. Ele é o maior peixe que existe no mundo e isso por si só já o torna muito interessante, mas o que é legal é que ele é totalmente inofensivo. Apesar de ele ser um tubarão, ele não é um predador”, afirmou.
Ainda de acordo com o professor, o tubarão-baleia é um ‘filtrador’, que se alimenta de pequenos peixes e organismos pequenos.
“Ele é um filtrador, então ele abre a boca e vai filtrar pequenos peixes, organismos muito pequenininhos que ele filtra e utiliza para sua alimentação”, acrescentou.
Tubarão-baleia é avistado em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo
Imagens cedidas/Rafael Mesquita
Pesquisadores registram tubarão-baleia no mar de Ilhabela
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Pelas lentes do fotógrafo Rafael Mesquita, um gigante do oceano não escapa: o tubarão-baleia foi avistado por ele e outros pesquisadores ao menos 20 vezes no mês de junho, em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo. O número é considerado expressivo e mostra que a frequência do animal nas águas paulistas está aumentando.
O mais recente avistamento de tubarão-baleia aconteceu no início desta semana. Pelas imagens é possível ver o tubarão-baleia acompanhado de outro peixe: o bijupirá.
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Segundo o professor do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Alberto Lindner, esses registros têm sido mais frequentes devido ao avanço da tecnologia, com o uso de drones, além da consciência maior em relação à caça de tubarões.
“Esses registros são muito interessantes e existem algumas possibilidades para isso. A primeira delas é porque a galera está olhando mais, estão fazendo muitos avistamentos de baleia, de orca, golfinho, raia também. Então tem muito mais olhos, muito mais gente, muito mais tecnologia e equipamentos como drones que permitem esse avistamento por cima, que antes era muito mais difícil você só olhando lateralmente pela embarcação”, explicou o professor.
“Uma segunda possibilidade é que existe uma consciência hoje maior em relação à pesca de tubarões e também em relação à criação de unidades de conservação. Você tem Alcatrazes, que é uma unidade de conservação, então você acaba tendo uma redução do esforço de pesca. Então essa questão também pode estar levando a um retorno, a um aumento da população de alguns organismos”, completou.
Tubarão-baleia é avistado em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo
Imagens cedidas/Rafael Mesquita
Outro fator que ajuda numa maior percepção desses animais é que Ilhabela faz parte da rota de migração deles.
“A terceira possibilidade é que é uma rota mesmo, eventualmente, de migração, por exemplo, desses organismos, e por essa razão eles acabam sendo avistados nessa região de Ilhabela, que é o que acontece com as orcas. As orcas ficam, elas estão de passagem nessa região, e aí quando elas passam, elas acabam sendo avistadas na região de Ilhabela e em outros lugares também”, contou.
Além de Ilhabela, os tubarões-baleias também têm registros de avistamento em outros locais, como Florianópolis e Bombinhas, em Santa Catarina, por exemplo, além do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Sobre o tubarão-baleia
Considerado o maior peixe do mundo, o tubarão-baleia pode chegar até 20 metros de comprimento - equivalente ao tamanho de um prédio de seis andares. Apesar de gigante, ele é inofensivo, segundo Lindner.
“O tubarão-baleia é um dos organismos mais interessantes que existem. Ele é o maior peixe que existe no mundo e isso por si só já o torna muito interessante, mas o que é legal é que ele é totalmente inofensivo. Apesar de ele ser um tubarão, ele não é um predador”, afirmou.
Ainda de acordo com o professor, o tubarão-baleia é um ‘filtrador’, que se alimenta de pequenos peixes e organismos pequenos.
“Ele é um filtrador, então ele abre a boca e vai filtrar pequenos peixes, organismos muito pequenininhos que ele filtra e utiliza para sua alimentação”, acrescentou.
Tubarão-baleia é avistado em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo
Imagens cedidas/Rafael Mesquita
Pesquisadores registram tubarão-baleia no mar de Ilhabela
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