Vinho quente e quentão não são a mesma coisa: veja as diferenças, qual engorda menos e qual tem mais álcool

Apesar de essas bebidas terem componentes diferentes, elas são bastante similares. Numa breve comparação nutricional, o vinho quente ganha por uma pequena vantagem. Vinho quente x Quentão: qual dessas bebidas compromete mais a dieta e a saúde?
Festas juninas são a temporada perfeita para curtir sabores típicos que aquecem o corpo e o coração. Entre os destaques do cardápio estão o vinho quente e o quentão. Mas será que dá para aproveitar essas bebidas sem sair da linha, seja na dieta ou no exagero com o álcool?
Abaixo, especialistas comparam calorias, teor alcoólico e até benefícios nutricionais para ajudar você a escolher a melhor opção.
1- Teor alcoólico
Os vinhos tintos têm de 12 a14% de álcool, enquanto a cachaça tem de 38 a 48% de álcool, o que faz do vinho quente uma bebida com teor alcoólico menor que o quentão.
A especialista Giuliana Modenezi, nutricionista no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta que, ao ingerir bebida alcóolica, é importante se alimentar antes, principalmente com proteínas, e beber água entre uma dose e outra, para ter uma melhora na hidratação.
2 - Calorias (quantidade de açúcar)
As receitas de vinho quente têm praticamente a metade da quantidade de açúcar em relação às receitas de quentão. Por isso, o quentão costuma ter o dobro de carboidratos em relação ao vinho quente.
Uma dose de 100 ml de vinho quente tem em torno de 130 a 160 kcal (a depender da adição de açúcares e outras frutas) e em torno de 15 a 18 g de carboidrato.
Uma dose de 100 ml de quentão tem em torno de 170 a 220 kcal e uma porção maior de carboidrato de 18 a 25 g (a depender da quantidade de açúcar adicionado).
3 - Valor nutricional: benefícios adicionais
Em uma breve comparação nutricional, o vinho quente ganha por uma pequena vantagem, porque tem os compostos bioativos do vinho tinto - polifenóis e resveratrol, que são antioxidantes benéficos para a parte de saúde cardiovascular. E a maçã, a laranja e o limão têm fibras, vitamina C e antioxidante (isso se a pessoa consumir a fruta, de fato).
Vinho quente (à esquerda) e quentão (à direita)
Adobe Stock e reprodução gshow
Conclusão
Na disputa entre as duas bebidas típicas, o vinho quente leva uma leve vantagem nutricional. Ele costuma ter menos álcool e menos açúcar, o que significa menos calorias por porção. Além disso, por ser feito com vinho tinto e frutas como maçã e laranja, oferece compostos antioxidantes que podem beneficiar a saúde cardiovascular.
Já o quentão, apesar do sabor marcante e tradição brasileira, tem mais carboidratos e teor alcoólico mais alto por ser feito com cachaça. Mas, como reforçam os nutricionistas, o mais importante é o consumo consciente: com moderação e hidratação, dá para brindar sem culpa.
Curiosidades
A base do vinho quente - vinho tinto aquecido e especiarias, tem origem europeia, especialmente em mercados de inverno e no Natal. No Brasil, a bebida foi adaptada ao clima de inverno mais ameno, com a introdução de ingredientes locais, como açúcar, gengibre e maçã.
Já o quentão, feito à base de cachaça, com gengibre, açúcar, limão ou laranja e especiarias, como cravo e canela, tem origem brasileira, mas também carrega influências europeias, indígenas e africanas.
Confira exemplos de receitas bastante tradicionais para cada uma das duas bebidas consumidas em festa junina no Brasil:
Receita de vinho quente
Ingredientes
1 garrafa de vinho tinto seco (750 ml)
1 xícara de água
1/2 xícara de açúcar (ou a gosto)
1 maçã picada em cubos (com ou sem casca)
1 pau de canela
3 a 5 cravos-da-índia
1 pedaço de casca de laranja ou limão (opcional)
1 dose de cachaça (opcional, para deixar mais forte)
? Modo de preparo
Em uma panela, leve ao fogo a água com o açúcar, o cravo, a canela e a casca de laranja. Deixe ferver por 5 minutos.
Acrescente o vinho e a maçã picada.
Cozinhe em fogo baixo por mais 10 a 15 minutos. Não deixe ferver demais, para o álcool não evaporar completamente.
Se quiser, adicione a cachaça ao final para um toque mais forte.
Sirva quente, de preferência em canecas ou copos térmicos.
Receita de quentão
Ingredientes (versão tradicional com cachaça):
1 xícara (chá) de açúcar
50 g de gengibre fresco fatiado ou ralado
Cascas de 1 laranja
Cascas de 1 limão
5 cravos-da-índia
2 paus de canela
600 ml de água
600 ml de cachaça
Modo de preparo:
Em uma panela, leve ao fogo o açúcar e deixe derreter até começar a formar um caramelo claro.
Adicione o gengibre, as cascas de frutas, o cravo e a canela. Misture bem.
Junte a água e deixe ferver por cerca de 10 a 15 minutos para soltar os aromas.
Por fim, adicione a cachaça e deixe aquecer por mais 5 minutos, sem ferver muito para não evaporar o álcool.
Coe antes de servir, se desejar. Sirva bem quente.
Consumo seguro
É importante destacar que, segundo a OMS, qualquer quantidade de consumo de álcool representa um risco para a saúde, especialmente porque o álcool está associado a mais de 200 doenças e condições de saúde. No entanto, diretrizes de alguns países apontam como valores de ‘baixo risco’ o consumo diário de até:
Mulheres: 45 ml de destilado ou 160 ml (uma taça) de vinho
Homens: 90ml de destilado ou 320 ml (duas taças) de vinho
LEIA TAMBÉM:
Cinco verdades sobre as bebidas alcoólicas para te ajudar a evitar a ressaca
Crepioca x pão francês com ovo: qual é mais saudável no café da manhã?
De quanta proteína e fibra por dia você precisa? Entenda o cálculo que ajuda a ter refeições que 'matam' a fome
O que acontece com o corpo quando paramos de comer açúcar?
Especialista alerta para os riscos do excesso de bebida alcoólica
Festas juninas são a temporada perfeita para curtir sabores típicos que aquecem o corpo e o coração. Entre os destaques do cardápio estão o vinho quente e o quentão. Mas será que dá para aproveitar essas bebidas sem sair da linha, seja na dieta ou no exagero com o álcool?
Abaixo, especialistas comparam calorias, teor alcoólico e até benefícios nutricionais para ajudar você a escolher a melhor opção.
1- Teor alcoólico
Os vinhos tintos têm de 12 a14% de álcool, enquanto a cachaça tem de 38 a 48% de álcool, o que faz do vinho quente uma bebida com teor alcoólico menor que o quentão.
A especialista Giuliana Modenezi, nutricionista no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta que, ao ingerir bebida alcóolica, é importante se alimentar antes, principalmente com proteínas, e beber água entre uma dose e outra, para ter uma melhora na hidratação.
2 - Calorias (quantidade de açúcar)
As receitas de vinho quente têm praticamente a metade da quantidade de açúcar em relação às receitas de quentão. Por isso, o quentão costuma ter o dobro de carboidratos em relação ao vinho quente.
Uma dose de 100 ml de vinho quente tem em torno de 130 a 160 kcal (a depender da adição de açúcares e outras frutas) e em torno de 15 a 18 g de carboidrato.
Uma dose de 100 ml de quentão tem em torno de 170 a 220 kcal e uma porção maior de carboidrato de 18 a 25 g (a depender da quantidade de açúcar adicionado).
3 - Valor nutricional: benefícios adicionais
Em uma breve comparação nutricional, o vinho quente ganha por uma pequena vantagem, porque tem os compostos bioativos do vinho tinto - polifenóis e resveratrol, que são antioxidantes benéficos para a parte de saúde cardiovascular. E a maçã, a laranja e o limão têm fibras, vitamina C e antioxidante (isso se a pessoa consumir a fruta, de fato).
Vinho quente (à esquerda) e quentão (à direita)
Adobe Stock e reprodução gshow
Conclusão
Na disputa entre as duas bebidas típicas, o vinho quente leva uma leve vantagem nutricional. Ele costuma ter menos álcool e menos açúcar, o que significa menos calorias por porção. Além disso, por ser feito com vinho tinto e frutas como maçã e laranja, oferece compostos antioxidantes que podem beneficiar a saúde cardiovascular.
Já o quentão, apesar do sabor marcante e tradição brasileira, tem mais carboidratos e teor alcoólico mais alto por ser feito com cachaça. Mas, como reforçam os nutricionistas, o mais importante é o consumo consciente: com moderação e hidratação, dá para brindar sem culpa.
Curiosidades
A base do vinho quente - vinho tinto aquecido e especiarias, tem origem europeia, especialmente em mercados de inverno e no Natal. No Brasil, a bebida foi adaptada ao clima de inverno mais ameno, com a introdução de ingredientes locais, como açúcar, gengibre e maçã.
Já o quentão, feito à base de cachaça, com gengibre, açúcar, limão ou laranja e especiarias, como cravo e canela, tem origem brasileira, mas também carrega influências europeias, indígenas e africanas.
Confira exemplos de receitas bastante tradicionais para cada uma das duas bebidas consumidas em festa junina no Brasil:
Receita de vinho quente
Ingredientes
1 garrafa de vinho tinto seco (750 ml)
1 xícara de água
1/2 xícara de açúcar (ou a gosto)
1 maçã picada em cubos (com ou sem casca)
1 pau de canela
3 a 5 cravos-da-índia
1 pedaço de casca de laranja ou limão (opcional)
1 dose de cachaça (opcional, para deixar mais forte)
? Modo de preparo
Em uma panela, leve ao fogo a água com o açúcar, o cravo, a canela e a casca de laranja. Deixe ferver por 5 minutos.
Acrescente o vinho e a maçã picada.
Cozinhe em fogo baixo por mais 10 a 15 minutos. Não deixe ferver demais, para o álcool não evaporar completamente.
Se quiser, adicione a cachaça ao final para um toque mais forte.
Sirva quente, de preferência em canecas ou copos térmicos.
Receita de quentão
Ingredientes (versão tradicional com cachaça):
1 xícara (chá) de açúcar
50 g de gengibre fresco fatiado ou ralado
Cascas de 1 laranja
Cascas de 1 limão
5 cravos-da-índia
2 paus de canela
600 ml de água
600 ml de cachaça
Modo de preparo:
Em uma panela, leve ao fogo o açúcar e deixe derreter até começar a formar um caramelo claro.
Adicione o gengibre, as cascas de frutas, o cravo e a canela. Misture bem.
Junte a água e deixe ferver por cerca de 10 a 15 minutos para soltar os aromas.
Por fim, adicione a cachaça e deixe aquecer por mais 5 minutos, sem ferver muito para não evaporar o álcool.
Coe antes de servir, se desejar. Sirva bem quente.
Consumo seguro
É importante destacar que, segundo a OMS, qualquer quantidade de consumo de álcool representa um risco para a saúde, especialmente porque o álcool está associado a mais de 200 doenças e condições de saúde. No entanto, diretrizes de alguns países apontam como valores de ‘baixo risco’ o consumo diário de até:
Mulheres: 45 ml de destilado ou 160 ml (uma taça) de vinho
Homens: 90ml de destilado ou 320 ml (duas taças) de vinho
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