Moradores do prédio que desabou em Jaboatão perceberam estrutura cedendo dias antes, com rachaduras e portas sem abrir

Prédio no bairro de Piedade, no Grande Recife, desabou parcialmente na manhã da terça-feira (6). Não houve vítimas - Defesa Civil havia interditado a construção dois dias antes. Moradores do edifício Kátia Melo perceberam sinais falhas na estrutura antes de prédio cair
Os moradores do edifício Kátia Melo, que desabou em Jaboatão dos Guararapes na terça-feira (6), perceberam sinais de falhas na estrutura do prédio, que parecia estar "cedendo", com rachaduras, além de portas e janelas emperrando de repente (veja vídeo acima). O desabamento da construção não teve vítimas, pois, dois dias antes, a Defesa Civil realizou a interdição e os moradores saíram voluntariamente do local.
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Residentes do edifício relataram à TV Globo que perceberam que a estrutura estava cedendo porque tinham dificuldades para abrir portas e grades. "No sábado, começou a porta encostando no chão e ficou sem abrir. Meu vizinho consertou, mas, no domingo, a porta não abria mais de novo. Aí eu me desesperei", relatou Alneide, moradora do segundo andar do edifício Kátia Melo.
Sua vizinha, Neuza Sobreira, fez relato semelhante:
"Faz uma semana que notamos rachaduras, no térreo tinha mais, no chão e na parede interna do prédio. Ontem (5), minhas portas não estavam mais abrindo, tínhamos que abrir no soco mesmo".
Por precisar sair rápido do imóvel, Neuza não conseguiu fazer a mudança completa e deixou para trás mobílias do quarto e utensílios de cozinha.
Edifício Kátia Melo, que desabou em Jaboatão dos Guararapes
Chico Bezerra/Divulgação
A edificação não desabou por completo e a parte remanescente oferece riscos para outras construções da vizinhança. Por precaução, a região foi interditada pela Defesa Civil e avaliações na estrutura serão feitas.
Por causa da interdição, moradores de casas e prédios vizinhos precisaram deixar suas residências temporariamente. É o caso da comerciante Katarina Pimentel, que está sendo acolhida na casa de familiares:
"Minha mãe é acamada por causa de um AVC. Na hora que aconteceu o desabamento, o susto foi que o prédio tinha caído por cima dela. Então imediatamente tiramos ela da casa. E agora estamos aguardando para que algo seja feito o mais rápido possível, porque tudo nessa casa é feito e adaptado para ela, e tivemos que desocupar", lembrou.
Prédio desabou após interdição da Defesa Civil
Câmera de segurança flagra momento em que prédio desabou no Grande Recife
Às 10h51 da terça-feira (6), parte da estrutura do edifício Kátia Melo veio abaixo (veja vídeo acima). Mais cedo, por volta das 9h20, agentes da Defesa Civil foram ao local para verificar se ainda havia moradores dentro dos apartamentos.
O residencial do tipo "caixão" tinha quatro pavimentos, 16 apartamentos e foi construído há mais de quatro décadas. O prédio fica na Rua Joaquim Marquês de Jesus, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
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Dias antes do acidente, a Defesa Civil emitiu nota informando que o prédio apresentava vários sinais de risco de desabamento, como fissuras, abatimento de piso e indícios de movimentação na estrutura.
A artesã Rosa Alcântara mora em frente ao prédio que desabou. Ela contou ao g1 que levou um susto quando ouviu o barulho do desmoronamento.
"Meu filho estava estudando e eu estava na sala cortando peças. Pensei que fosse uma batida na esquina, como se fosse um caminhão batendo. Quando olhei pela minha janela, só foi poeira alta, cobrindo tudo, aí foi quando nos demos conta de que foi o prédio que desabou", afirmou.
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Residentes do edifício relataram à TV Globo que perceberam que a estrutura estava cedendo porque tinham dificuldades para abrir portas e grades. "No sábado, começou a porta encostando no chão e ficou sem abrir. Meu vizinho consertou, mas, no domingo, a porta não abria mais de novo. Aí eu me desesperei", relatou Alneide, moradora do segundo andar do edifício Kátia Melo.
Sua vizinha, Neuza Sobreira, fez relato semelhante:
"Faz uma semana que notamos rachaduras, no térreo tinha mais, no chão e na parede interna do prédio. Ontem (5), minhas portas não estavam mais abrindo, tínhamos que abrir no soco mesmo".
Por precisar sair rápido do imóvel, Neuza não conseguiu fazer a mudança completa e deixou para trás mobílias do quarto e utensílios de cozinha.
Edifício Kátia Melo, que desabou em Jaboatão dos Guararapes
Chico Bezerra/Divulgação
A edificação não desabou por completo e a parte remanescente oferece riscos para outras construções da vizinhança. Por precaução, a região foi interditada pela Defesa Civil e avaliações na estrutura serão feitas.
Por causa da interdição, moradores de casas e prédios vizinhos precisaram deixar suas residências temporariamente. É o caso da comerciante Katarina Pimentel, que está sendo acolhida na casa de familiares:
"Minha mãe é acamada por causa de um AVC. Na hora que aconteceu o desabamento, o susto foi que o prédio tinha caído por cima dela. Então imediatamente tiramos ela da casa. E agora estamos aguardando para que algo seja feito o mais rápido possível, porque tudo nessa casa é feito e adaptado para ela, e tivemos que desocupar", lembrou.
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O residencial do tipo "caixão" tinha quatro pavimentos, 16 apartamentos e foi construído há mais de quatro décadas. O prédio fica na Rua Joaquim Marquês de Jesus, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
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A artesã Rosa Alcântara mora em frente ao prédio que desabou. Ela contou ao g1 que levou um susto quando ouviu o barulho do desmoronamento.
"Meu filho estava estudando e eu estava na sala cortando peças. Pensei que fosse uma batida na esquina, como se fosse um caminhão batendo. Quando olhei pela minha janela, só foi poeira alta, cobrindo tudo, aí foi quando nos demos conta de que foi o prédio que desabou", afirmou.
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