Madeireiras são interditadas após Ibama encontrar madeira irregular suficiente para encher 269 caminhões
Operação Metaverso aconteceu nesta sexta-feira (27) com o objetivo de combater fraudes no comércio de madeira nativa. Material irregular pode gerar multas que, somadas, podem chegar a R$ 1,3 milhão
Reprodução/TV Integração
Treze madeireiras foram interditadas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba nesta sexta-feira (27) após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) encontrar madeira irregular suficiente para encher 269 caminhões bitrem.
Como primeiros resultados, a equipe da Unidade Técnica do Ibama em Uberlândia vistoriou 13 empresas da região. Foram lavradas 26 notificações e 13 termos de suspensão, o que resultou na interdição das empresas. Nos pátios fiscalizados foram encontrados aproximadamente 4.488 metros cúbicos de madeira irregular.
O material irregular pode gerar multas que, somadas, podem chegar a R$ 1,3 milhão. As autuações serão definidas após a análise detalhada dos documentos apresentados pelas empresas.
A Operação Metaverso foi realizada com o objetivo de combater fraudes no comércio de madeira nativa e desarticular esquemas ilegais de compra e venda de créditos de Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS).
Segundo o Ibama, esse tipo de fraude é uma das formas utilizadas por criminosos para "esquentar" madeira extraída de forma irregular, dando aparência de legalidade ao produto por meio do uso indevido de documentos oficiais, como o Documento de Origem Florestal (DOF) e o novo sistema DOF+, que garante a rastreabilidade da madeira desde a origem até o destino.
? PMFS é um documento técnico que estabelece diretrizes e procedimentos para a administração de uma floresta de forma sustentável, visando o equilíbrio entre a exploração econômica, a conservação ambiental e o benefício social. Já o DOF é uma licença obrigatória no Brasil para o transporte e armazenamento de produtos florestais nativos, como madeira e carvão vegetal.
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Fraudes no sistema DOF+
De acordo com o coordenador da Operação Metaverso, Sidivan Aparecido Resende, o foco da fiscalização é combater o acúmulo de créditos florestais irregulares dentro do sistema federal. As principais espécies amazônicas comercializadas de forma suspeita são Peroba Cupiúba, Roxinho, Cedrinho, Angelim Vermelho, Jatobá, Cumaru e Tauari.
Resende explicou que o DOF+ é fundamental para garantir o controle da cadeia produtiva de madeira nativa no país, permitindo o acompanhamento de cada etapa do processo — da extração ao transporte e comercialização.
LEIA TAMBÉM:
Homem que pintou macaco de azul é multado em R$ 17 mil
Couro de onça, fuzil e armas estrangeiras estão entre itens encontrados em arsenal
Gaeco cumpre mais de 20 mandados judiciais contra o tráfico de drogas
360 empresas sob investigação
No total, 360 empresas de seis regiões de Minas Gerais foram selecionadas para fiscalização por apresentarem irregularidades, como o cadastro no sistema DOF+ sem a devida emissão de guias. A Operação Metaverso está prevista para ocorrer até o dia 4 de julho de 2025.
Ibama interdita 13 madeireiras por irregularidades na Operação Metaverso
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VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Reprodução/TV Integração
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Como primeiros resultados, a equipe da Unidade Técnica do Ibama em Uberlândia vistoriou 13 empresas da região. Foram lavradas 26 notificações e 13 termos de suspensão, o que resultou na interdição das empresas. Nos pátios fiscalizados foram encontrados aproximadamente 4.488 metros cúbicos de madeira irregular.
O material irregular pode gerar multas que, somadas, podem chegar a R$ 1,3 milhão. As autuações serão definidas após a análise detalhada dos documentos apresentados pelas empresas.
A Operação Metaverso foi realizada com o objetivo de combater fraudes no comércio de madeira nativa e desarticular esquemas ilegais de compra e venda de créditos de Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS).
Segundo o Ibama, esse tipo de fraude é uma das formas utilizadas por criminosos para "esquentar" madeira extraída de forma irregular, dando aparência de legalidade ao produto por meio do uso indevido de documentos oficiais, como o Documento de Origem Florestal (DOF) e o novo sistema DOF+, que garante a rastreabilidade da madeira desde a origem até o destino.
? PMFS é um documento técnico que estabelece diretrizes e procedimentos para a administração de uma floresta de forma sustentável, visando o equilíbrio entre a exploração econômica, a conservação ambiental e o benefício social. Já o DOF é uma licença obrigatória no Brasil para o transporte e armazenamento de produtos florestais nativos, como madeira e carvão vegetal.
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Fraudes no sistema DOF+
De acordo com o coordenador da Operação Metaverso, Sidivan Aparecido Resende, o foco da fiscalização é combater o acúmulo de créditos florestais irregulares dentro do sistema federal. As principais espécies amazônicas comercializadas de forma suspeita são Peroba Cupiúba, Roxinho, Cedrinho, Angelim Vermelho, Jatobá, Cumaru e Tauari.
Resende explicou que o DOF+ é fundamental para garantir o controle da cadeia produtiva de madeira nativa no país, permitindo o acompanhamento de cada etapa do processo — da extração ao transporte e comercialização.
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360 empresas sob investigação
No total, 360 empresas de seis regiões de Minas Gerais foram selecionadas para fiscalização por apresentarem irregularidades, como o cadastro no sistema DOF+ sem a devida emissão de guias. A Operação Metaverso está prevista para ocorrer até o dia 4 de julho de 2025.
Ibama interdita 13 madeireiras por irregularidades na Operação Metaverso
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