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MP pede arquivamento de ação contra coronel aposentado que criticou governador e comandante-geral da PM nas redes sociais

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MP pede arquivamento de ação contra coronel aposentado que criticou governador e comandante-geral da PM nas redes sociais
Edison Prola é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar por supostos crimes militares e transgressões disciplinares. Pedido de arquivamento foi feito pela Promotoria de Justiça de Execução Penal, de Controle Externo da Atividade Policial e de Crimes Militares. ue
Reprodução/Instagram/Prola/Arquivo
O Ministério Público de Roraima (MPRR) pediu o arquivamento de uma investigação contra o coronel aposentado Edison Prola por criticar nas redes sociais o governador Antonio Denarium (PP) e o comandante-geral da Polícia Militar, Miramilton Goiano de Souza. Ele ainda é investigado pela Corregedoria da corporação.
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O pedido foi feito pelo promotor Raphael Talles Pereira, da Promotoria de Justiça de Execução Penal, de Controle Externo da Atividade Policial e de Crimes Militares. Ele foi enviado à 2ª Vara Militar da Comarca de Boa Vista, no dia 16 de abril, e apontou a inexistência de crime.
? A investigação contra o coronel aposentado começou a partir de uma denúncia anônima feita na plataforma do governo Federal FalaBR, repassada para o Ministério Público de Roraima, e em seguida para a Polícia Militar.
A denúncia alega que as publicações comprometem a hierarquia e a disciplina militar, "configurando possível crime de difamação e transgressão disciplinar prevista no Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Roraima", de acordo com o Ministério Público.
As postagens em questão envolvem textos que Prola fez no Instagram comentando o envolvimento de Miramilton com o assassinato do casal de agricultores Flávia Guilarducci e Jânio Bonfim de Souza, no Cantá, e uma investigação da PF sobre a venda ilegal de armas e munições.
Posts do coronel Prola publicados no Instagram dele
Reprodução/Instagram
Para o promotor de Justiça, as críticas são genéricas e opiniões pessoais sobre a gestão pública e a administração da corporação, "sem caracterizar ofensas pessoais ou acusações específicas que possam configurar crime de difamação".
"Em suma, suas publicações representam o exercício legítimo do direito à liberdade de expressão, garantido pela Constituição Federal, e limitam-se a comentar notícias já divulgadas, sem imputar acusações diretas ou fatos desonrosos aos indiciados", ressaltou o promotor no documento.
Procurado pelo g1 nesta segunda-feira (26), Edison Prola disse que sempre argumentou que o posicionamento era baseado em coisas "que já saíam na imprensa, tanto nos jornais, TV, rádio e na mídia também das redes sociais".
O g1 também procurou a Polícia Militar e o governo de Roraima sobre o assunto e aguarda o retorno.
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'Considero um absurdo'
No início da investigação, aberta em 2024, Prola disse em entrevista ao g1 acreditar que a denúncia ao FalaBR foi feita pelo próprio coronel Miramilton. Mesmo aposentado desde 2015, Prola ocupou em o comando-geral da PM à pedido da então governadora Suely Campos, em 2017.
Ele também foi secretário de Segurança Pública na gestão de Antonio Denarium, de setembro de 2020 à abril de 2023.
"Entendo que o comandante da PM não teve coragem de abrir o inquérito diretamente e optou por utilizar essa denúncia anônima como um subterfúgio, o que considero um absurdo. Se tivesse coragem, ele mesmo teria tomado a decisão de abrir o inquérito", disse o coronel em entrevista ao g1.
Edison Prola chegou a ser intimado para prestar depoimento na Corregedoria da PM, em novembro do ano passado, e demonstrou descontentamento com a intimação. Classificou a ação contra ele como "Inversão de valores": "Quando o correto é errado e o errado torna-se correto".
Coronel Prola compartilhou no Instagram que é investigado pela Corregedoria da PM
Reprodução/Instagram
Aposentado, ex-comandante-geral da PM e secretário de Denarium
Edison Prola é coronel aposentado desde 2015. Em 2017, foi comandante-geral da PM do governo Suely Campos. À época, coronéis da PM chegaram a pedir que Prola fosse afastado do cargo por entenderem que militares da reserva não poderiam assumir a mais alta função da polícia.
No governo de Antonio Denarium, Prola foi secretário de Segurança Pública de setembro de 2020 à abril de 2023. Questionado sobre o motivo do rompimento com o atual governador, o coronel da reserva afirmou não saber o motivo de sua exoneração.
"Até hoje não sei o motivo exato. Fui chamado ao Palácio e o governador pediu para eu deixar o cargo, alegando que precisava de um cargo para alocar outra pessoa. Isso foi feito de maneira rápida e sem explicação. Minha exoneração foi publicada poucas horas depois, o que nunca tinha acontecido em seu governo", afirmou Edison Prola.
Além disso, Edison Prola já foi chefe da Casa militar dos governos Ottomar Pinto e José de Anchieta e comandante Geral da Polícia Militar, entre 2013 e 2014.
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